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domingo, 18 de setembro de 2011

Qualidade precária do ensino fundamental e médio do país



Ranking de qualificação de jovens para mercado global põe Brasil em 35º lugar, entre 60 países

Num mercado de trabalho cada vez mais globalizado, os jovens brasileiros estão perdendo a corrida na disputa por uma vaga para estudantes de outros países por causa da qualidade precária do ensino fundamental e médio do país, inclusive nos colégios particulares, revela reportagem publicada na edição deste domingo do GLOBO. Um estudo da consultoria Heidrick & Struggles - uma das maiores do mundo em contratação de executivos - mostra que essa fase dos estudos pode ser um problema para formação de talentos brasileiros para o mercado internacional. O Global Index Talent 2011 (Índice Global de Talentos, em inglês), elaborado pelo consultoria, coloca a qualidade do ensino fundamental brasileiro na 35 posição num ranking de formação de futuros executivos que envolve 60 países. Nesse ranking, o Brasil fica atrás de qualquer país desenvolvido e mesmo de outros emergentes, como Rússia (27), Argentina (30) e Coreia do Sul (33). Para especialistas, os números revelam um entrave para um país que avança em seu papel no mercado global.

Sócio das operações brasileiras da Heidrick & Struggles, Dárcio Crespi, um dos principais caçadores de executivos do país, explica que a qualidade do ensino básico deixa profissionais para trás na competição global.

- Um ensino fundamental fraco se transforma em um ensino médio pobre e um ensino superior sofrível. É como uma bola de neve. Se não existe uma formação boa na base, a pessoa precisa fazer um esforço muito grande para suprir aquelas deficiências nos anos seguintes. E o ensino brasileiro, na média, não ajuda os talentos a se destacarem - afirma Crespi.

O economista Gustavo Ioschpe alerta que a deficiência de ensino não é uma exclusividade das escolas públicas. Para ele, os pais precisam abrir os olhos para a formação de seus filhos em colégios particulares. Ioschpe explica que, na última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alunos das escolas particulares do Rio tiraram nota média de 55,5 pontos numa escala até cem. Isso significa que aprenderam metade das habilidades que poderiam.

- A elite brasileira compara esse resultado com a nota das escolas públicas, que no Rio foi de 39 pontos, e fica satisfeita com essa diferença. Esses pais se enganam, assim, ao pensar que matricular seus filhos em colégios particulares garante a eles uma boa qualificação para o mercado global. Impera uma visão provinciana de só olhar para dentro do Brasil - afirma. Fonte: Globo Online - 17/09/2011 

Comentário: Enquanto isso no Brasil ainda discute a validade do Enem, se o ranking das escolas é válido ou não. Uma coisa ficou comprovada as escolas que fizeram a seleção de seus alunos  através de vestibulinhos ou entrevistas sobressaíram sobre as demais. Os pedagogos  foram tirando as matérias ao longo do tempo da escola, latim, francês, caligrafia,  aritmética, geometria, geografia, etc. A intenção dos pedagogos era aprender brincando. É pintar o sete na escola, nada de esforço, nada de pensar, nada de ler, nada de punição. Como prêmio passar de ano sem fazer esforço.  E depois vão estudar na Bolívia, Argentina, Cuba, etc.

Como diz um adolescente dessa nova escola brasileira dos pedagogos, “herrar é umano”.

Pergunta a um aluno do ensino médio:Quanto vale uma dúzia?O que é um plano inclinado? O que é um ângulo reto?  O que é um cilindro?

"Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinho, leões, ursos, etc." ou O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas

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