A busca pelas vítimas no WTC durou anos e foi encerrada sem que houvesse de fato terminado. Oficialmente, o número de pessoas mortas nas Torres Gêmeas (incluindo aí os passageiros dos dois aviões, os ocupantes das duas torres e os bombeiros, policiais e socorristas colhidos pelos desabamentos) é de 2.752. Esse é, inclusive, o número com que trabalham os construtores do memorial a ser instalado no Ground Zero. Até hoje, contudo, parte das vítimas não teve seus restos identificados, mesmo com o uso de avançadas técnicas de DNA.
Na verdade, o que se retiraram dos escombros não eram mais corpos, e sim restos mortais esmagados debaixo de 1,5 milhão de toneladas de destroços. Do número total de vítimas, apenas 293 tiveram seus corpos encontrados intactos, e desses, só 12 estavam em condições de serem identificados visualmente. Todos os demais tiveram de ser recolhidos e submetidos a exames de DNA e, quando possível, de arcada dentária. Ao todo, mais de 21,8 mil pedaços de ossos, cartilagem, órgãos e pele foram compilados, e a investigação forense terminou no início de 2005, com a identificação de 1,6 mil vítimas. Em 2006, as buscas foram retomadas, desta vez ampliando o foco para cinco outras construções nas proximidades do WTC e quatro estações subterrâneas de metrô (no total, 25 prédios foram destruídos ou danificados em Manhattan). Em 2010, foram encontrados restos de 72 corpos em uma área abaixo da West Street. Até agora, ainda não foram identificados os restos de 41% dos desaparecidos nas torres.
Caçada a Osama Bin Laden já custou US$ 1,2 trilhão
A perseguição empreendida pelo então presidente americano George W. Bush começou menos de um mês após os atentados, com a invasão do Afeganistão – e em 2003 estendida ao Iraque. No Afeganistão, os americanos conseguiram tirar o Talibã do poder, mas sem capturar Osama Bin Laden nem desbaratar a Al Qaeda. No Iraque, o que Bush conseguiu foi derrubar, a um só tempo, o ditador Saddam Hussein (enforcado por autoridades iraquianas em 2006) e o apoio da comunidade internacional – o país asiático foi atacado sob alegação falsa de que teria armas de destruição de massa (o real motivo estaria ligado aos interesses das corporações do petróleo e da indústria bélica).
Somadas, as duas guerras já mataram 6 mil soldados americanos e custaram US$ 1,2 trilhão aos cofres públicos.
No dia 1º de maio de 2011, o presidente Barack Obama anunciou a morte de Bin Laden por militares americanos em operação no Paquistão. Seu corpo foi jogado ao mar, para não ser chamariz de um eventual ponto de peregrinação.
Muitos bombeiros ainda hoje enfrentam efeitos do atentado
Dentre os 441 socorristas mortos no WTC, estavam 343 integrantes do Corpo de Bombeiros de Nova York, vitimados pela queda dos edifícios. A tragédia gravou a imagem dos bombeiros na psique pública, tornando os soldados do fogo os super-heróis da vida real em uma América traumatizada.
Falhas fatais - As equipes receberam instruções conflitantes e, mesmo após a queda da Torre Sul, os bombeiros da Norte permaneceram avançando rumo ao fogo. Como as escadarias não tinham janelas, o sinal de rádio era instável. Os que entraram na Torre Norte souberam que um avião atingira o outro prédio.
No início deste mês, foram divulgados os resultados do primeiro exame sobre a incidência de câncer em bombeiros expostos à fumaça e à poeira tóxica no World Trade Center. Eles enfrentam um risco 19% maior de terem algum tipo de câncer do que seus colegas que não foram expostos. Fonte: Diário Catarinense - 11 de setembro de 2011
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