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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PTnov, Lulanov e Camaradas

Caetano Veloso volta a polemizar com Lula
Caetano Veloso volta ao Rio com seu show "Zii e Zie", nesta sexta-feira e sábado, no Vivo Rio, marcado pela polêmica declaração sobre a falta de formação intelectual do presidente Lula . O artista, que desde então passou a ser hostilizado por alguns segmentos petistas, alega que apenas reafirmou o óbvio, que sempre foi usado até para enaltecer a trajetória de Lula, e reclama da posição, para ele antidemocrática, dos que rejeitam qualquer tipo de crítica à figura do presidente.
As críticas não o incomodam?
CAETANO: Eu não me incomodo, por exemplo, que esteja todo mundo me xingando porque eu disse que Lula fala como um analfabeto, como se fosse uma novidade. Não me incomodo que um monte de gente esteja me xingando, porque eu não quero a aprovação de todo mundo. Eu acho que querer a aprovação de todo mundo é péssimo. Isso é um problema. Eu acho ruim, no Brasil hoje, ninguém poder dizer nenhuma palavra que pareça ser antipática, crítica ou hostil a Lula. 
Por que não pode? É muito ruim, isso. Isso é um projeto que aconteceu na União Soviética, com Stálin, na China, com Mao Tsé-Tung, acontece ainda em Cuba, com Fidel. Não se pode dizer, só se pode adular o líder. Isso para mim é o que há de pior. Nesse ponto, eu nem me incomodo de o jornal ter distorcido o que eu disse, botando, na primeira página, como se eu tivesse querido agredir o Lula e compará-lo com Marina. 
Eu estava comparando Marina com Lula e com Obama. Como Lula, ela é de origem humilde etc; como Obama - e diferentemente de Lula -, ela escreve bem, fala bem. Lula, de fato, usa metáforas cafonas, linguagem grosseira e erra a gramática do português, a norma culta. Todo mundo sabe que é assim. Os linguistas aplaudem, o povo acha bom, eu também acho bom, eu votei em Lula chorando, para se eleger - não para se reeleger. Eu chorei dentro da cabine. Chorei de emoção. Pode ser que eu chore quando vir esse filme, porque eu chorei vendo "2 filhos de Francisco" e possivelmente chorarei vendo "Lula, o filho do Brasil". Mas talvez não chore tanto quanto chorei no dia em que votei em Lula para presidente.
Fonte: Globo Online - 26/11/2009 
Comentário: A esquerda brasileira e o PT não admite o  pluralismo democrático. Eles preferem o totalitarismo que funciona,  com um  ícone que é o presidente da república.
O totalitarismo busca o elogio a períodos históricos “gloriosos”, busca  incutir a idéia de que sua ação política procura tempo de glórias e conquistas. Para legitimar tal visão entre os cidadãos, é costume controlar os meios de comunicação para propagandear suas idéias (veja a estratégia do PT para controlar o Confecom).
O patrulhamento ideológico é um sentimento semelhante à xenofobia, de hostilidade e aversão dirigidas a pessoas e coisas que possam vir a ser consideradas opositoras de determinadas idéias preconcebidas. É o policiamento do pensamento e das idéias. E contra a liberdade de expressão.
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