segunda-feira, 28 de novembro de 2022
domingo, 27 de novembro de 2022
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Uso de máscara volta a ser obrigatório no transporte público de SP
O uso de máscara no
transporte público volta a ser obrigatório a partir deste sábado (26) na
capital paulista. A decisão foi tomada com base na análise técnica do Conselho
Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde
para prevenir o avanço dos casos de covid-19. O governo estadual está
recomendando que a medida seja adotada por todos os municípios do estado, além
de alertar a população para que todos completem o ciclo vacinal, importante
para garantir maior proteção contra o coronavírus e amenizar os efeitos do
vírus.
Para reforçar a medida e
conscientizar a população sobre os cuidados de prevenção e combate à
disseminação do coronavírus, a prefeitura da capital paulista começou na
segunda-feira (21) a distribuir de máscaras nos 32 terminais de ônibus da
cidade, das 7h às 10h. A ação continua na próxima semana. Até o momento foram
distribuídas mais de 350 mil máscaras.
Em seis terminais (Santo
Amaro, Vila Nova Cachoeirinha, Sacomã, Parque D. Pedro, Itaquera e Pinheiros)
ocorre também no mesmo horário a vacinação contra a covid-19 para a população
acima de 3 anos de idade. Até esta quinta-feira (24), foram aplicadas 3.715
doses nesses locais.
A vacinação ainda está
disponível em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) e assistências médicas
Ambulatoriais Integradas (AMA/UBS) de segunda-feira a sexta-feira, e, aos
sábados, nas AMA/UBS Integradas, das 7h às 19h. Os endereços das unidades podem
ser consultados no Busca Saúde na pagina da prefeitura.
Segundo nota do Conselho
Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde
do dia 23, as internações por covid-19 em leitos de enfermaria e UTI cresceram
156% e 97,5% respectivamente nos últimos 14 dias, chegando a uma média diária
de mais de 400 novas internações.
“A velocidade de aumento de
internações [5% ao dia para pacientes em UTI e 7% por dia para pacientes em
enfermarias] e taxas de ocupação de leitos de UTI [44% no estado de São Paulo e
59% na região metropolitana de São Paulo] é acentuada e começa a pressionar os
sistemas de saúde público e privado”, diz nota do conselho.
De acordo com o conselho,
apesar do patamar alto na região metropolitana de São Paulo, observa-se aumento
também nas regiões do interior e litoral do estado, inclusive com profissionais
da saúde sendo afastados do trabalho por serem infectados com a covid-19.
O conselho alerta ainda para
a circulação de diversas subvariantes da variante Ômicron, ainda com
predominância da subvariante BA.5 e crescimento progressivo de casos
relacionados à subvariante BQ1.
“As internações referem-se
principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades ou
imunodeprimidos, mais vulneráveis a descompensações e complicações relacionadas
à infecção pelo Sars-Cov-2, o que permite prever aumento de óbitos nas próximas
semanas”, informa o conselho.
Segundo levantamento do conselho,
há pelo menos 10 milhões de adultos que não tomaram a primeira dose de reforço
e 7 milhões sem a segunda dose de reforço, e há a necessidade de aumentar a
cobertura vacinal de crianças e adolescentes. Fonte: Agência Brasil - São Paulo- Publicado em 25/11/2022 - 11:12
China registra 31.4 mil casos de covid e bate recorde na pandemia
Apesar da política de "covid zero", país tem mais de 31 mil infecções em 24 horas, número mais alto desde o início da pandemia. Milhões estão em isolamento. Autoridades decretam "guerra de aniquilação'' contra o vírus.
As autoridades chinesas
relataram nesta quinta-feira (24/11) um recorde de infecções pelo coronavírus.
Foram 31.444 novos casos em 24 horas. Este é o número diário mais alto
registrado no país desde o início da pandemia, há quase três anos. Mas em
comparação com cifras de outras nações e a grande população de 1,4 bilhão de
pessoas, o número é relativamente pequeno.
COVID ZERO
No entanto, o Estado chinês
segue uma estrita política de "covid zero" desde o surto em Wuhan,
surgido no início de 2020. Assim, onde quer que o vírus apareça, medidas duras
são tomadas: rastreamento de contatos, isolamento forçado em alojamentos
centrais, fechamento de escritórios e lojas, restrições de saída em cidades com
mais de um milhão de habitantes, proibições de viagens.
Atualmente, milhões de
chineses são afetados por tais medidas. Isso inclui a população na metrópole
econômica de Cantão, no sul, e na capital, Pequim.
De acordo com virologistas, o
fato de os números terem subido em todo país de forma tão acentuada
recentemente se deve principalmente a novas variantes de ômicron que são
altamente contagiosas.
CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS
A economia está sendo afetada
severamente com os recorrentes lockdowns. A meta de crescimento de 5,5%
prevista pela liderança do regime chinês para este ano provavelmente ficará
distante de ser atingida.
Além disso, as duras medidas
restritivas e os constantes testes em massa causam irritação em parte da
população.
Não há estratégia de saída da
estratégia "zero covid". Milhões de idosos não estão completamente
vacinados. Há temores de que o sistema de saúde entre em colapso se o vírus se
espalhar descontroladamente.
Moradores de oito distritos
de Zhengzhou, lar de 6,6 milhões pessoas, foram instruídos a ficar em casa por
cinco dias a partir desta quinta-feira, só podendo sair para comprar comida ou
receber tratamento médico. Testes diários em massa foram ordenados no que o
governo da cidade chamou de "guerra de aniquilação'' contra o vírus.
O número de casos diários tem
aumentado constantemente no país. Nesta semana, autoridades relataram as
primeiras mortes por covid-19 na China em seis meses, elevando o total de
óbitos para 5.232 desde o início da pandemia.
BLOQUEIOS E TESTES EM MASSA
Cantão suspendeu na
segunda-feira o acesso ao distrito de Baiyun, de 3,7 milhões de residentes,
enquanto habitantes de algumas áreas de Shijiazhuang, uma cidade de 11 milhões
de pessoas a sudoeste de Pequim, foram instruídos a ficar casa enquanto testes
em massa são realizados.
Pequim abriu um hospital em
um centro de exposições. A administração da capital chinesa suspendeu acesso à
Universidade de Estudos Internacionais de Pequim após registrar um caso de contágio.
Alguns shoppings e prédios de escritórios foram fechados, e o acesso foi
bloqueado para alguns conjuntos de apartamentos.
Embora as fronteiras da China
permaneçam praticamente fechadas, o governo afirma que tem "otimizado e
facilitado o processo de saída e entrada de executivos e pessoal especializado
de empresas multinacionais e empresas estrangeiras e seus familiares na
China". Fonte: Deutsche Welle – 24.11.2022
Comentário: COVID-19 na China
Casos Confirmados:297.516
Óbitos: 5.232
Recuperados: 265.471
Casos ativos: 26.813
Fonte: Worldometer - Last
updated: November 24, 2022, 19:35 GMT
População: Em 2021, 1,41 bilhão conforme dados de National Bureau of Statistics of China in January 2022,