quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Coronavírus: Disseminação global da Ômicron leva a novos lockdowns

Muitos países estão em alerta a poucos dias das comemorações do Natal e do Ano-Novo, agora que a crise de saúde mais recente também impõe um fardo aos mercados financeiros, que temem o impacto na recuperação econômica global.

As infecções pela Ômicron estão se multiplicando rapidamente na Europa, nos Estados Unidos (EUA) e na Ásia, inclusive no Japão, onde um único foco em uma base militar chega a no mínimo 180 casos.

O ministro de Reação à Covid-19 da Nova Zelândia, Chris Hipkins, disse que seu país, que adotou algumas das medidas mais duras do mundo contra o vírus, está adiando o início de uma reabertura escalonada da fronteira em planejamento até o fim de fevereiro.

O governo havia dito que as viagens livres de quarentena recomeçariam até meados de janeiro para cidadãos neozelandeses e moradores da Austrália, um cronograma que teria permitido viagens durante o pico das férias de verão, e a partir de abril para turistas estrangeiros.

"Não há dúvida de que é decepcionante e atrapalhará muitos planos de férias, mas é importante delinear essas mudanças claramente hoje, para que as pessoas tenham tempo de analisar esses planos", disse Hipkins em entrevista coletiva.

Na Índia, o ministro-chefe de Nova Délhi, Arvind Kejriwal, pediu aos cidadãos que usem máscaras e apelou para que o governo federal libere doses de vacinas de reforço, agora que o país relatou 200 casos da variante em 12 estados.

Em Singapura, o Ministério da Saúde está realizando exames para determinar se a Ômicron está por trás de um possível foco de casos em uma academia de ginástica e alertou que mais casos são prováveis.

Nos EUA, autoridades disseram nessa segunda-feira que a variante cobrou a vida de um homem não vacinado do Texas, depois de se tornar a linhagem predominante no país. Filas para exames de covid-19 davam voltas no quarteirão em Nova York, Washington D.C. e outras cidades dos EUA no fim de semana, já que as pessoas estavam ansiosas para saber se estão infectadas antes de comemorar as festas com os familiares.

Israel acrescentou os EUA à sua lista de "exclusão aérea", citando preocupações com a variante. O Kuwait disse que exigirá que passageiros de chegada recebam uma vacina de reforço se mais de nove meses tiverem transcorrido desde a segunda dose da vacina.

A Coreia do Sul, Holanda, Alemanha e Irlanda estão entre os países que reimpuseram lockdowns parciais ou totais ou outras medidas de distanciamento social nos últimos dias. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 21/12/2021

Coronavírus: Situação do Brasil até 20 de dezembro de 2021

 

domingo, 19 de dezembro de 2021

Coronavírus: Ômicron força países europeus a se fecharem novamente

Holanda decreta novo lockdown, Dinamarca fecha locais de aglomerações, e Reino Unido já trata como inevitável retomar restrições de movimentação.

A rápida propagação da variante ômicron começou neste fim de semana a levar países europeus a retomarem restrições de movimentação.

Apenas poucas semanas após ter sido descoberta, a cepa já é dominante em algumas regiões da Europa e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de infecções está dobrando no intervalo de menos de dois dias.

HOLANDA: No sábado (18/02), o governo da Holanda declarou lockdown. Todas as atividades não essenciais serão interrompidas até 14 de janeiro. 

REINO UNIDO: O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse neste domingo que considera a imposição de novas restrições inevitável, uma vez que o sistema de saúde britânico está à beira do colapso.

O Reino Unido já tem 25 mil casos da variante. No país, escolas anteciparam o feriado de fim de ano, e restaurantes e bares estão deixando de funcionar ou restringindo seus horários por conta própria. 

DINAMARCA: Também devido à rápida disseminação da variante, a Dinamarca restringiu novamente grandes partes da vida pública. Teatros, cinemas, zoológicos, parques de diversões e instalações esportivas estão fechadas desde a manhã de domingo. Os restaurantes só estão autorizados a permanecer abertos até as 23 horas. DINAMARCA: O  número de casos disparou nas últimas semanas – só na sexta-feira, o país teve 12 mil novas infecções, um quinto delas de ômicron.

ESPANHA: O governo da Espanha convocou uma reunião com os líderes de todas as regiões do país, para discutir medidas coordenadas que contenham a sexta onda de contágio da covid-19 no território espanhol.

ALEMANHA: O ministro alemão da Saúde, Karl Lauterbach, alertou contra uma "quinta onda maciça" de infecções pelo coronavírus, devido à rápida disseminação da variante ômicron. "A Alemanha deve se preparar para um desafio que ainda não tivemos nesta forma", disse Lauterbach na sexta-feira (17/12).

VARIANTE ESTÁ EM QUASE 90 PAÍSES: A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou no sábado (18/12) que a variante ômicron do novo coronavírus já está presente em quase 90 países e que se espalha mais rápido que a delta: o número casos está dobrando no intervalo de entre 1,5 e 3 dias.

A ômicron está se espalhando rapidamente também em países com altos níveis de imunização entre a população. Mas, segundo a OMS, ainda não está claro se isso se deve à capacidade do vírus de escapar da imunidade, a seu inerente aumento de transmissibilidade ou uma combinação de ambos.

A OMS designou a ômicron como uma variante de preocupação em 26 de novembro, logo após ter sido detectada pela primeira vez, e ainda há muitas questões em abeto sobre ela, incluindo a gravidade da covid-19 gerada.

"Ainda há dados limitados sobre a gravidade clínica da ômicron", disse a OMS. "São necessários mais dados para entender o perfil de gravidade e como a gravidade é impactada pela vacinação ou pela imunidade pré-existente".

"Ainda há poucos dados disponíveis, e nenhuma evidência revisada por pares (científicos), sobre a eficácia da vacina ou a eficácia até o momento para a ômicron".

A OMS advertiu que, com os casos aumentando tão rapidamente, os hospitais podem ficar sobrecarregados. Fonte: Deutsche Welle – 19.12.2021

Coronavírus: Holanda inicia lockdown contra variante Ômicron.

Com o comércio de rua fechado na Holanda, os planos dos consumidores para o Natal foram por água abaixo após o país iniciar, neste domingo (19), um bloqueio com o objetivo de limitar um aumento de casos de covid-19 por causa da variante Ômicron.

O primeiro-ministro, Mark Rutte, anunciou o lockdown repentino na noite de sábado (18), ordenando o fechamento de todas as lojas, exceto as essenciais, bem como restaurantes, cabeleireiros, academias, museus e outros locais públicos, a partir deste domingo até, pelo menos, 14 de janeiro.

A notícia foi um choque para muitos holandeses, que se preparavam para o período de Natal e Ano Novo. Muitas pessoas correram às lojas no sábado, em meio a rumores publicados na imprensa sobre o lockdown, para comprarem presentes e comida, além de cortar o cabelo na última hora.

Os trabalhadores do setor hoteleiro exigiram compensação pela perda de renda na temporada de férias, ao mesmo tempo, donos de academias enfatizaram a importância dos exercícios durante uma crise sanitária.

"Fechar todos os bares e restaurantes em um mês tão importante é incrivelmente doloroso e dramático. Precisamos de compensação e uma estratégia de saída", disse a Associação Holandesa de Serviços de Hotelaria.

Todas as escolas encerrarão as atividades uma semana antes do feriado de Natal, na segunda-feira, e devem permanecer fechadas até 9 de janeiro, e a recomendação é que as famílias recebam até dois visitantes, assim como as confraternizações.

As infecções por coronavírus na Holanda caíram a níveis recordes nas últimas semanas, após a adoção de um lockdown noturno no final do mês passado. No entanto, os casos envolvendo a variante Ômicron aumentaram rapidamente desde o início de dezembro e espera-se que a cepa se torne dominante antes do final do ano.

Isso representará um grande problema para os hospitais, que vêm cancelando o atendimento regular há semanas, na tentativa de evitar a falta de leitos devido ao alto número de pacientes com covid-19 em suas enfermarias.

O governo disse no sábado que vai acelerar a aplicação de doses de reforço da vacina, após um início lento da campanha, e até o final do mês, pretende fornecer doses extras para todos acima de 60 anos.

Embora mais de 85% da população adulta holandesa esteja vacinada, menos de 9% dos adultos receberam até agora a dose de reforço, uma das taxas mais baixas da Europa. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 19/12/2021

Coronavírus: Situação do Brasil até 18 de dezembro de 2021


sábado, 18 de dezembro de 2021

Coronavírus: Reino Unido tem 3º recorde seguido de casos em 24h

 Pelo terceiro dia consecutivo, o Reino Unido registrou na sexta-feira (17) um recorde absoluto de infecções de Covid-19, com mais 93.045 novos casos e 111 mortes nas últimas 24 horas.

Segundo dados das autoridades sanitárias britânicas, as infecções diárias de Ômicron quase dobraram, chegando a 3.201 contágios. Ao todo, o país contabiliza 14.909 contaminações pela nova variante do coronavírus Sars-CoV-2.

De acordo com a líder da autoridade médica da Inglaterra, Chris Whitty, os dados elevados da emergência sanitária estão colocando pressão no sistema de saúde que sofre com funcionários doentes.

O Reino Unido é um dos mais afetados pela pandemia em todo o mundo, com 147.048 vítimas, e tem enfrentado um aumento na curva epidemiológica. Por conta da alta nos números, o governo britânico anunciou novas medidas restritivas para evitar a propagação do vírus, principalmente durante as festividades de fim de ano.

O primeiro-ministro Boris Johnson pediu para a população reduzir os contatos sociais e familiares nos próximos dias. Inclusive, o tradicional almoço de Natal com a realeza britânica foi cancelado pela rainha Elizabeth II. Fonte: Ansa Brasil - 15:43, 17 Dez 2021  

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Coronavírus: Ômicron propaga-se pelo mundo em ritmo sem precedentes, alerta OMS

 A nova variante do coronavírus, a Ômicron, já está presente em 77 países e a alastrar-se a um ritmo sem precedentes. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Vários países começam a adotar medidas mais restritivas para conter o aumento de infecções.

CENTRO EUROPEU: O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) considerou hoje que a Ômicron, nova variante do vírus SARS-CoV-2, representa risco "muito elevado" e exige medidas "urgentes e fortes", de modo a proteger os sistemas de saúde.

Numa avaliação de risco atualizada e divulgada nesta quarta-feira, o ECDC diz que a Ômicron deverá suceder a Delta como a variante dominante na União Europeia (UE) no início de 2022. Já se assiste à transmissão comunitária dentro da Europa, e os dados preliminares disponíveis não descartam "uma redução significativa da eficácia das vacinas" contra essa estirpe.

Desse modo, e porque os países da UE ainda enfrentam o impacto severo da variante Delta, "um novo aumento das hospitalizações poderá rapidamente sobrecarregar os sistemas de saúde".

"Com base nas provas limitadas atualmente disponíveis, e dado o elevado nível de incerteza, o nível global de risco para a saúde pública, associado à emergência e propagação da Ômicron, é avaliado como muito elevado", diz o centro europeu, que recomenda uma "ação urgente e forte" para reduzir a transmissão do vírus, "a fim de aliviar a já pesada carga sobre os sistemas de saúde e proteger os mais vulneráveis nos próximos meses".

Segundo o ECDC, é necessária "a rápida reintrodução e o reforço das intervenções não farmacêuticas" para reduzir a transmissão da Delta e retardar a propagação da Ômicron, mantendo sob controle a carga sobre os cuidados de saúde. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 15/12/2021 - 13:00 Por RTP - Genebra e Estocolmo, RTP - Rádio e Televisão de Portugal