domingo, 12 de dezembro de 2021
sábado, 11 de dezembro de 2021
Ataque cibernético aos sistemas do Ministério da Saúde
O site do Ministério da Saúde
e a página e o aplicativo do ConecteSUS, que fornece o Certificado Nacional de
Vacinação Covid-19, foram invadidos por hackers. A página do ministério já
voltou a funcionar, mas ainda não é possível acessar os dados sobre a vacina
contra covid-19, fornecidos pelo ConecteSUS.
Também foi afetado o e-SUS Notifica, que recebe notificações dos estados e municípios sobre a síndrome gripal suspeita e confirmada de covid-19. Outro sistema afetado foi do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). Fonte: Agência Brasil - Brasília - Publicado em 10/12/2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Coronavírus: Casos aumentam 255% na África do Sul
Quinze dias após a
Organização Mundial da Saúde (OMS) ser notificada sobre a descoberta da
variante Ômicron, o número de novos casos de Covid-19 registrados na última
semana na África do Sul aumentou 255%.
A informação foi divulgada
nesta quinta-feira (9) pelo braço regional da OMS, que afirmou que entre as
infecções há casos provocados pelas variantes Delta e Ômicron.
Um estudo da principal
instituição privada de saúde do território, a Netcare, citado pelo "The
Guardian", também confirmou os dados e revelou que menos de um terço dos
pacientes hospitalizados após uma infecção pela Ômicron está em estado grave,
em comparação com mais de dois terços registrados nas ondas anteriores do
vírus.
"A principal observação
que fizemos nas últimas duas semanas é que a maioria dos pacientes nas
enfermarias de Covid não depende de oxigênio", afirmou o médico Fareed
Abdullah, do Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul.
As autoridades sanitárias
explicam que não há um crescimento paralelo de doentes gravemente enfermos, o
que faz aumentar as evidências científicas de que a Ômicron causa sintomas
"mais leves" do que outras cepas.
De acordo com a OMS, os
primeiros sinais que emergem do continente são mistos: se a variante parece ter
ao menos algum grau de escape vacinal e maior transmissibilidade, também
aparenta causar quadros mais leves da doença.
Até o momento, segundo a
Organização Mundial de Saúde, pelo menos 46% dos casos mundiais de Ômicron
foram registrados na África. Em um mês, entre 8 de novembro e 8 de dezembro, a
média móvel sul-africana disparou de 264 casos diários para 13,5 mil. A
tendência é que haja uma nova alta nesta semana.
Para conter a disseminação da variante, diversas nações impuseram restrições contra viajantes da África meridional, apesar de a OMS já ter criticado essa medida. Fonte: Ansa Brasil - 09 Dez 2021
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
Coronavírus: Ômicron chega a 57 países e hospitalizações devem subir
A variante Ômicron já foi notificada em 57 países, e o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar provavelmente aumentará à medida que ela se dissemina, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (8).
Em seu relatório
epidemiológico semanal, a OMS disse que mais dados são necessários para avaliar
a gravidade da doença causada pela Ômicron e se suas mutações podem reduzir a
proteção da imunidade induzida pelas vacinas.
"Mesmo que a gravidade
seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se
esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que
ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento
na incidência de mortes", afirmou a agência.
No dia 26 de novembro, a OMS
declarou a Ômicron, detectada primeiramente no sul da África, como uma
"variante preocupante". Trata-se da quinta variante da SARS-CoV-2 a
receber essa designação.
O número de casos de covid-19
relatados na África do Sul dobrou na semana encerrada em 5 de novembro, quando
passou de 62 mil. Aumentos de incidência "muito grandes" são vistos
na Suazilândia, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Lesoto, informou a organização.
A disseminação da Ômicron,
somada ao aumento dos exames e às taxas baixas de vacinação, pode ter
desempenhado um papel, acrescentou a OMS.
"Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural", disse a OMS sobre o risco de infecção. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 08/12/2021