sábado, 18 de setembro de 2021

China supera marca de 1 bilhão de vacinados contra Covid

 O governo da China anunciou na  quinta-feira (16) que mais de 1 bilhão de pessoas já foi vacinada com duas doses contra a Covid-19, o que representa mais de 70% da sua população totalmente imunizada.

O país mais populoso do mundo tem 1,4 bilhão de habitantes e já aplicou 2,16 bilhões de doses de vacinas até o momento, segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Saúde, Mi Feng.

A China foi o primeiro país a ser afetado pela pandemia do novo coronavírus, no fim de 2019, e também o primeiro a conseguir controlar a emergência sanitária. A nação utiliza os imunizantes dos laboratórios Sinovac (CoronaVac) e Sinopharm.

"A China levou 25 dias para passar de 100 milhões de doses para 200 milhões de doses, 16 dias para aumentar de 200 milhões para 300 milhões e seis dias de 800 milhões para 900 milhões", relatou a Xinhua.

Desde que o vírus surgiu, o país adotou uma estratégia de tolerância zero contra a infecção e impôs severos lockdown e testagem em massa. Agora, mantém um controle intenso para conter pequenos focos da pandemia, mesmo com os números em níveis muito baixos.

O sistema de rastreamento através de aplicativos continua a funcionar para notificar todas as pessoas que entraram em contato com infectados, bem como as ordens de confinamento são impostas de maneira imediata em locais de surtos.

Apesar disso, focos esporádicos e limitados de contaminações ainda são registrados, como ocorreu nos últimos dias na província de Fujian, com quase 50 casos diários de Covid-19.  Fonte: Ansa Brasil - 17:40, 16 Set 2021

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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Doença “urina preta” pode estar relacionada a consumo de frutos do mar

 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma nota na qual alerta sobre uma possível relação entre os casos de doença de Half, conhecida como “urina preta”, observados este ano no Brasil, e o consumo de peixes, mariscos e crustáceos sem o selo dos órgãos de inspeção oficiais.

De acordo com a pasta, todos os casos notificados e em investigação estão sendo acompanhados por epidemiologistas do Ministério da Saúde, em cooperação com os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

A doença de Haff apresenta como sintomas rigidez muscular frequentemente associada ao aparecimento de urina escura, que resulta de insuficiência renal. Ela se constitui em um tipo de rabdomiólise, nome dado para designar uma síndrome que gera a destruição de fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro das fibras - como eletrólitos, mioglobinas e proteínas - no sangue.

O nome foi dado em razão da descoberta da doença em um lago chamado Frisches Haff, na região de Koningsberg em 1924. O território, à beira do Mar Báltico, pertencia à Alemanha, mas foi incorporado à Rússia posteriormente, constituindo um enclave entre a Polônia e a Lituânia.

A nota do Mapa informa que os primeiros sinais e sintomas podem se manifestar nas 24 horas após o consumo de peixe cozido, lagostim e outros frutos do mar contaminados. “A enfermidade é considerada emergente e, por ter origem desconhecida, enquadra-se como evento de saúde pública (ESP), sendo considerada de notificação compulsória”, diz a nota.

Ainda segundo o ministério, os primeiros casos de doença de Half registrados no Brasil foram em 2008, com origem em espécies de água doce como o Pacu (Mylossoma spp), tambaqui (Colossoma macropomum) e pirapitinga (Piaractus brachypomus), bem como em peixes de água salgada, como a arabaiana/olho-de-boi (Seriola spp) e badejo (Mycteroperca spp).

Foram também registrados casos em 2016 e, agora, em 2021. Diante da situação, o Mapa está orientando a população a ficar atenta na hora de comprar pescados, de forma geral. “Peixes, mariscos e crustáceos comercializados devem conter o selo dos órgãos de inspeção oficiais”, alerta o ministério, ao informar que produtos identificados pelo carimbo de inspeção na rotulagem possibilitam a rastreabilidade de sua origem, o que os torna seguros.

A dificuldade para a identificação do material contaminado está no fato de que a toxina causadora não tem gosto nem cheiro específicos, o que torna mais complexa a sua percepção. Nos relatos registrados ao longo dos anos, pessoas acometidas da doença ingeriram diferentes tipos de peixe, como salmão, pacu-manteiga, pirapitinga, tambaqui, e de diversas famílias como Cambaridae e Parastacidae.

 “Pesquisas sobre os possíveis agentes causadores estão sendo realizadas pelo LFDA e o IFSC, a partir das amostras coletadas dos alimentos consumidos, bem como de material biológico dos próprios pacientes acometidos. Por ter sido registrada em diversos biomas (rios, lagos, mares etc) e espécies, não é possível, até o momento, determinar, com base nos casos analisados, os ambientes e animais envolvidos”, informa a nota.

De acordo com o Mapa, foram feitas pesquisas de amostras na busca por “moléculas suspeitas”, especialmente de grupos onde é mais provável encontrar toxinas causadoras da doença de Haff. No caso, “moléculas análogas que podem ser produzidas por microalgas tóxicas”. Fonte: Agência Brasil - Brasília - Publicado em 15/09/2021

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