terça-feira, 14 de setembro de 2021
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Portugal suspende uso de máscaras ao ar livre
Portugal suspendeu nesta segunda-feira (13/09) a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre. Com 80% da população com o ciclo vacinal completo, ele está prestes a se tornar o país mais vacinado do mundo. Lisboa tem gradativamente aliviado as normas de segurança sanitária, mas ainda não suspendeu todas as restrições anticoronavírus.
Foram exatos 318 dias – desde
28 de outubro de 2020 – de uso obrigatório de máscaras nos espaços públicos de
Portugal. Não se exige mais proteção bucal e nasal em ruas, parques ou no
calçadão da praia, porém as autoridades recomendam que as máscaras sigam sendo
usadas em locais de aglomeração.
A proteção facial segue
exigida em espaços fechados, transportes públicos, edifícios públicos e áreas
comerciais e internas de restaurantes, escolas e cafés.
ESPECIALISTAS CRITICAM
DECISÃO: A medida do governo português de suspender o uso das máscaras não foi
unanimidade entre os especialistas e recebeu críticas de algumas organizações
médicas. Em declaração à agência Lusa, o presidente em exercício da Associação
Nacional de Médicos de Saúde Pública afirmou que a organização "continua a
sugerir que, especialmente nesta fase de inverno em que vamos entrar, a máscara
continue a ser um equipamento de proteção individual utilizado por todos ou
quase todos, de maneira que nos possamos proteger, não só da covid-19, mas
também da gripe".
TOPO DA LISTA MUNDIAL DE
VACINAÇÃO: O mais recente passo de Portugal em direção à normalidade foi
possível também graças ao sucesso da campanha nacional de vacinação. De acordo
com dados compilados pelo observatório Our World in Data, Portugal detém o
segundo melhor histórico no mundo de vacinados com ao menos uma dose – 87% de
seus residentes, atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos, com 89%.
No tocante à imunização
completa, entretanto, Portugal é o líder mundial: 80% dos cerca de 10,3 milhões
de habitantes completaram o ciclo vacinal, enquanto nos Emirados Árabes Unidos
78% de seus receberam duas doses de uma vacina anticovid.
Sgundo a Direção-Geral da
Saúde (DGS), órgão responsável pelas regulamentações sanitárias, Portugal
aplicou mais de 500 mil doses de vacinas contra a covid-19 entre 30 de agosto e
5 de setembro. Deste total, dois terços foram aplicadas em jovens entre 12 e 24
anos. E o país tem 3 milhões de doses estocadas, suficiente para alcançar a
imunização em massa. Fonte: Deutsche
Welle – 13.09.2021
OBS: Portugal
Casos confirmados: 1.056.042
Óbitos: 17. 866
Casos recuperados: 1.000.811
Casos ativos: 37.819
Fonte: Worldometer - Last updated: September 13, 2021, 20:35 GM
Dinamarca suspende todas as restrições anticovid
A Dinamarca se tornou o primeiro país da União Europeia (UE) livre de quaisquer restrições relacionadas à pandemia do novo coronavírus. Após 548 dias com restrições e graças a alta taxa de vacinação, a Dinamarca completou na sexta-feira (10/09) a volta gradativa à normalidade com a suspensão do último entrave social no país – a obrigatoriedade de apresentar um comprovante digital de vacinação em casas noturnas.
Os números de novas infecções
diminuíram na Dinamarca à medida que as taxas de vacinação aumentavam. Mais de
80% da população acima de 12 anos está totalmente imunizada. Ou, em outros
números, 73% da população de 5,8 milhões de habitantes está vacinada.
GOVERNO DIZ QUE NÃO IRÁ HESITAR EM CASO DE AUMENTO DE INFECÇÕES: A Dinamarca é atualmente o único país europeu sem restrições anticoronavírus, embora não tenha sido o primeiro a suspendê-las. A Islândia chegou a retornar à plena normalidade em junho, mas viu-se forçada a reimplementar algumas medidas de segurança sanitária após um aumento de casos.
"Não diria que é muito
cedo. Abrimos a porta, mas também dissemos que podemos fechá-la se
necessário", disse Soeren Riis Paludan, professores de virologia da
Universidade de Aarhus, a segunda maior cidade dinamarquesa.
Jens Lundgren, professor de
doenças virais do Hospital Universitário de Copenhague disse que o governo
estará "bastante disposto" a reintroduzir restrições caso o número de
novas infecções voltasse a subir. Lundgren apontou que os clubes noturnos foram
os últimos locais livres de restrições porque "é a atividade associada com
o maior risco de transmissão".
"O mundo está no meio de
uma pandemia e nenhum de nós pode afirmar que estamos além da pandemia",
disse Lundgren, que descreveu a Dinamarca como sendo "uma ilha
isolada" onde a campanha de vacinação funcionou. "Ninguém deve ter a
ilusão de que superamos isso."
No entanto, o uso de uma
máscara segue obrigatório nos aeroportos e as pessoas são aconselhadas a
usá-las quando estiverem no médico ou em centros de exames e hospitais. O
distanciamento social segue recomendado e as restrições rígidas de entrada ao
país seguem em vigor para não dinamarqueses nas fronteiras.
OMS: CORONAVÍRUS ESTARÁ
PRESENTE POR ANOS: Mas enquanto o país escandinavo mira para um futuro
pós-pandemia livre de restrições, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou
que somente as vacinas podem não ser suficientes para acabar com a pandemia e
que o coronavírus causar da covid-19 pode estar presente por anos.
De acordo com Hans Kluge,
chefe da OMS na Europa, os imunizantes ajudam a prevenir doenças graves e a
morte, mas o coronavírus deve persistir por anos, pois sofre mutações.
"Devemos antecipar como adaptar gradualmente nossa estratégia de vacinação
à transmissão endêmica e reunir um conhecimento realmente precioso sobre o
impacto de doses adicionais", disse Kluge em coletiva de imprensa em
Copenhague. Fonte: Deutsche Welle – 10.09.2021
OBS: Dinamarca
Casos confirmados: 352.636
Óbitos: 2.614
Casos recuperados: 342.393
Casos ativos: 7.629
Fonte: Worldometer - Last updated: September 13, 2021, 20:30 GM
domingo, 12 de setembro de 2021
Coronavírus: África ultrapassa 8 milhões de casos
Desde o início da pandemia de covid-19, o continente africano teve 8.008.802 de casos de infeção. De acordo com dados oficiais divulgados neste sábado (11/09), a doença causou 202.534 óbitos, enquanto 7.280.838 pacientes se recuperaram.
Segundo o Centro de Controle
e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), a África Meridional é a
região mais afetada, com 3.791.542 casos e 105.533 óbitos associados à
covid-19. Na região se localiza o país mais atingido pela pandemia no
continente, a África do Sul, contando 2.848.925 casos e 84.608 mortes.
A África Oriental contabiliza 936.662 contágios e 19.553 óbitos, enquanto na África Ocidental os números são de 624.424 e 9.080, respectivamente. A África Central é a que tem menos casos de infeção (224.443) e mortes (3.231).
NORTE E ÁFRICA PORTUGUESA - O
Norte de África, que sucede à África Meridional nos números de covid-19,
computou 2.431.731 infectados e 65.137 mortes associadas à doença.
A Tunísia, segundo país
africano com mais vítimas depois da África do Sul, registra 24.086 mortes e
681.664 infectados, seguindo-se o Egito, com 16.847 e 292.018, e o Marrocos,
que contabiliza o segundo maior número de infecções em todo o continente,
899.581 casos, resultando em 13.436 óbitos.
Entre os mais afetados estão
também a Argélia, com 5.544 óbitos e 199.588 infectados, o Quênia, com 4.896
mortes e 242.945 contágios e a Etiópia, com 4.884 e 321.787, respectivamente.
Dos países de língua oficial
portuguesa, Moçambique teve 1.892 mortes e 148.901 infectados desde o início da
pandemia, seguindo de Angola (1.322 óbitos e 49.943 casos), Cabo Verde (320 e
36.427), Guiné Equatorial (129 e 10.284), Guiné-Bissau (125 e 5.968) e São Tomé
e Príncipe (39 e 2.787).
NOVAS INFECÇÕES DIMINUEM - Na
quinta-feira, o diretor regional para a África da Organização Mundial da Saúde
(OMS), Matshidiso Moeti, comunicou que o número de novos casos de covid-19 no
continente caíra 23%, a maior queda em oito semanas, desde um pico em julho.
O primeiro caso africano de
covid-19 foi detectado no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, sendo a Nigéria o
primeiro país da África subsaariana a registrar infecções, em 28 de fevereiro.
O novo coronavírus provocou
pelo menos 4.602.565 mortes em todo o mundo, entre mais de 223 milhões de
infecções confirmadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente
balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira. Fonte: Deutsche
Welle – 11.09.2021