segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Portugal suspende uso de máscaras ao ar livre

Portugal suspendeu nesta segunda-feira (13/09) a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre. Com 80% da população com o ciclo vacinal completo, ele está prestes a se tornar o país mais vacinado do mundo. Lisboa tem gradativamente aliviado as normas de segurança sanitária, mas ainda não suspendeu todas as restrições anticoronavírus.

Foram exatos 318 dias – desde 28 de outubro de 2020 – de uso obrigatório de máscaras nos espaços públicos de Portugal. Não se exige mais proteção bucal e nasal em ruas, parques ou no calçadão da praia, porém as autoridades recomendam que as máscaras sigam sendo usadas em locais de aglomeração.

A proteção facial segue exigida em espaços fechados, transportes públicos, edifícios públicos e áreas comerciais e internas de restaurantes, escolas e cafés.

ESPECIALISTAS CRITICAM DECISÃO: A medida do governo português de suspender o uso das máscaras não foi unanimidade entre os especialistas e recebeu críticas de algumas organizações médicas. Em declaração à agência Lusa, o presidente em exercício da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública afirmou que a organização "continua a sugerir que, especialmente nesta fase de inverno em que vamos entrar, a máscara continue a ser um equipamento de proteção individual utilizado por todos ou quase todos, de maneira que nos possamos proteger, não só da covid-19, mas também da gripe".

TOPO DA LISTA MUNDIAL DE VACINAÇÃO: O mais recente passo de Portugal em direção à normalidade foi possível também graças ao sucesso da campanha nacional de vacinação. De acordo com dados compilados pelo observatório Our World in Data, Portugal detém o segundo melhor histórico no mundo de vacinados com ao menos uma dose – 87% de seus residentes, atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos, com 89%.

No tocante à imunização completa, entretanto, Portugal é o líder mundial: 80% dos cerca de 10,3 milhões de habitantes completaram o ciclo vacinal, enquanto nos Emirados Árabes Unidos 78% de seus receberam duas doses de uma vacina anticovid.

Sgundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), órgão responsável pelas regulamentações sanitárias, Portugal aplicou mais de 500 mil doses de vacinas contra a covid-19 entre 30 de agosto e 5 de setembro. Deste total, dois terços foram aplicadas em jovens entre 12 e 24 anos. E o país tem 3 milhões de doses estocadas, suficiente para alcançar a imunização em massa. Fonte: Deutsche Welle – 13.09.2021 

OBS: Portugal

Casos confirmados: 1.056.042

Óbitos: 17. 866

Casos recuperados: 1.000.811

Casos ativos: 37.819

Fonte:  Worldometer - Last updated: September 13, 2021, 20:35 GM

Dinamarca suspende todas as restrições anticovid

A Dinamarca se tornou o primeiro país da União Europeia (UE) livre de quaisquer restrições relacionadas à pandemia do novo coronavírus. Após 548 dias com restrições e graças a alta taxa de vacinação, a Dinamarca completou na  sexta-feira (10/09) a volta gradativa à normalidade com a suspensão do último entrave social no país – a obrigatoriedade de apresentar um comprovante digital de vacinação em casas noturnas.

Os números de novas infecções diminuíram na Dinamarca à medida que as taxas de vacinação aumentavam. Mais de 80% da população acima de 12 anos está totalmente imunizada. Ou, em outros números, 73% da população de 5,8 milhões de habitantes está vacinada.

GOVERNO DIZ QUE NÃO IRÁ HESITAR EM CASO DE AUMENTO DE INFECÇÕES: A Dinamarca é atualmente o único país europeu sem restrições anticoronavírus, embora não tenha sido o primeiro a suspendê-las. A Islândia chegou a retornar à plena normalidade em junho, mas viu-se forçada a reimplementar algumas medidas de segurança sanitária após um aumento de casos.

"Não diria que é muito cedo. Abrimos a porta, mas também dissemos que podemos fechá-la se necessário", disse Soeren Riis Paludan, professores de virologia da Universidade de Aarhus, a segunda maior cidade dinamarquesa.

Jens Lundgren, professor de doenças virais do Hospital Universitário de Copenhague disse que o governo estará "bastante disposto" a reintroduzir restrições caso o número de novas infecções voltasse a subir. Lundgren apontou que os clubes noturnos foram os últimos locais livres de restrições porque "é a atividade associada com o maior risco de transmissão".

"O mundo está no meio de uma pandemia e nenhum de nós pode afirmar que estamos além da pandemia", disse Lundgren, que descreveu a Dinamarca como sendo "uma ilha isolada" onde a campanha de vacinação funcionou. "Ninguém deve ter a ilusão de que superamos isso."

No entanto, o uso de uma máscara segue obrigatório nos aeroportos e as pessoas são aconselhadas a usá-las quando estiverem no médico ou em centros de exames e hospitais. O distanciamento social segue recomendado e as restrições rígidas de entrada ao país seguem em vigor para não dinamarqueses nas fronteiras.

OMS: CORONAVÍRUS ESTARÁ PRESENTE POR ANOS: Mas enquanto o país escandinavo mira para um futuro pós-pandemia livre de restrições, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que somente as vacinas podem não ser suficientes para acabar com a pandemia e que o coronavírus causar da covid-19 pode estar presente por anos.

De acordo com Hans Kluge, chefe da OMS na Europa, os imunizantes ajudam a prevenir doenças graves e a morte, mas o coronavírus deve persistir por anos, pois sofre mutações. "Devemos antecipar como adaptar gradualmente nossa estratégia de vacinação à transmissão endêmica e reunir um conhecimento realmente precioso sobre o impacto de doses adicionais", disse Kluge em coletiva de imprensa em Copenhague. Fonte: Deutsche Welle – 10.09.2021

OBS: Dinamarca

Casos confirmados: 352.636

Óbitos: 2.614

Casos recuperados: 342.393

Casos ativos: 7.629

Fonte:  Worldometer - Last updated: September 13, 2021, 20:30 GM

domingo, 12 de setembro de 2021

Coronavírus: África ultrapassa 8 milhões de casos

Desde o início da pandemia de covid-19, o continente africano teve 8.008.802 de casos de infeção. De acordo com dados oficiais divulgados neste sábado (11/09), a doença causou 202.534 óbitos, enquanto 7.280.838 pacientes se recuperaram.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), a África Meridional é a região mais afetada, com 3.791.542 casos e 105.533 óbitos associados à covid-19. Na região se localiza o país mais atingido pela pandemia no continente, a África do Sul, contando 2.848.925 casos e 84.608 mortes.

A África Oriental contabiliza 936.662 contágios e 19.553 óbitos, enquanto na África Ocidental os números são de 624.424 e 9.080, respectivamente. A África Central é a que tem menos casos de infeção (224.443) e mortes (3.231).

NORTE E ÁFRICA PORTUGUESA - O Norte de África, que sucede à África Meridional nos números de covid-19, computou 2.431.731 infectados e 65.137 mortes associadas à doença.

A Tunísia, segundo país africano com mais vítimas depois da África do Sul, registra 24.086 mortes e 681.664 infectados, seguindo-se o Egito, com 16.847 e 292.018, e o Marrocos, que contabiliza o segundo maior número de infecções em todo o continente, 899.581 casos, resultando em 13.436 óbitos.

Entre os mais afetados estão também a Argélia, com 5.544 óbitos e 199.588 infectados, o Quênia, com 4.896 mortes e 242.945 contágios e a Etiópia, com 4.884 e 321.787, respectivamente.

Dos países de língua oficial portuguesa, Moçambique teve 1.892 mortes e 148.901 infectados desde o início da pandemia, seguindo de Angola (1.322 óbitos e 49.943 casos), Cabo Verde (320 e 36.427), Guiné Equatorial (129 e 10.284), Guiné-Bissau (125 e 5.968) e São Tomé e Príncipe (39 e 2.787).

NOVAS INFECÇÕES DIMINUEM - Na quinta-feira, o diretor regional para a África da Organização Mundial da Saúde (OMS), Matshidiso Moeti, comunicou que o número de novos casos de covid-19 no continente caíra 23%, a maior queda em oito semanas, desde um pico em julho.

O primeiro caso africano de covid-19 foi detectado no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, sendo a Nigéria o primeiro país da África subsaariana a registrar infecções, em 28 de fevereiro.

O novo coronavírus provocou pelo menos 4.602.565 mortes em todo o mundo, entre mais de 223 milhões de infecções confirmadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira. Fonte: Deutsche Welle – 11.09.2021

Coronavírus: Situação do Brasil até 11 de setembro de 2021

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 11 de setembro de 2021