segunda-feira, 28 de junho de 2021

Coronavírus: Ministério confirma primeira morte da variante delta no Brasil

 Uma mulher grávida, de 42 anos, tornou-se a primeira paciente a morrer no Brasil com diagnóstico da variante delta do novo coronavírus, confirmou hoje (27) o Ministério da Saúde. A vítima tinha vindo do Japão para Apuracana, no norte do Paraná, onde morreu em 18 de abril.

Segundo o ministério, a gestante teve resultado negativo para covid-19 no teste de RT-PCR antes de embarcar para o Brasil. No entanto, a vítima começou a apresentar problemas respiratórios em 7 de abril, dois dias depois de chegar ao país. A paciente refez o teste, com resultado positivo.

Oito dias após a confirmação do diagnóstico, em 15 de abril, a gestante foi internada. Logo depois de passar por uma cesariana de emergência em 18 de abril, por causa do agravamento do estado de saúde, a mulher morreu. Nascido com 28 semanas de gestação, o bebê fez o teste para a doença, com resultado negativo.

A paciente morta está na origem do primeiro caso de transmissão comunitária no Paraná da variante delta, identificada na Índia. Uma idosa de 71 anos foi infectada pela filha, que era amiga da gestante e tinha ido visitá-la.

A idosa já teve alta. Como a filha, que teve contato com a gestante, só fez o teste de antígeno, não foi possível traçar o sequenciamento genético do vírus. Fonte: Agência Brasil – Brasília- Publicado em 27/06/2021 

OBS: Nomes das variantes do coronavírus:

Alpha: B.1.1.7 é a variante detectada pela primeira vez no Reino Unido;

Beta: B.1.351 é a variante identificada pela primeira vez na África do Sul;

Gamma: P.1 é a variante detectada pela primeira vez no Brasil, em Manaus;

Delta: B.1.671.2 é a variante identificada pela primeira vez na Índia.

Coronavírus: Situação do Brasil até 27 de junho de 2021

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 27 de junho de 2021

 

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Vacinas da Janssen contra a covid-19 doadas pelos EUA chegam ao Brasil

 As vacinas da Janssen contra a covid-19 doadas pelos Estados Unidos chegaram ao Brasil na manhã de hoje. O primeiro lote, com pouco mais de 2 milhões de doses, pousou no Aeroporto de Viracopos, em Capinas, interior de São Paulo.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhou a chegada dos imunizantes ao lado do embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman. A expectativa é que a próxima remessa com mais 942 mil doses contra o coronavírus cheguem amanhã ao Brasil.

A vacina da Janssen é dose única. Com a doação, será possível imunizar cerca de 3 milhões de brasileiros.

O custo estimado de doses é de R$ 145 milhões, segundo informações repassadas pelo embaixador dos EUA em discurso no evento de entrega dos imunizantes. O quantitativo enviado pelos norte-americanos ao Brasil é a maior doação feita até agora a qualquer país que recebeu imunizantes dos EUA. O presidente Biden foi bastante claro: Nós queremos liderar na resposta mundial para combater a pandemia. O presidente Biden fez uma promessa, de distribuir as vacinas para o mundo. E estou com muito orgulho de representar o presidente Biden, que valem mais de R$ 145 milhões, é a doação maior que já fizemos para qualquer país do mundo. Nossa cooperação com o Brasil não começa nem termina hoje. Tem uma longa história e vamos continuar disse Todd Chapman

O processo de doação foi articulado em parceria com o Itamaraty, Ministério da Saúde e embaixada dos EUA. Fonte: UOL -  VivaBem, em São Paulo - 25/06/2021