quarta-feira, 21 de abril de 2021
segunda-feira, 19 de abril de 2021
Coronavírus: Sistema de saúde da Índia entra em colapso
A região da capital indiana
de Nova Delhi determinou lockdown de seis dias nesta segunda-feira (19), já que
os casos diários de covid-19 atingiram novo recorde nacional e o sistema de
saúde entrou em colapso sob o número de novas infecções.
Os hospitais da Índia estão
sofrendo com a falta de leitos, oxigênio e remédios essenciais, agora que as
infecções passaram da marca de 15 milhões, número inferior apenas ao dos
Estados Unidos.
"O sistema de saúde de
Nova Delhi é incapaz de receber mais pacientes em grande quantidade",
disse o ministro-chefe, Arvind Kejriwal, em entrevista coletiva virtual hoje.
"Se um lockdown não for
implantado agora, a situação ficará fora de controle."
Menos de 100 leitos de
tratamento intensivo estavam disponíveis na cidade de Nova Delhi, que tem mais
de 20 milhões de habitantes, disse Kejriwal nesse domingo, e as redes sociais
transbordavam de queixas.
O número diário de casos de
covid-19 na Índia atingiu hoje 273.810, e as mortes chegaram a um recorde de
1.619.
A capital indiana, que entra
em lockdown hoje à noite, se soma a cerca de 13 estados de todo o país que
decidiram impor restrições, toques de recolher ou lockdowns em suas cidades,
incluindo Maharashtra, o estado indiano mais rico, e Gujarat, terra natal do
premiê Narendra Modi. A cidade industrial de Ahmedabad também enfrenta escassez
de leitos.
Aumentam as críticas à
maneira como o governo Modi lida com a segunda onda da pandemia na Índia, já
que festivais religiosos e comícios políticos estão reunindo milhares de
pessoas.
Na noite de ontem, o pólo
financeiro de Hong Kong anunciou que suspenderá voos da Índia, do Paquistão e
das Filipinas por duas semanas a partir desta terça-feira.
VACINAÇÃO: Até agora, a Índia havia administrado quase 123,9 milhões de doses de vacina, a maior quantidade depois dos EUA e da China, mas está muito atrás na vacinação per capita. Fonte: Agência Brasil – Reuters - Publicado em 19/04/2021
Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 18 de abril de 2021
domingo, 18 de abril de 2021
Mundo supera 3 milhões de mortes por covid-19
O número de mortes no mundo atribuídas à covid-19 superou 3 milhões, de acordo com números divulgados pela Universidade Johns Hopkins neste sábado (17/04).
Em números absolutos;
· Os Estados Unidos
são os que mais registram falecimentos, com 566.238,
· seguidos pelo
Brasil (368.749), México (211.693), Índia
(175.649) e Reino Unido (127.472).
A primeira morte por
coronavírus Sars-CoV-2 ocorreu, oficialmente, no dia 9 de janeiro de 2020 na
China.
O mundo chegou à marca de 1
milhão de vítimas em 28 de setembro de 2020 e é possível perceber o quanto a
doença acelerou a partir de então - no que foi chamado de segunda onda na
Europa e nos EUA.
A marca de 2 milhões foi
atingida em menos da metade do tempo, em 15 de janeiro de 2021. E agora, 92
dias depois, são 3 milhões de vítimas. (ANSA).
A pandemia continua a
devastar as populações em todo o mundo à medida que mais variantes aparecem e
se espalham rapidamente, com algumas aumentando a letalidade do vírus.
As mortes por covid-19
continuaram a aumentar, apesar de meses de campanhas de vacinação. No entanto,
países mais ricos foram criticados por acumular doses de vacinas, enquanto
nações com grandes populações, como Índia e Brasil, lutam para reduzir as taxas
de infecção.
Embora a contagem seja
baseada em números fornecidos por agências governamentais em todo o mundo,
acredita-se que o número real seja significativamente maior por causa da falta
de testes e de muitas mortes registradas incorretamente, especialmente durante
os primeiros meses da pandemia.
Os casos e mortes globais
continuam a aumentar, mas não de maneira uniforme em todo o mundo. Alguns
países, como o Reino Unido e Portugal, que foram duramente atingidos,
conseguiram reduzir o número de casos e suspender bloqueios rígidos.
Outros países viram seus
esforços anteriores para controlar o vírus serem frustrados pelas variantes
mais novas e contagiosas, como a cepa B117 registrada pela primeira vez no
Reino Unido.
A Índia – com uma população
de mais de 1,3 bilhão – relatou um recorde de 200 mil novas infecções diárias
nesta quinta-feira, após ter conseguido controlar uma onda anterior. O país é o
segundo com mais casos de covid-19, depois dos EUA.
BRASIL EM SEGUNDO LUGAR EM
ÓBITOS: A Alemanha, foi elogiada durante os primeiros meses da pandemia por sua
gestão da crise, relatou também nesta quinta-feira quase 30 mil novos casos –
numa população de pouco mais de 80 milhões.
O Brasil é um dos países no
mundo mais atingidos pela pandemia. Em número de mortos, está em segundo lugar
em número de óbitos, atrás dos EUA (com 566.224 óbitos pela covid-19, segundo a
Universidade Johns Hopkins). O país registrou um total de 368.749 mortes por
covid-19. Nesta sexta-feira, o Brasil contabilizou oficialmente 3.305 mortes
ligadas à covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho
Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Também foram confirmados 85.774
novos casos da doença. Com isso, o total de infecções no país chega a 13.832.455,
a terceira maior taxa mundial de casos de covid-19, atrás de EUA (mais de
31.575) e Índia (mais de 14.526).
sábado, 17 de abril de 2021
OMS: taxa de infecção por covid-19 está próxima do valor mais alto
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse que o número de novos casos de covid-19 por semana, em nível mundial, quase duplicou nos últimos dois meses e está próximo do valor mais elevado registrado até agora. A situação na Índia é uma das mais preocupantes atualmente, pois o país registrou, no último mês, o maior número de casos da doença no mundo.
“Os casos de infecção e as mortes continuam a
aumentar a uma velocidade preocupante”, alertou Tedros Adhanom Ghebreyesus, em
entrevista coletiva nesta sexta-feira.
No último relatório,
divulgado no dia 13 de abril, a OMS informou que o número de casos de covid-19
no mundo aumentou pela sétima semana consecutiva, com mais de 4,5 milhões de
novos registros na última semana. O número de óbitos também aumentou pela
quarta semana consecutiva, alta de 7% em relação à semana anterior, com mais de
76 mil mortes notificadas.
Os maiores aumentos de novos
casos ocorreram na Índia (873.296 novos casos, alta de 70%), Estados Unidos
(468.395, aumento de 5%), no Brasil (com 463.092 novos casos, redução de 8%),
na Turquia (353.281, avanço de 33%) e na França (265.444, alta de 9%).
Toda semana surgem, em
território europeu, mais de 1,6 milhão de novos infectados, apesar das
restrições impostas pelos vários países e da campanha de vacinação em curso.
SITUAÇÃO DA ÍNDIA : A
situação na Índia é uma das mais preocupantes atualmente, já que o país teve o
maior número de casos de covid-19 no mundo no último mês. A Índia voltou a
registrar, nesta sexta-feira, um recorde de novas infecções por covid-19,
impulsionado pelas aglomerações em eventos religiosos e comícios eleitorais.
O país notificou 217.353
novos casos hoje, o que marca o oitavo dia consecutivo de aumento diário
recorde. A Índia é o segundo país, em nível mundial, com o maior número de
casos, cerca de 14,3 milhões. Registra ainda um total de 174.308 mortes desde o
início da pandemia.
Enquanto luta contra uma
segunda onda da pandemia de covid-19, com novas restrições impostas em Mumbai,
Nova Delhi e outras cidades, aumentam os apelos para que as autoridades
acelerem o programa de vacinação, já que os hospitais estão superlotados
Até agora, a Índia já
administrou 115 milhões de doses de vacinas, o terceiro maior número no mundo,
depois dos Estados Unidos e da China. No entanto, esse número de doses
administradas cobre apenas uma pequena fração dos seus 1,35 bilhão de
habitantes. A desaceleração na vacinação justifica-se pela falta de vacinas no
país, que até agora foi um grande exportador. Fonte: Agência Brasil* - Brasília-Publicado em 16/04/2021