quinta-feira, 18 de junho de 2020

Coronavírus:As principais notícias sobre a pandemia em 16 de junho

BRASIL TEM QUASE 35 MIL CASOS E 1.282 MORTES EM 24 HORAS
O Brasil registrou 34.918 novos casos confirmados de coronavírus e 1.282 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira.
O total de casos no país chega agora a 923.189, e as mortes somam 45.241. O Brasil é o segundo país do mundo com mais infecções e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos. Ao todo, 441.729 pessoas infectadas se recuperaram.
São Paulo é o estado mais atingido pela epidemia, com 190.285 casos e 11.132 mortes. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 83.343 infecções e 7.967 óbitos – é a maior taxa de letalidade do país, de 9,6%. O Ceará, em terceiro, tem 81.289 casos e 5.070 mortes.

HUNGRIA - PARLAMENTO APROVA FIM DO ESTADO DE EMERGÊNCIA
O Parlamento da Hungria aprovou nesta terça-feira a suspensão do estado de emergência no país, que havia concedido ao ultraconservador primeiro-ministro Viktor Orbán poderes quase ilimitados em meio à pandemia de covid-19.
A lei aprovada agora, que devolve os poderes extraordinários ao Parlamento a partir de 20 de junho, teve o apoio unânime dos 192 deputados presentes na sessão.
A Hungria, que soma 4.077 casos confirmados de coronavírus e 565 mortes, vem gradualmente relaxando suas medidas de restrição impostas para conter a epidemia. O uso de máscaras permanece obrigatório no transporte público e em espaços fechados.

VENEZA SE PREPARA PARA A VOLTA DOS TURISTAS
Ainda vazia por causa da pandemia de coronavírus, cidade italiana se prepara para receber visitantes novamente. Alguns querem rever as multidões no local, outros pedem medidas para buscar clientela mais seletiva.

DEXAMETASONA SALVA VIDAS EM CASOS GRAVES DE COVID-19
Cientistas britânicos anunciaram que a dexametasona, um esteroide barato e amplamente disponível, reduziu em até um terço as mortes de pacientes graves de covid-19, num estudo. Os resultados do estudo, efetuado por vários cientistas, incluindo da Universidade de Oxford, foram anunciados nesta terça-feira (16/06).
No "teste amplo e rigoroso", escolheram-se aleatoriamente 2.104 pacientes para receber o medicamento, comparando-os a 4.321 outros, submetidos apenas aos cuidados usuais, explicaram os pesquisadores.
O medicamento foi administrado por via oral ou intravenosa e após 28 dias reduziu em 35% as mortes entre os doentes dependentes de respiradores, e em 20% para os que apenas necessitavam oxigênio suplementar. O esteroide não pareceu ajudar pacientes menos graves.

ALEMANHA LANÇA APLICATIVO DE RASTREAMENTO PARA COVID-19
O governo alemão lançou nesta terça-feira um novo aplicativo para celular que avisa os usuários caso tenham tido contato próximo com indivíduos infectados com a covid-19.
Helge Braun, chefe de gabinete da chanceler federal alemã, Angela Merkel, elogiou o Corona-Warn-App como pioneiro em seu campo. "Não é o primeiro aplicativo de alerta em todo o mundo a ser desenvolvido, mas estou bastante convencido de que é o melhor. Fazer o download e usá-lo é um pequeno passo para cada um de nós, mas um grande passo na luta contra a pandemia", ressaltou durante o evento de lançamento do aplicativo, em Berlim.
Os aplicativos de rastreamento têm sido apontados como uma ferramenta de alta tecnologia no esforço de rastrear e controlar infecções pelo novo coronavírus. Especialistas dizem que encontrar novos casos rapidamente é a chave para reprimir novos focos de infeção, num momento em que países europeus relaxam as restrições e tentam evitar uma segunda onda.

NOVA ZELÂNDIA VOLTA A REGISTRAR CASOS DE COVID-19 APÓS 24 DIAS SEM INFECÇÕES
O governo da Nova Zelândia afirmou nesta terça-feira que registrou dois novos casos de covid-19, ambos relacionados a viagens recentes provenientes do Reino Unido, encerrando um período de 24 dias sem novas infecções pelo coronavírus no país.
Na semana passada, o país removeu todas as restrições sociais e econômicas que haviam sido impostas para conter o avanço da pandemia, com exceção do controle de fronteiras, declarando não ter mais nenhum caso ativo de covid-19. O país foi um dos primeiros no mundo a retornar à normalidade pré-pandemia.
A primeira-ministra Jacinda Ardern havia alertado que novos casos poderiam aparecer à medida que cidadãos da Nova Zelândia retornassem do exterior, e algumas pessoas tivessem permissão de entrar no país sob condições especiais.
As duas pessoas infectadas são mulheres na faixa dos 30 e dos 40 anos de idade que chegaram à Nova Zelândia em 7 de junho, vindas do Reino Unido, e tendo passado por Doha. Elas ficaram inicialmente isoladas em Auckland e receberam permissão especial para visitar um parente à beira da morte em Wellington, tendo retornado depois para o isolamento.
Com os novos casos, o total de infecções confirmadas no país de 5 milhões de habitantes chegou a 1.506. Foram registradas 22 mortes em decorrência da covid-19.

GLOBAL-NÚMERO DE CASOS DE COVID-19 PASSA DE 8 MILHÕES NO MUNDO
Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o número de casos confirmadas da doença causada pelo novo coronavírus superou a marca de 8 milhões.
·    Os EUA são o país mais atingido pela pandemia, com mais de 2,1 milhões de infecções e 116 mil mortes confirmadas,
·    Seguidos pelo Brasil, com 888.271 casos e 43.959 óbitos.
·    O terceiro país mais atingido pela covid-19 no mundo é a Rússia, onde mais de 544 mil pessoas testaram positivo. O número de mortes confirmado no país, no entanto, é relativamente baixo (7.274), levando críticos a questionarem os dados oficiais.
·    A Índia é o quarto país com mais casos no mundo, cerca de 343 mil, tendo registrado 9.900 mortes.
·    A seguir, vem o Reino Unido, com mais de 298 mil infecções confirmadas e 41 mil mortes - o país europeu é o terceiro do mundo em número de mortes.
Fonte: Deutsche Welle-16.06.2020

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Coronavírus: Pequim decreta ″estado de guerra″ para conter novo surto de covid-19

A China identificou, nas últimas 24 horas, 40 novos casos de covid-19, incluindo 27 em Pequim, após um surto iniciado no mercado de Xinfandi, o principal centro de abastecimento da capital. As autoridades declararam "estado de guerra" para interromper o novo surto da doença na metrópole, após o surgimento de 106 novos casos nos últimos dias, decretando o fechamento de serviços não essenciais e a realização de dezenas de milhares de testes.
O governo local instalou postos de controle que funcionam 24 horas, ordenou o fechamento de escolas e proibiu a realização de festas de casamento. Durante a noite,  partes da cidade foram cercadas, sendo mantido apenas um ponto de entrada, em alguns casos.
O governo destacou mais de 100 mil funcionários para supervisionar 7.120 comunidades próximas ao mercado de Xinfandi. Foram colocados em quarentena mais de 20 bairros da cidade de mais de 20 milhões de habitantes.
Quem tenha passado pelo mercado de Xinfadi ou seus  contatos, assim como quem vive nas chamadas áreas de alto risco  deve permanecer em casa,  além de se submeter a exames nos vários centros de testagem espalhados pela capital.

MERCADOS  XINFADI E YUQUANDONG
No mercado de Xinfadi circulam diariamente toneladas de vegetais, frutas e carnes. O local, com cerca de 1.500 funcionários, é composto por um complexo de armazéns e mais de 4 mil pontos de vendas, espalhados por uma área equivalente a 160 campos de futebol. Ele é 20 vezes maior do que o mercado de Wuhan, identificado como origem do primeiro surto da doença.
O coronavírus também foi detectado no mercado Yuquandong, no distrito de Haidian, no noroeste da capital, onde pelo menos um dos infectados teria conexão com o mercado de Xinfadi. O local também foi interditado, assim com as escolas próximas. Os moradores de dez conjuntos habitacionais na região foram proibidos de deixarem suas casas.

EXTREMAMENTE GRAVE
Um porta-voz do governo de Pequim afirmou que a situação epidêmica na capital é "extremamente grave", e que a cidade está numa "corrida contra o tempo", devendo tomar "todas as medidas mais decisivas e rigorosas" para conter a disseminação da doença.
Até esta segunda-feira, o país designou 22 bairros como áreas de risco médio, impondo a obrigatoriedade de registros e testes de temperatura à população.
No último domingo, de 76.499 cidadãos testados, 59 apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus, informou a Comissão Municipal de Saúde de Pequim. A cidade ampliou sua capacidade de testagem para mais de 90 mil pessoas por dia.

CASOS REGISTRADOS
Além dos 27 casos detectados na capital, o país registrou quatro infecções de transmissão local na província de Hebei e outro na província de Sichuan, no sudoeste do país.
Foram registrados ainda oito casos originados no exterior, nas províncias de Guangdong e Liaoning, a região autónoma da Mongólia Interior, e na cidade de Xangai.
Várias províncias chinesas impuseram medidas de quarentena para quem vem  de Pequim.
A Comissão de Saúde da China informou que, até o momento, o número de casos ativos no país  é de 210, sendo cinco em estado grave. Não houve registros de novas mortes.

Segundo os números oficiais, a China soma 83.221 casos e 4.634 mortes. A pandemia de covid-19 ultrapassou a marca de 8 milhões de infectados em todo o mundo, com mais de 437 mil óbitos. Fonte: Deutsche Welle- 16.06.2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 17 de junho

Coronavírus – COVID 19 – Estado de São Paulo
17/6/2020
16/6/2020


Casos Totais  Acumulados
191.517
190.285
Óbitos:
11.521
11.132
Casos recuperados:
34.599
33.761


Casos Ativos:


Pacientes atualmente infectados:
145.397
145.392
Pacientes internados - total
13.680
13.735
Internados em UTI
5.257
5.339
Internados em enfermaria
8.423
8.396


Casos Encerrados


Casos com resultados
46.120
44.893
Recuperados
34.599
33.761
Óbitos
11.521
11.132


Casos novos
1.232
8.825
Obitos Novos
xx
 xx
Óbitos/ últimas 24 h
389
365
Novos casos
xx
xx
Taxa de letalidade
6,02%
5,85%
Índice de isolamento no Estado
xx
46%
Índice de isolamento na Capital
xx
48%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
67%
70,6%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
77,3%
77,1%
Municípios afetados
585
584
Fontes: Portal do Governo - Qua, 17/06/2020 - 18h38
Portal do Governo - Ter, 16/06/2020 - 18h21   

Coronavírus: Situação do Brasil até 17 de junho

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
17/06/2020
16/06/2020


Casos- total acumulado
955.377
923.189
Óbitos:
46.510
45.241
Casos recuperados:
463.474
441.729



Casos- Ativo:


Pacientes atualmente infectados, internados.
445.393
436.219
Em condição Branda/Leve :
436.485
427.494
Em condição séria ou crítica:
8.908
8.725



Casos- Encerrado:


Caso com resultado
509.984
486.970
Recuperado
463.474
441.729
Óbito
46.510
45.241



Casos novos confirmados
32.188
34.918
Óbitos Novos    
1.269
1.282
Óbitos/últimas 24h
584
472
Óbitos em investigação
4.033
4.047
Taxa de letalidade    
4,9%
4,9%
Taxa de mortalidade    
22,1/100mil hab.
21,5/100mil hab.
 População – 210.147.125


  
Região
17/6/2020
17/6/2020
16/6/2020
16/6/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
190.986
8.281
184.542
8.150
Nordeste
338.231
14.956
325.796
14.553
Centro Oeste
50.664
919
46.817
856
Sudeste
332.268
21.365
324.604
20.732
Sul
43.228
989
41.430
950
Total
955.377
46.510
923.189
45.241
Fontes: Agência Saúde - Publicado: Quarta, 17 de Junho de 2020, 19h24
Painel Coronavírus - 17/06/2020; 18:45
Agência Saúde - Publicado: Terça, 16 de Junho de 2020, 18h34
Painel Coronavírus – 16/06/2020 – 18:15