segunda-feira, 1 de junho de 2020

Coronavírus: Dados da Alemanha

Número de casos de coronavírus (COVID-19) por cidade na Alemanha 2020
O coronavírus (COVID-19) propagou-se pela Alemanha em 2020. Com base nos números mais recentes, em Maio de 2020, Berlim tinha registado o maior número de casos de COVID-19, seguido de Munique, no que diz respeito às cidades. Fonte:  Statista , 27 May 2020
Número de casos diários de coronavírus (COVID-19) na Alemanha desde Janeiro de 2020
  O primeiro caso do novo coronavírus (COVID-19) na Alemanha foi registado no Estado da Baviera em 28 de Janeiro de 2020. O número de casos diários estão flutuando a partir de Maio de 2020, embora  uma tendência decrescente está surgindo.  Fonte:  Statista , 27 May 2020

Coronavírus:: As últimas notícias sobre a pandemia de coronavírus em 31 de maio

ISRAEL - REABERTO MONTE DO TEMPLO EM ISRAEL
Como medida de relaxamento das restrições ditadas pela pandemia de covid-19, o Monte do Templo, no centro histórico de Jerusalém, foi reaberto. A mesquita Al Aksa, terceiro sítio mais sagrado do islã, estava fechada desde meados de março, devido ao alastramento do novo coronavírus. Centenas de fiéis visitaram o local, também sagrado para judeus e cristãos.

REINO UNIDO - CHANCELER BRITÂNICO DEFENDE FLEXIBILIZAÇÃO
O ministro britânico do Exterior, Dominic Raab, defendeu o relaxamento "cauteloso" das restrições relativas ao coronavírus por seu governo: "Estamos confiantes de que esse é o passo correto a tomar neste momento. Tomamos essas medidas muito cautelosamente, baseados na ciência, mas também em nossa atual capacidade de monitorar o vírus", declarou à emissora Sky News.
Diversos cientistas britânicos criticaram o primeiro-ministro Boris Johnson por aliviar o confinamento após dez semanas, sob o pretexto de ajudar a reaquecer a economia, considerando a iniciativa prematura e arriscada. O país é o quarto em volume de casos registrados de covid-19 (274.220) e o segundo em mortes (38.458).

ESPANHA ESTENDE CONFINAMENTO
O presidente do governo espanhol (premiê), Pedro Sánchez, anunciou a "última prorrogação" do estado de alerta, que permite limitar a circulação de pessoas durante o desconfinamento progressivo do país, até 21 de junho.
"Nós precisamos agora de uma última prorrogação de 15 dias do atual estado de alerta, que termina em 7 de junho", afirmou o primeiro-ministro espanhol numa conferência de imprensa em Madri. Ele felicitou o país por estar chegando a um porto-seguro nesta tarefa de desconfinamento.
O prolongamento de mais duas semanas de estado de alerta - o sexto desde o fim do confinamento - deverá ser ratificado na próxima semana pela Câmara dos Deputados.
A Espanha é um dos países com mais casos de mortes e infecções, num 'ranking' que é liderado pelos Estados Unidos, onde já morreram mais de 103 mil pessoas.

PAPA ADVERTE CONTRA PESSIMISMO
O papa Francisco advertiu neste domingo contra o pessimismo perante o lamento de muitas pessoas de que nada volte a ser como era, após o fim do confinamento devido à pandemia de covid-19.
Durante a missa na Basílica de São Pedro para assinalar o Domingo de Pentecostes, Francisco disse que este receio leva a que "a única coisa que certamente não regresse é a esperança".
E exemplificou com a fragmentação da sua própria igreja, referindo que esta tem de se unir. O mundo vê conservadores e progressistas, mas todos são "filhos de Deus", disse, apelando aos fiéis para se concentrarem no que os une.
"Nesta pandemia, tão errado é o narcisismo", disse o papa Francisco, lamentando a tendência de se pensar apenas nas próprias necessidades, ser indiferente às dos outros e não admitir as próprias fragilidades e erros.
"Neste momento, no grande esforço de começar de novo, quão prejudicial é o pessimismo, a tendência de ver tudo da pior maneira e para continuar a dizer que nada voltará a ser como antes", disse o papa, acrescentando: "Quando alguém pensa assim, a única coisa que certamente não regressa é a esperança".
Algumas dezenas de fiéis, usando máscaras e sentados num banco, assistiram à cerimônia respeitando as medidas de segurança para evitar a propagação da covid-19.
Embora o Vaticano tenha reaberto a basílica aos turistas, os fiéis ainda não podem assistir às missas celebradas pelo papa por receio de aglomerações.

ÍNDIA-EPIDEMIA AVANÇA
A Índia registrou mais de oito mil novos casos de covid-19 num único dia, um novo recorde desde o início da pandemia no país, como anunciou neste domingo o governo.
O número de casos confirmados de covid-19 na Índia subiu para 182.143, com 5.164 mortes, incluindo 193 nas últimas 24 horas.
Mais de 60% dos óbitos causados pela covid-19 tiveram origem em dois estados indianos - Maharashtra, um centro financeiro, e Gujarat, o estado de onde é originário o primeiro-ministro Narendra Modi.

BRASIL - PANDEMIA SUFOCA AGRICULTURA FAMILIAR
Em todo o país, no campo e na floresta, epidemia vem afetando agricultores familiares e extrativistas, setor do qual dependem 18 milhões de brasileiros. Eles sofrem com perda de espaço e falta de renda emergencial.

BRASIL É QUARTO EM NÚMERO DE MORTES
Entre sexta-feira e sábado, o Brasil contabilizou 956 mortes por covid-19, chegando ao total de 28.834 óbitos. Tornou-se, assim, o quarto país em número absoluto de vítimas pela doença em todo o mundo, ultrapassando a França (28.717), segundo balanço da Universidade Johns Hopkins.
Agora, o Brasil fica atrás apenas de Estados Unidos (103.685), Reino Unido (38.458) e Itália (33.340) em número de mortes na pandemia do novo coronavírus.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil teve 33.274 novos diagnósticos de covid-19 em apenas 24 horas e agora já tem 498.440 casos confirmados. É a maior cifra diária já registrada no país, superando o recorde de sexta-feira (26.928). O número de recuperados é de 200.892. Há 3.862 mortes sob investigação, ainda não computadas como vítimas de covid-19.

BRASIL - QUASE 60 MILHÕES RECEBEM RENDA BÁSICA EMERGENCIAL
Cerca de 59 milhões de brasileiros estão recebendo a renda básica emergencial, criada para minimizar os efeitos econômicos da pandemia da covid-19. O benefício, programado para acabar em junho, se mostrou eficaz para evitar uma tragédia social ainda maior no país e instalou um debate sobre mantê-lo por mais tempo ou mesmo torná-lo permanente.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse considerar manter o benefício por mais dois meses, a R$ 200 por mês. O Congresso também analisa propostas para prorrogar a renda básica por mais tempo. E pesquisadores de diversas universidades estão fazendo as contas e propondo cenários para alongar o benefício ou fazer dele um programa sem prazo para acabar.
O auxílio emergencial paga R$ 600 por adulto que não esteja empregado, não receba seguro‑desemprego ou aposentadoria e tenha renda familiar de até 3 salários mínimos. Em lares nos quais a mãe sustenta a casa sozinha, o auxílio é de R$ 1,2 mil. Nesse formato, o benefício custa cerca de R$ 150 bilhões por trimestre. Mantido por um ano, teria um custo anual de R$ 600 bilhões, próximo ao que o governo federal gasta com a Previdência Social.
No Bolsa Família, que hoje atende cerca de 13 milhões de famílias pobres ou extremamente pobres, o auxílio médio é de cerca de R$ 200 por família, e o custo total é de R$ 30 bilhões por ano.
Devido ao custo do auxílio emergencial, transformá-lo em um programa permanente, com as mesmas regras em vigor, enfrentaria sérias restrições fiscais. As alternativas em análise se aproximam da criação de um novo programa de transferência de renda, com valor superior ao do Bolsa Família, mas inferior ao da renda básica emergencial, e com critérios mais restritos, com o objetivo de reduzir a pobreza no país. Fonte: Deutsche Welle – 31.05.2020

Coronavírus: Situação do Estado de São até 31 de maio

Coronavírus – COVID 19- ESTADO DE SÃO PAULO
31/5/2020
30/5/2020
Internados em UTI
4.861
4.798
Internados em enfermaria
8.059
8.190
Óbitos
7.615
7.532
Óbitos/ últimas 24 h 
xx
xx
Total de casos confirmados
109.698
107.142
Novos casos
xx
x
Recuperados
21.073
20.461
Taxa de letalidade
6,94%
7,03%
Índice de isolamento no Estado
53%
xx
Índice de isolamento na Capital
55%
xx
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
71,6%
71,6%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
84,7%
83.1%
Municípios afetados
526
525
Fontes: Portal do Governo  - Dom, 31/05/2020 - 19h05; Portal do Governo - Sáb, 30/05/2020 - 17h39

Coronavírus: Situação do Brasil até 31 de maio

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
31/05/2020
30/05/2020
Hospitalização
278.980
268.714
Novas confirmações
514.849
498.440
Óbitos
29.314
28.834
Óbito em investigação
4.208
3.862
Óbito/no decorrer dos últimos dias
218
346
Novos óbitos registrados
480
956
Total de casos confirmados
514.849
498440
Novos casos registrados
16.409
33.274
Recuperados
206.555
200.892
Taxa de letalidade



Número de testes de coronavírus feitos pelos estados
Estado
Nº de testes
Data de divulgação
Acre
12.693
29/5
Alagoas
2.594
27/4
Amapá
13.780
27/5
Amazonas
6.183
27/4
Bahia
39.949
21/5
Ceará
92.515
29/5
Distrito Federal
141.344
29/5
Espírito Santo
45.777
29/5
Goiás
11.519
27/5
Maranhão
52.012
29/5
Mato Grosso
7.010
29/5
Mato Grosso do Sul
7.663
26/5
Minas Gerais
21.327
29/5
Pará
27.769
27/5
Paraíba
42.170
29/5
Paraná
26.063
25/5
Pernambuco
50.392
28/5
Piauí
42.152
29/5
Rio Grande do Norte
19.015
29/5
Rio Grande do Sul
12.508
26/5
Rondônia
15.240
29/5
Roraima
718
23/4
Santa Catarina
29.000
29/5
São Paulo
87.463
27/5
Sergipe
16.706
27/5
Tocantins
7.095
25/5
Total
830.684


BRASIL PASSA A CASA DE MEIO MILHÃO DE CASOS E TORNA-SE EPICENTRO DA COVID-19 NO MUNDO

CURVA EM ASCENSÃO
Passados 95 dias desde o primeiro caso oficial, o Brasil atinge a marca de meio milhão de infectados pelo novo coronavírus. O país agora soma 514.849 diagnósticos de covid-19, segundo os últimos números do Ministério da Saúde, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Enquanto países da Europa veem comércios e escolas reabrirem e ensaiam uma gradual volta à normalidade, o Brasil torna-se novo epicentro da pandemia no mundo.

O Brasil também soma 29.314 mortes. Com isso, só perde para EUA, Reino Unido e Itália no total de vidas perdidas para a doença. E somos um dos únicos países a ainda registrar mais de mil novas mortes pela doença diariamente —isso aconteceu quatro vezes na última semana.

BRASIL E EUA ACIMA DE 100 MIL
Nos últimos sete dias, só dois países registraram mais de 100 mil contaminações, e lideram o ranking de casos no mundo.
No topo, os EUA, com quase 1,8 milhão de casos confirmados e 104 mil mortes pela covid-19.
Em seguida, o Brasil, com números ainda bem menores, comparativamente. O primeiro demorou 81 dias para chegar a meio milhão de casos; o segundo, 95. Os norte-americanos têm cerca de 5.500 infectados por milhão de habitantes, segundo cálculos do Worldometers; os brasileiros, 2.400 por milhão.
Ainda que pareça estar longe de alcançar o patamar dos EUA, o Brasil não tem tantos motivos para relaxar.

Os dois países estão em momentos diferentes da pandemia. Tendo registrado seu primeiro caso oficial em 21 de janeiro, os EUA já não acumulam mais de 30 mil novos diagnósticos por dia desde 1º de maio, enquanto os brasileiros ultrapassaram essa marca em 30 de maio. Ambos ainda têm registrado mais de mil novas mortes por dia, mas o ritmo de aumento dos EUA é menor.

FALTA DE TESTAGEM
Além disso, há um abismo entre os dois países quando se trata de testagem. Em números absolutos, nenhum país do mundo testou tanto quanto os EUA: foram mais de 17 milhões de exames, ainda de acordo com o Worldometers —o equivalente a cerca de 52 mil por milhão de habitante. O Brasil sequer chegou à marca de 1 milhão, tendo feito apenas 930 mil testes —ou pouco mais de 4.300 por milhão de habitante. No ranking dos dez países com maior número de casos, em termos relativos, o país só testou mais que a Índia (2.600/milhão).
Segundo projeção feita pela Universidade de Washington, o Brasil pode se descobrir mais parecido com os EUA numa triste conquista, já que estudos calculam que o país deve registrar mais de 100 mil mortes por covid-19.
Fontes: Agencia Saude - Publicado: Domingo, 31 de Maio de 2020, 20h14 Última atualização em Segunda, 01 de Junho de 2020, 11h38; Agencia Saude - Publicado: Sábado, 30 de Maio de 2020, 20h36 Última atualização em Sábado, 30 de Maio de 2020, 20h36; Por G1-31/05/2020 07h56  Atualizado há uma hora; UOL, Em São Paulo, Rio De Janeiro E Maceió – 31/05/2020

Covid-19 lança caos na indústria do turismo na Europa

A crise do coronavírus jogou o setor de turismo da Europa no caos, com fronteiras fechadas e companhias aéreas  com os aviões em solo. Mas se isso é frustrante para os turistas, corre o risco de arruinar os negócios de férias e devastar as economias que dependem deles.
Do Algarve em Portugal às ilhas gregas e dos resorts chiques da costa italiana de Amalfi aos pubs e clubes das costas espanholas, ninguém sabe se os turistas da Europa virão este ano ou como sobreviver se não o fizerem.

As perdas já são dramáticas. A comissão européia estima que os hotéis e restaurantes da UE perderão metade de sua renda este ano.
As receitas de turismo caíram 95% na Itália e 77% na Espanha em março, segundo o grupo bancário UBS.

No sul da Europa, onde a recuperação da crise de 2008 dependia em grande parte do turismo, o setor é vital para as economias nacionais.
É responsável por;
·    20% do PIB na Grécia,
·    18% em Portugal,
·    15% na Espanha e
·    13% na Itália, segundo o Banco Mundial.

O comissário do mercado interno da UE, Thierry Breton, pediu um "plano Marshall" usando fundos dos vastos pacotes de estímulo econômico da Europa para recuperar hotéis, restaurantes e operadores turísticos do colapso, e o executivo da UE prometeu diretrizes para um reinício coordenado das viagens.
Os empresários cada vez mais desesperados exigem ações, mas muitos governos estão  reticentes.Feriados em outros países da UE ainda não são possíveis para os alemães, disse a chanceler Angela Merkel.Fonte: The Guardian - Sat 2 May 2020 

domingo, 31 de maio de 2020

Coronavírus: Situação do Reino Unido até 27 de maio


Coronavírus: Pesquisa identifica comportamentos de risco e proteção para a COVID-19

O Ministério da Saúde quer entender como a população está enfrentando a pandemia. Para isso, entrevistou mais de 2 mil pessoas no segundo ciclo da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel). Chamou a atenção o fato de que;
·    41,7% dos entrevistados apontaram distúrbios do sono, como dificuldade para dormir ou dormir mais do que de costume;
·    38,7% relataram falta ou aumento de apetite.
·    Além disso, 87,1% dos adultos precisaram sair de casa ao menos uma vez na semana anterior à data da entrevista.

Entre os principais motivos que levaram as pessoas a saírem de suas residências destacaram-se: compra de alimentos (75,3%),
·    trabalho (45%),
·    procurar serviço de saúde ou farmácia (42,1%),
·    tédio ou cansaço de ficar em casa (20,5%),
·    ajudar um familiar ou amigo (20,2%),
·    visitar familiares e amigos (19,8%),
·    praticar atividades físicas (13,6%) e
·    caminhar com animal de estimação (5,6%).
Os moradores com idades entre 35 e 49 anos (89,8%) das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (89%) foram os mais saíram de casa.

A pesquisa também apurou a frequência com que problemas relacionados à saúde mental incomodaram os entrevistados nas duas semanas anteriores à data da entrevista. Entre os que foram ouvidos pelo inquérito;
·    35,3% falta de interesse em fazer as coisas;
·    32,6% disseram se sentir para baixo ou deprimido;
·    30,7% se sentir cansado, com pouca energia;
·    17,3% descreveram lentidão para se movimentar ou falar ou estar muito agitado ou inquieto; 16,9% relataram sentir dificuldade para se concentrar nas coisas e;
·    15,9% disseram se sentir mal consigo mesmo ou achar que decepcionou pessoas queridas.

Para o Diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância em Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Macário, a questão da saúde mental é muito importante e merece atenção especial. “Eventos relacionados à saúde mental muitas vezes são colocados de lado numa situação como a que estamos vivendo. Mas é fundamental serem monitorados e acompanhados”, afirmou Macário.
O monitoramento sistemático dos riscos em saúde pública auxilia os gestores na adoção de medidas, de modo a reduzir o número de pessoas afetadas. Fonte: Agência Saúde -Publicado: Sexta, 29 de Maio de 2020, 22h06