Disparada de preços nos últimos 12 meses na região é atribuída ao impacto da guerra na Ucrânia nos custos de energia e alimentos, após altas provocadas por problemas nas cadeias de fornecimento devido à pandemia.
A inflação nos 19 países da
zona do euro nos últimos 12 meses subiu para 8,1% em maio, ante 7,4% em abril,
segundo números divulgados nesta terça-feira (31/05) pelo Departamento de
Estatísticas da União Europeia (Eurostat).
Os preços vêm subindo acentuadamente
desde o ano passado, inicialmente devido a problemas na cadeia de suprimentos
após a pandemia de covid-19 e posteriormente devido à invasão da Ucrânia pela
Rússia.
Os custos de energia saltaram 39,2% como resultado da crise global energética causada pela guerra. Já os alimentos ficaram 7,5% mais caros, enquanto os preços de outros bens – como roupas, eletrodomésticos, carros, computadores e livros – subiram 4,2%, e o custo dos serviços aumentou 3,5%.
A taxa de inflação da Alemanha
atingiu 7,9% em maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo
Departamento Alemão de Estatísticas (Destatis).
Inflação na zona do euro – com
população de cerca de 343 milhões de pessoas. – está agora em seu nível mais
alto desde que os registros para a moeda começaram, em 1997.
Aumento dos juros
Para domar os aumentos de
preços, o Banco Central Europeu já cogita um aumento de 0,25 ponto percentual
em sua taxa de depósitos negativa de -0,5% em julho e setembro.
No início de maio, o Federal
Reserve (Banco Central dos EUA) elevou as taxas de juros em 0,5 ponto
percentual pela primeira vez desde 2000, em uma tentativa de combater a
inflação crescente.
Os países da zona euro são a
Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda,
Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Eslováquia, Eslovênia e Espanha. Fonte: Deutsche Welle – 31.05.2022
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