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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Coronavírus: EUA têm maior média de casos diários em toda a pandemia

 Os Estados Unidos registraram na quarta-feira (29/12) um novo recorde na média móvel de casos diários de covid-19 nos últimos sete dias, atribuídos, em grande parte, à variante ômicron do coronavírus.

Mais de um ano após o início da distribuição das vacinas contra o coronavírus, os Estados Unidos registraram uma média de mais de 265 mil novas infecções por dia, superando a marca de 250 mil casos diários alcançada em meados de janeiro de 2021, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Na quarta-feira, foram contabilizadas 377.014 infecções, após o recorde de 512.553 novos casos registrado na véspera, segundo contagem da Johns Hopkins.

A nova variante do coronavírus, que se se espalha com maior rapidez do que as outras cepas, frustrou os planos de milhões de americanos que planejavam comemorar o Ano Novo da mesma forma como era feito antes da pandemia. Várias comunidades se viram forçadas a reduzir ou cancelar as festividades de fim de ano.

Milhares de voos já foram cancelados em consequência da falta de funcionários em aeroportos e nas empresas aéreas,  atribuída ao aumento das infecções.

HOSPITALIZAÇÕES SOB CONTROLE: Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), o número de americanos hospitalizados com covid-19 é de cerca de 60 mil, cerca da metade do registrado em janeiro de 2021. Especialistas avaliam que esses dados podem ser um reflexo da eficácia das vacinas, assim como da possibilidade de a ômicron não causar quadros tão graves quanto outras variantes.

Os dados do CDC sugerem que o percentual de hospitalizações de pessoas não vacinadas deve ser bem maior do que entre as vacinadas, mesmo que a eficácia dos imunizantes diminua com o tempo. A agência avalia que, se a alta de casos não provocar distúrbios no sistema de saúde, isso poderá ser visto como uma comprovação da eficácia das vacinas.

A média de mortes associadas ao coronavírus nos EUA aumentou nas últimas duas semanas, de 1,2 mil para 1,5 mil por dia. Fonte: Deutsche Welle – 30.12.2021

domingo, 26 de dezembro de 2021

Coronavírus: Cerca de 6 mil voos são cancelados no fim de semana de Natal

 As companhias aéreas cancelaram mais de 6 mil voos em todo o mundo durante o fim de semana de Natal, enquanto cresce o número de novos casos de covid-19 devido à variante ômicron e as festividades e os planos de viagem são novamente colocados à prova pela pandemia.

De acordo com dados da plataforma de rastreamento de voo FlightAware.com, cerca de 6 mil voos foram cancelados na sexta-feira (24/12), véspera de Natal, no sábado ou no domingo.

Os voos domésticos ou internacionais tendo como origem ou destino os Estados Unidos foram um terço dos voos cancelados.

A United Airlines e a Delta Airlines cancelaram juntas mais de 300 voos apenas na sexta-feira, citando falta de pessoal devido ao aumento das infecções por covid-19.

"O pico nacional de casos da ômicron nesta semana teve um impacto direto em nossas tripulações de voo e no pessoal que executa nossa operação", disse a United em um comunicado.

"Como resultado, infelizmente tivemos que cancelar alguns voos e estamos notificando os clientes afetados antes da sua chegada ao aeroporto", acrescentou a companhia aérea.

FUNCIONÁRIOS AFASTADOS: No Reino Unido, várias empresas do setor de viagens também estavam enfrentando falta de pessoal à medida que trabalhadores doentes entram em autoisolamento.

A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou na sexta-feira que cancelou dezenas de voos transatlânticos programados durante as festividades de Natal devido a um "grande aumento" do número de pilotos afastados por motivo de saúde.

A Lufthansa disse que não podia determinar se os afastamentos eram motivados por infecções por covid-19 ou quarentenas autoimpostas após contato com infectados.

Enquanto isso, na Austrália, a empresa aérea Jetstar disse que muitos de seus funcionários tiveram que ser testados e colocados em quarentena por causa do aumento de infecções, causando cancelamentos e atrasos de última hora. Fonte: Deutsche Welle – 25.12.2021

Coronavírus: França bate 100 mil novos casos diários no Natal

 O número de novos casos diários de covid-19 na França atingiu pela primeira vez seis dígitos neste sábado (25/12), dia de Natal, quando as autoridades registraram 104.611 casos nas 24 horas anteriores, um recorde pelo terceiro dia consecutivo.

As autoridades francesas estão preocupadas com o efeito da rápida disseminação da variante ômicron, e na sexta-feira recomendaram aos adultos que tomem uma dose de reforço três meses após terem concluído o regime inicial de vacinação.

Os números mais recentes da França mostram um aumento dramático comparado com o início do mês. Em 4 de dezembro, o número de novos casos diários havia superado os 50 mil e seguiu crescendo de forma constante.

Até o momento, a França registrou 122.546 mortes por causa da covid-19, e 76,5% da sua população está totalmente vacinada.

Presidente Emmanuel Macron comandará reunião na segunda-feira sobre novas medidas para conter a pandemia no país. Fonte: Deutsche Welle - 25/12/2021

Coronavírus: Situação do Brasil até 24 de dezembro de 2021

 





















Estados

São Paulo é o estado que registra o maior número de casos (4.450.302) e mortes (155.095). No número de casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (2.218.695) e Paraná (155.095).

Em relação a mortes, o segundo e terceiro estado com menor número de óbitos são Acre (1.850) e Amapá (2.015). Fonte: Agência Brasil - 24/12/2021 

Economia chinesa deve crescer 8% em 2021 e 5,1% em 2022

 A economia chinesa vai crescer 8% em 2021 e 5,1% em 2022, segundo o Banco Mundial (BM), que reduziu as suas previsões para este ano em 0,5 ponto percentual, em comparação com as projeções anteriores.

De acordo com o último relatório publicado pela instituição, a atividade econômica do gigante asiático sofreu "forte recuperação" no primeiro semestre de 2021, mas "arrefeceu rapidamente" no segundo semestre do ano.

 O Produto Interno Bruto (PIB) abrandou no terceiro trimestre, de acordo com dados oficiais, crescendo 4,9% após avanços de 18,3% e 7,9% nos dois primeiros trimestres de 2021.

O Banco Mundial acredita que o arrefecimento se deve a fatores como os surtos recorrentes de covid-19, que "complicaram" a retomada do setor dos serviços, e a crescente regularização por parte das autoridades nos setores imobiliário e financeiro.

"Tudo isso levou a uma pressão descendente sobre o consumo e investimento privados, que foi compensada por exportações mais fortes do que o esperado dada a robusta procura externa". O relatório também cita as falhas de energia como um dos fatores que influenciaram o desempenho econômico em 2021.

O Banco Mundial espera que o PIB da China atinja 8% este ano, menos 0,5 ponto do que nas suas previsões anteriores, e 5,1% em 2022 devido a "um efeito de base menos favorável e a uma menor contribuição para as exportações", ao qual devem ser somados "os esforços de desalavancagem do governo".

A agência indica que o país continuará com a sua política de "casos zero", o que implica a imposição de restrições severas em áreas onde são detectados casos de covid-19 ou a manutenção de fronteiras praticamente fechadas.

"Essa estratégia requer medidas de contenção contínuas, mas esperamos que a procura interna continue a ser retomada gradualmente", afirma o relatório.

A instituição lembra, no entanto, que novas variantes do coronavírus, como a ômicron, poderiam levar a "mais restrições e maiores perturbações da atividade econômica".

"Além disso, a economia chinesa é vulnerável a perturbações da cadeia de abastecimento, que poderiam ser mais persistentes do que o esperado. Isso contribuiria para maiores pressões inflacionárias", acrescenta o relatório. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 22/12/2021

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Coronavírus: Reino Unido tem 100 mil casos de covid pela primeira vez

Variante ômicron já é a dominante no país e preocupa autoridades, que temem alta das hospitalizações no ano novo. Em 24 horas, foram contabilizadas 106.122 novas infecções, maior número desde o começo da pandemia.

O Reino Unido registrou na   quarta-feira (22/12), pela primeira, mais de 100 mil casos diários de covid-19, em meio a disseminação da ômicrom, que já é a variante dominante no país.

Em 24 horas, foram contabilizadas 106.122 novas infecções, maior número desde o começo da pandemia, e 140 mortes relacionadas à doença.

Na terça-feira, haviam sido 90.629 novos casos. No mesmo dia, 8.008 pessoas estavam hospitalizadas com coronavírus, maior índice desde 22 de novembro. Apesar de alto, o número é bem abaixo do pico do inverno passado, que foi de 39.254, em 18 de janeiro, quase cinco vezes mais do que os níveis atuais.

No entanto, hospitalizações e mortes costumam aumentar semanas após a elevação dos casos, o que deixa em alerta as autoridades para uma possível sobrecarga nas internações próximo ao ano novo.

O NHS England informou que 301 internações devido à covid-19 foram registradas em hospitais de Londres em 20 de dezembro, um aumento de 78% em relação à semana anterior e o maior número em um único dia desde 7 de fevereiro.

As mortes pela ômicron na Inglaterra subiram para 18, enquanto as internações, confirmadas ou suspeitas, saltaram para 195.

SEM NOVAS RESTRIÇÕES NA INGLATERRA: Apesar do grande número de casos, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que nenhuma nova restrição será imposta na Inglaterra antes do Natal. No entanto, ele deixou claro que, após a data, novas medidas podem ser necessárias. Por ora, o governo anunciou apenas a redução do período de quarentena para pessoas vacinadas que forem infectadas pelo coronavírus de dez para sete dias na Inglaterra. Os pacientes que tiverem um teste de antígeno negativo no sexto e no sétimo dias após a doença poderão deixar o isolamento.

ESCÓCIA: Os  eventos a ar livre serão limitados a 500 pessoas a partir de 26 de dezembro por pelo menos três semanas. A mudança significa que o cancelamento da popular festa de rua de Réveillon de Edimburgo pelo segundo ano consecutivo.

PAÍS DE GALES: Grupos de no máximo seis pessoas poderão se reunir em pubs, cinemas e restaurantes a partir do Boxing Day (26 de dezembro). Na Irlanda do Norte, as boates terão que fechar na mesma data. Fonte: Deutsche Welle – 22/12/2021

Reino Unido: Dados

Casos confirmados: 11.891.292

Óbitos confirmados: 147.857

Casos recuperados: 9.961.369

Fonte: Worldometer - Last updated: December 24, 2021, 20:45 GMT

Cooronavírus: Casos de covid-19 na França atingem recorde e mortes aumentam

A França teve o pior dia em termos de novos casos de covid-19 na  quinta-feira (23), com mais de 91 mil novos registros. O número de mortes também cresceu, enquanto o país batalha contra uma quinta onda do vírus.

"Os dados de hoje não são bons", disse o ministro da Saúde, Olivier Veran.  O ministro havia dito anteriormente que o número de casos chegaria perto de 88 mil na quinta-feira, mas o número oficial final do Ministério da Saúde mostrou 91.608.

Veran já havia mencionado nesta semana que a França chegaria em breve a 100 mil novos casos de covid-19 por dia.

Dados do Ministério da Saúde do país também mostraram que a França registrou 179 mortes por covid-19 nos hospitais nas últimas 24 horas, enquanto o número de pacientes de covid-19 em unidades de tratamento intensivo chegou a 3.208, subindo em 61, em relação ao dia anterior. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 23/12/2021

França: Dados

Casos confirmados: 8.889.636

Óbitos confirmados: 122.295

Casos recuperados: 5.162.757

Casos ativos (infectados): 3.604.584

Fonte: Worldometer - Last updated: December 24, 2021, 20:12 GMT

Coronavírus: Variante Ômicron é detectada em 110 países

 A variante Ômicron, do coronavírus, já foi detectada em 110 países e continua a propagar-se rapidamente, duplicando o número de casos em dois a três dias, informou hoje (24) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Numa atualização do resumo técnico sobre a Ômicron, a OMS disse que, até quarta-feira (22), a nova cepa tinha sido notificada em 110 países localizados em suas seis regiões.

A organização lembra que a doença continua a propagar-se de forma exponencial. Acrescenta que as taxas de contágio, no entanto, estão baixando na África do Sul, país onde foi inicialmente detectada a nova variante, muito devido ao declínio das taxas de contágio na província de Gauteng, onde se localizam as cidades de Pretória e de Joanesburgo.

Dados procedentes de focos de contágio na África do Sul, no Reino Unido e na Dinamarca indicam menor risco de hospitalização em pacientes que contraíram a Ômicron, em comparação com os que foram infectados com a Delta, afirma a OMS.

A organização observa, no entanto, que a compreensão dessa variante está evoluindo à medida que mais evidências ficam disponíveis, e por isso analisa os dados com prudência.

Outros estudos preliminares em vários países indicam redução da proteção de vacinas, como a AstraZeneca ou a da Pfizer-BioNtech, em relação à Ômicron, embora no caso dessa última uma dose de reforço parece aumentar a sua eficácia.

A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, notificado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

A nova variante Ômicron, classificada como preocupante pela OMS, foi registrada na África Austral. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 24/12/2021

Coronavírus: China impõe lockdown a 13 milhões para conter surto

Autoridades chinesas ordenaram os mais de 13 milhões de habitantes da cidade de Xian a permanecerem em suas casas, após a imposição de um rígido lockdown na  quarta‑feira (22/12) para conter um novo surto de covid-19.

O país está em alerta máximo para o surgimento de surtos locais e combate o coronavírus em várias cidades, enquanto Pequim se prepara para receber os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.

As novas restrições foram impostas após Xian registrar 53 novas infecções por coronavírus nesta quarta-feira – de 57 registradas em todo o país – elevando o total de casos para 143, desde 9 de dezembro.

A partir da meia-noite desta quinta-feira, todas as residências poderão enviar, a cada dois dias, um morador para comprar as necessidades básicas. Todos os demais devem permanecer em casa, a não ser em caso de emergência, informou a prefeitura através de seu portal na rede social Weibo.

Os que violarem essas regras devem apresentar provas da existência de "circunstâncias especiais” e enviar um pedido de aprovação. A ordem veio um dia após a cidade começar a testar todos os seus 13 milhões de habitantes.

TOLERÂNCIA ZERO: As linhas de ônibus de longa distância foram suspensas e foram colocados bloqueios para o controle de doenças nas rodovias que saem de Xian. Mais de 85% dos voos que chegariam ou partiriam da cidade foram cancelados, segundo o portal de rastreamento de voos VariFlight.

Na cidade, a capacidade de passageiros no transporte púbico foi reduzida e as escolas, fechadas. Todo o comércio e serviços públicos não essenciais receberam ordens de fechamento, com a exceção de supermercados, lojas de conveniência e instituições médicas.

Atividades de grande porte, inclusive em ambientes externos como parques, estão suspensas. O governo local pediu que as empresas permitam que seus funcionários trabalhem de casa.

A China, onde surgiu o primeiro surto do coronavírus Sars-Cov-2 no final de 2019, conseguiu diminuir radicalmente os casos da doença desde a metade do ano, através de sua estratégia Zero-covid. A iniciativa envolve controles rígidos de fronteiras, imposição de lockdowns localizados e longas quarentenas.

Até mesmo o surgimento de apenas um caso em uma comunidade pode levar as autoridades a impor restrições.

A política de tolerância zero à covid-19 foi reforçada a pouco antes da chegada de milhares de atletas internacionais para os Jogos Olímpicos, que se iniciam em pouco mais de um mês. Pequim já começou a exigir testes negativos de covid-19 para os viajantes que chegam ao país, além de limitar o tráfego aéreo interno. Fonte: Deutsche Welle – 22 /12/2021

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Coronavírus: Disseminação global da Ômicron leva a novos lockdowns

Muitos países estão em alerta a poucos dias das comemorações do Natal e do Ano-Novo, agora que a crise de saúde mais recente também impõe um fardo aos mercados financeiros, que temem o impacto na recuperação econômica global.

As infecções pela Ômicron estão se multiplicando rapidamente na Europa, nos Estados Unidos (EUA) e na Ásia, inclusive no Japão, onde um único foco em uma base militar chega a no mínimo 180 casos.

O ministro de Reação à Covid-19 da Nova Zelândia, Chris Hipkins, disse que seu país, que adotou algumas das medidas mais duras do mundo contra o vírus, está adiando o início de uma reabertura escalonada da fronteira em planejamento até o fim de fevereiro.

O governo havia dito que as viagens livres de quarentena recomeçariam até meados de janeiro para cidadãos neozelandeses e moradores da Austrália, um cronograma que teria permitido viagens durante o pico das férias de verão, e a partir de abril para turistas estrangeiros.

"Não há dúvida de que é decepcionante e atrapalhará muitos planos de férias, mas é importante delinear essas mudanças claramente hoje, para que as pessoas tenham tempo de analisar esses planos", disse Hipkins em entrevista coletiva.

Na Índia, o ministro-chefe de Nova Délhi, Arvind Kejriwal, pediu aos cidadãos que usem máscaras e apelou para que o governo federal libere doses de vacinas de reforço, agora que o país relatou 200 casos da variante em 12 estados.

Em Singapura, o Ministério da Saúde está realizando exames para determinar se a Ômicron está por trás de um possível foco de casos em uma academia de ginástica e alertou que mais casos são prováveis.

Nos EUA, autoridades disseram nessa segunda-feira que a variante cobrou a vida de um homem não vacinado do Texas, depois de se tornar a linhagem predominante no país. Filas para exames de covid-19 davam voltas no quarteirão em Nova York, Washington D.C. e outras cidades dos EUA no fim de semana, já que as pessoas estavam ansiosas para saber se estão infectadas antes de comemorar as festas com os familiares.

Israel acrescentou os EUA à sua lista de "exclusão aérea", citando preocupações com a variante. O Kuwait disse que exigirá que passageiros de chegada recebam uma vacina de reforço se mais de nove meses tiverem transcorrido desde a segunda dose da vacina.

A Coreia do Sul, Holanda, Alemanha e Irlanda estão entre os países que reimpuseram lockdowns parciais ou totais ou outras medidas de distanciamento social nos últimos dias. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 21/12/2021

domingo, 19 de dezembro de 2021

Coronavírus: Ômicron força países europeus a se fecharem novamente

Holanda decreta novo lockdown, Dinamarca fecha locais de aglomerações, e Reino Unido já trata como inevitável retomar restrições de movimentação.

A rápida propagação da variante ômicron começou neste fim de semana a levar países europeus a retomarem restrições de movimentação.

Apenas poucas semanas após ter sido descoberta, a cepa já é dominante em algumas regiões da Europa e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de infecções está dobrando no intervalo de menos de dois dias.

HOLANDA: No sábado (18/02), o governo da Holanda declarou lockdown. Todas as atividades não essenciais serão interrompidas até 14 de janeiro. 

REINO UNIDO: O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse neste domingo que considera a imposição de novas restrições inevitável, uma vez que o sistema de saúde britânico está à beira do colapso.

O Reino Unido já tem 25 mil casos da variante. No país, escolas anteciparam o feriado de fim de ano, e restaurantes e bares estão deixando de funcionar ou restringindo seus horários por conta própria. 

DINAMARCA: Também devido à rápida disseminação da variante, a Dinamarca restringiu novamente grandes partes da vida pública. Teatros, cinemas, zoológicos, parques de diversões e instalações esportivas estão fechadas desde a manhã de domingo. Os restaurantes só estão autorizados a permanecer abertos até as 23 horas. DINAMARCA: O  número de casos disparou nas últimas semanas – só na sexta-feira, o país teve 12 mil novas infecções, um quinto delas de ômicron.

ESPANHA: O governo da Espanha convocou uma reunião com os líderes de todas as regiões do país, para discutir medidas coordenadas que contenham a sexta onda de contágio da covid-19 no território espanhol.

ALEMANHA: O ministro alemão da Saúde, Karl Lauterbach, alertou contra uma "quinta onda maciça" de infecções pelo coronavírus, devido à rápida disseminação da variante ômicron. "A Alemanha deve se preparar para um desafio que ainda não tivemos nesta forma", disse Lauterbach na sexta-feira (17/12).

VARIANTE ESTÁ EM QUASE 90 PAÍSES: A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou no sábado (18/12) que a variante ômicron do novo coronavírus já está presente em quase 90 países e que se espalha mais rápido que a delta: o número casos está dobrando no intervalo de entre 1,5 e 3 dias.

A ômicron está se espalhando rapidamente também em países com altos níveis de imunização entre a população. Mas, segundo a OMS, ainda não está claro se isso se deve à capacidade do vírus de escapar da imunidade, a seu inerente aumento de transmissibilidade ou uma combinação de ambos.

A OMS designou a ômicron como uma variante de preocupação em 26 de novembro, logo após ter sido detectada pela primeira vez, e ainda há muitas questões em abeto sobre ela, incluindo a gravidade da covid-19 gerada.

"Ainda há dados limitados sobre a gravidade clínica da ômicron", disse a OMS. "São necessários mais dados para entender o perfil de gravidade e como a gravidade é impactada pela vacinação ou pela imunidade pré-existente".

"Ainda há poucos dados disponíveis, e nenhuma evidência revisada por pares (científicos), sobre a eficácia da vacina ou a eficácia até o momento para a ômicron".

A OMS advertiu que, com os casos aumentando tão rapidamente, os hospitais podem ficar sobrecarregados. Fonte: Deutsche Welle – 19.12.2021

Coronavírus: Holanda inicia lockdown contra variante Ômicron.

Com o comércio de rua fechado na Holanda, os planos dos consumidores para o Natal foram por água abaixo após o país iniciar, neste domingo (19), um bloqueio com o objetivo de limitar um aumento de casos de covid-19 por causa da variante Ômicron.

O primeiro-ministro, Mark Rutte, anunciou o lockdown repentino na noite de sábado (18), ordenando o fechamento de todas as lojas, exceto as essenciais, bem como restaurantes, cabeleireiros, academias, museus e outros locais públicos, a partir deste domingo até, pelo menos, 14 de janeiro.

A notícia foi um choque para muitos holandeses, que se preparavam para o período de Natal e Ano Novo. Muitas pessoas correram às lojas no sábado, em meio a rumores publicados na imprensa sobre o lockdown, para comprarem presentes e comida, além de cortar o cabelo na última hora.

Os trabalhadores do setor hoteleiro exigiram compensação pela perda de renda na temporada de férias, ao mesmo tempo, donos de academias enfatizaram a importância dos exercícios durante uma crise sanitária.

"Fechar todos os bares e restaurantes em um mês tão importante é incrivelmente doloroso e dramático. Precisamos de compensação e uma estratégia de saída", disse a Associação Holandesa de Serviços de Hotelaria.

Todas as escolas encerrarão as atividades uma semana antes do feriado de Natal, na segunda-feira, e devem permanecer fechadas até 9 de janeiro, e a recomendação é que as famílias recebam até dois visitantes, assim como as confraternizações.

As infecções por coronavírus na Holanda caíram a níveis recordes nas últimas semanas, após a adoção de um lockdown noturno no final do mês passado. No entanto, os casos envolvendo a variante Ômicron aumentaram rapidamente desde o início de dezembro e espera-se que a cepa se torne dominante antes do final do ano.

Isso representará um grande problema para os hospitais, que vêm cancelando o atendimento regular há semanas, na tentativa de evitar a falta de leitos devido ao alto número de pacientes com covid-19 em suas enfermarias.

O governo disse no sábado que vai acelerar a aplicação de doses de reforço da vacina, após um início lento da campanha, e até o final do mês, pretende fornecer doses extras para todos acima de 60 anos.

Embora mais de 85% da população adulta holandesa esteja vacinada, menos de 9% dos adultos receberam até agora a dose de reforço, uma das taxas mais baixas da Europa. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 19/12/2021

sábado, 18 de dezembro de 2021

Coronavírus: Reino Unido tem 3º recorde seguido de casos em 24h

 Pelo terceiro dia consecutivo, o Reino Unido registrou na sexta-feira (17) um recorde absoluto de infecções de Covid-19, com mais 93.045 novos casos e 111 mortes nas últimas 24 horas.

Segundo dados das autoridades sanitárias britânicas, as infecções diárias de Ômicron quase dobraram, chegando a 3.201 contágios. Ao todo, o país contabiliza 14.909 contaminações pela nova variante do coronavírus Sars-CoV-2.

De acordo com a líder da autoridade médica da Inglaterra, Chris Whitty, os dados elevados da emergência sanitária estão colocando pressão no sistema de saúde que sofre com funcionários doentes.

O Reino Unido é um dos mais afetados pela pandemia em todo o mundo, com 147.048 vítimas, e tem enfrentado um aumento na curva epidemiológica. Por conta da alta nos números, o governo britânico anunciou novas medidas restritivas para evitar a propagação do vírus, principalmente durante as festividades de fim de ano.

O primeiro-ministro Boris Johnson pediu para a população reduzir os contatos sociais e familiares nos próximos dias. Inclusive, o tradicional almoço de Natal com a realeza britânica foi cancelado pela rainha Elizabeth II. Fonte: Ansa Brasil - 15:43, 17 Dez 2021  

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Coronavírus: Ômicron propaga-se pelo mundo em ritmo sem precedentes, alerta OMS

 A nova variante do coronavírus, a Ômicron, já está presente em 77 países e a alastrar-se a um ritmo sem precedentes. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Vários países começam a adotar medidas mais restritivas para conter o aumento de infecções.

CENTRO EUROPEU: O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) considerou hoje que a Ômicron, nova variante do vírus SARS-CoV-2, representa risco "muito elevado" e exige medidas "urgentes e fortes", de modo a proteger os sistemas de saúde.

Numa avaliação de risco atualizada e divulgada nesta quarta-feira, o ECDC diz que a Ômicron deverá suceder a Delta como a variante dominante na União Europeia (UE) no início de 2022. Já se assiste à transmissão comunitária dentro da Europa, e os dados preliminares disponíveis não descartam "uma redução significativa da eficácia das vacinas" contra essa estirpe.

Desse modo, e porque os países da UE ainda enfrentam o impacto severo da variante Delta, "um novo aumento das hospitalizações poderá rapidamente sobrecarregar os sistemas de saúde".

"Com base nas provas limitadas atualmente disponíveis, e dado o elevado nível de incerteza, o nível global de risco para a saúde pública, associado à emergência e propagação da Ômicron, é avaliado como muito elevado", diz o centro europeu, que recomenda uma "ação urgente e forte" para reduzir a transmissão do vírus, "a fim de aliviar a já pesada carga sobre os sistemas de saúde e proteger os mais vulneráveis nos próximos meses".

Segundo o ECDC, é necessária "a rápida reintrodução e o reforço das intervenções não farmacêuticas" para reduzir a transmissão da Delta e retardar a propagação da Ômicron, mantendo sob controle a carga sobre os cuidados de saúde. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 15/12/2021 - 13:00 Por RTP - Genebra e Estocolmo, RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Coronavírus: Ômicron, Brasil tem 19 casos confirmados

 O total de casos confirmados no Brasil da nova variante do coronavírus, Ômicron, chega a 19, conforme balanço divulgado na quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde.

As infecções foram registradas em São Paulo (13), no Distrito Federal (2), no Rio Grande do Sul (2) e em Goiás (2).

Há ainda, segundo a pasta, sete casos em investigação em Goiás (2) e Minas Gerais (5).

Sem precedentes - Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a variante foi detectada em 77 países e se espalha em um ritmo sem precedentes. Fontes: Agência Brasil- Última atualização: 16 de Dezembro de 2021 - 07:57

sábado, 11 de dezembro de 2021

Ataque cibernético aos sistemas do Ministério da Saúde

O site do Ministério da Saúde e a página e o aplicativo do ConecteSUS, que fornece o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, foram invadidos por hackers. A página do ministério já voltou a funcionar, mas ainda não é possível acessar os dados sobre a vacina contra covid-19, fornecidos pelo ConecteSUS.

Também foi afetado o e-SUS Notifica, que recebe notificações dos estados e municípios sobre a síndrome gripal suspeita e confirmada de covid-19. Outro sistema afetado foi do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). Fonte: Agência Brasil - Brasília - Publicado em 10/12/2021  

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Coronavírus: Casos aumentam 255% na África do Sul

Quinze dias após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ser notificada sobre a descoberta da variante Ômicron, o número de novos casos de Covid-19 registrados na última semana na África do Sul aumentou 255%.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (9) pelo braço regional da OMS, que afirmou que entre as infecções há casos provocados pelas variantes Delta e Ômicron.

Um estudo da principal instituição privada de saúde do território, a Netcare, citado pelo "The Guardian", também confirmou os dados e revelou que menos de um terço dos pacientes hospitalizados após uma infecção pela Ômicron está em estado grave, em comparação com mais de dois terços registrados nas ondas anteriores do vírus.

"A principal observação que fizemos nas últimas duas semanas é que a maioria dos pacientes nas enfermarias de Covid não depende de oxigênio", afirmou o médico Fareed Abdullah, do Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul.

As autoridades sanitárias explicam que não há um crescimento paralelo de doentes gravemente enfermos, o que faz aumentar as evidências científicas de que a Ômicron causa sintomas "mais leves" do que outras cepas.

De acordo com a OMS, os primeiros sinais que emergem do continente são mistos: se a variante parece ter ao menos algum grau de escape vacinal e maior transmissibilidade, também aparenta causar quadros mais leves da doença.

Até o momento, segundo a Organização Mundial de Saúde, pelo menos 46% dos casos mundiais de Ômicron foram registrados na África. Em um mês, entre 8 de novembro e 8 de dezembro, a média móvel sul-africana disparou de 264 casos diários para 13,5 mil. A tendência é que haja uma nova alta nesta semana.

Para conter a disseminação da variante, diversas nações impuseram restrições contra viajantes da África meridional, apesar de a OMS já ter criticado essa medida. Fonte: Ansa Brasil - 09 Dez 2021 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Coronavírus: Ômicron chega a 57 países e hospitalizações devem subir

A variante Ômicron já foi notificada em 57 países, e o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar provavelmente aumentará à medida que ela se dissemina, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (8).

Em seu relatório epidemiológico semanal, a OMS disse que mais dados são necessários para avaliar a gravidade da doença causada pela Ômicron e se suas mutações podem reduzir a proteção da imunidade induzida pelas vacinas.

"Mesmo que a gravidade seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento na incidência de mortes", afirmou a agência.

No dia 26 de novembro, a OMS declarou a Ômicron, detectada primeiramente no sul da África, como uma "variante preocupante". Trata-se da quinta variante da SARS-CoV-2 a receber essa designação.

O número de casos de covid-19 relatados na África do Sul dobrou na semana encerrada em 5 de novembro, quando passou de 62 mil. Aumentos de incidência "muito grandes" são vistos na Suazilândia, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Lesoto, informou a organização.

A disseminação da Ômicron, somada ao aumento dos exames e às taxas baixas de vacinação, pode ter desempenhado um papel, acrescentou a OMS.

"Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural", disse a OMS sobre o risco de infecção. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 08/12/2021

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Coronavírus: Atualizar vacina para ômicron levará meses, diz órgão alemão

O diretor da Comissão Permanente de Vacinação da Alemanha (Stiko), Thomas Mertens, disse em entrevista publicada no sábado (04/12) que levará "meses" para que novas vacinas contra a variante ômicron do coronavírus Sars-Cov-2 estejam disponíveis.

Ele também afirmou ser plenamente possível que uma nova vacina seja necessária contra a nova variante. "A ômicron tem muitas mudanças na proteína spike, o que pode tornar mais difícil para os anticorpos combaterem o vírus", disse ao jornal Rheinische Post.

"É provável que os fabricantes precisem de três a seis meses no laboratório. Isso não é simples, eles têm que criar uma vacina que funcione contra a ômicron e a delta, porque a delta ainda está muito disseminada", afirmou.

Apesar do possível desenvolvimento de novas versões da vacina, Mertens estimulou as pessoas a tomarem doses de reforço dos imunizantes atualmente disponíveis.

"As doses de reforço definitivamente valem a pena. A luta contra a variante delta continua", disse. "E não haveria problema em ser revacinado alguns meses após receber a dose de reforço para se proteger contra a ômicron, se for necessário."

PFIZER-BIONTECH: NOVA VERSÃO EM 100 DIAS : O presidente da farmacêutica alemã BioNTech, Ugur Sahin, que desenvolveu a vacina produzida em parceria com a Pfizer, afirmou na sexta-feira que considera provável a necessidade de uma nova versão do imunizante para combater a ômicron, e que ela poderia ser entregue de forma "relativamente rápida".

"Acredito que, a princípio, precisaremos de uma nova vacina contra esta nova variante em algum momento. A questão é com qual urgência ela precisará estar disponível", disse. Segundo Sahin, sua empresa já trabalha em uma nova versão do imunizante, que poderia ficar pronta em cerca de 100 dias. Depois disso, ainda seria necessário obter a autorização de agências governamentais.

Sahin afirmou que uma confirmação de que a vacina atual protege contra casos graves provocados pela variante ômicron daria aos cientistas mais tempo para desenvolver a abordagem contra a nova mutação. Se as doses de reforço atuais ainda oferecerem de 85% a 90% de proteção contra a doença, "teríamos mais tempo para adaptar a vacina".

Segundo Sahin, ele já esperava que uma variante do coronavírus com muitas mutações surgiria em algum momento, mas que isso ocorreu antes do previsto. "Esperava para algum momento do próximo ano, e já está entre nós", disse.

Ele afirmou ainda que a probabilidade de que as pessoas tenham que se vacinar anualmente contra a covid-19 está aumentando, da mesma forma como ocorre com a vacina da gripe.

No início do ano, a BioNTech e a Pfizer desenvolveram em 95 dias uma vacina eficaz contra a variante delta, em meio a temores de que a fórmula inicial não funcionaria contra essa cepa. Mas a nova versão acabou não sendo utilizada, já que a vacina atual se provou eficiente para proteger contra a delta.

MODERNA: ATUALIZAÇÃO PRONTA EM MARÇO: O presidente da farmacêutica americana Moderna, Stéphane Bancel, que produz uma vacina contra a covid-19 com a mesma tecnologia usada pela Pfizer-BioNTech, também afirmou na semana passada que espera uma queda da eficácia dos imunizantes contra a ômicron, mas que ainda levará algum tempo para medir qual será a magnitude.

Mesmo que ainda não haja dados sobre o desempenho das atuais vacinas, ele disse ser provável que o alto número de mutações da ômicron torne necessário o desenvolvimento de uma nova versão da vacina

Ele disse que a Moderna já trabalha em uma nova versão da vacina e que ela estará testada e pronta para solicitar autorização a autoridades sanitárias em março. Essa versão combateria especificamente as mutações da variante ômicron e seria aplicada como dose de reforço. Segundo Bancel, seria a forma mais rápida de reagir à nova variante.

A Moderna também está desenvolvendo uma vacina capaz de combater até quatro variantes diferentes do coronavírus, incluindo a ômicron, mas ela levará mais vários meses para ficar pronta.

OUTRAS EMPRESAS TAMBÉM ANALISAM ÔMICRON: A Johnson & Johnson informou na semana passada que seus pesquisadores "buscam uma variante da vacina específica para a ômicron, e a desenvolverão conforme o necessário”.

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, que desenvolveu uma vacina contra a covid-19 com a farmacêutica AstraZeneca, disse que ainda não há evidências de que as vacinas atuais não evitariam manifestações grave da doença em pessoas infectadas pela ômicron, mas que estava pronta para desenvolver uma atualização do imunizante se fosse necessário.

Na Rússia, o Instituto Gamaleya e o Fundo Russo de Investimentos Diretos, que desenvolveram e promoveram as vacinas Sputnik, anunciaram que deram início aos trabalhos para adaptar o imunizante para combater a ômicron.

"O Instituto Gamaleya acredita que a Sputnik V e a Sputnik Light irão neutralizar a ômicron, uma vez que possuem a eficácia mais alta contra as outras mutações”, disse o Fundo Russo em nota, acrescentando que, se for necessário modificar a vacina, ela estaria pronta para produção em massa em 45 dias.

Até o momento, 40 países já registraram casos da variante ômicron, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Portugal, China, Índia e África do Sul. Fonte: Deutsche Welle – 05.12.2021 


Coronavírus: Taxa de internação de não vacinados na Itália é 10 vezes maior

 Um relatório do Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália mostrou no  sábado (4) que o risco de hospitalização para uma pessoa que não foi vacinada contra a Covid-19 é 10 vezes maior do que para quem foi imunizado há menos de cinco meses.

Segundo o ISS, a taxa de internação em terapia intensiva é de 16 vezes maior, enquanto que o índice de morte é nove vezes maior entre os não vacinados em comparação com os que receberam o fármaco.

Os dados contidos no monitoramento semanal faz um balanço da eficácia da vacinação nos cinco meses após a conclusão do ciclo vacinal.

"Cinco meses após o término do ciclo de vacinação, a eficácia da vacina na prevenção da doença, tanto na forma sintomática quanto na assintomática, cai de 75% para 44%", diz o texto.

O documento ressalta ainda que a eficácia da vacina na prevenção de casos de doença grave permanece elevada, pois a eficácia para vacinados com curso completo a menos de cinco meses é igual a 93% em relação aos não vacinados. Já a taxa para vacinados a mais de cinco meses é igual a 85% em comparação com pessoas não imunizadas. Fonte: Ansa Brasil - 04 Dez 2021


sábado, 4 de dezembro de 2021

Risco de pegar covid com máscara PFF2 é mínimo, diz estudo

Se usada corretamente, proteção facial oferece quase 100% de proteção contra infecção pelo coronavírus, concluem pesquisadores da Alemanha. Sem máscara, probabilidade de se infectar é de 90%, mesmo com distanciamento.

Máscaras do tipo PFF2 (equivalentes a outros padrões internacionais conhecidos como N95, KN95 e máscaras P2) oferecem quase 100% de proteção contra a covid-19, aponta um estudo do Instituto Max Planck, da Alemanha.

Se uma pessoa infectada pelo coronavírus Sars-Cov-2, causador da covid-19, tiver contato com uma saudável num espaço fechado – mesmo a uma distância pequena e após 20 minutos – o risco de contágio é de apenas 0,1%. Se a pessoa estiver vacinada, o risco de contrair a doença é ainda menor, apontam os pesquisadores.

No entanto, segundo os cientistas, a redução do risco depende de a máscara ser usada da maneira correta. Para ter a proteção ideal, o clipe de metal deve estar bem ajustado ao nariz, pressionando-o lateralmente.

Se a máscara não estiver corretamente encaixada ao rosto, o risco de infecção no mesmo cenário sobe para cerca de 4%, aponta o estudo, publicado na revista científica PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A análise também demonstrou que máscaras PFF2 bem encaixadas ao rosto protegem 75 vezes mais que máscaras cirúrgicas – as quais, no entanto, reduzem o risco de infecção para no máximo 10% se também forem bem ajustadas.

Os pesquisadores afirmaram que seus cálculos são bastante conservadores. "Na vida cotidiana, a probabilidade real de infecção é certamente de dez a cem vezes menor", afirma Eberhard Bodenschatz, pesquisador que liderou o estudo.

SEM MÁSCARA, RISCO DE CONTAMINAÇÃO É ALTO: Por outro lado, a análise de encontros entre duas pessoas sem máscara apontou que, se um indivíduo saudável ficar por alguns minutos diante de um infectado, mesmo a uma distância de 3 metros, há uma probabilidade de 90% de ocorrer uma infecção.

Apesar da distância de 3 metros, os pesquisadores ressaltam que o risco é enorme quando se entra em contato com infectados com uma carga viral alta, como ocorre no caso da atualmente dominante variante delta do coronavírus, por alguns poucos minutos e sem máscara.

"Nossos resultados demonstram mais uma vez que o uso de máscaras em escolas e também em geral é uma boa ideia", conclui Bodenschatz. Fonte:  Deutsche Welle - 4 de dezembro de 2021