Após mais de um ano sem casos da doença, megacidade chinesa decidiu testar toda a população após detectar o coronavírus em sete trabalhadores migrantes. China vive surtos da variante delta.
As autoridades da cidade
chinesa de Wuhan anunciaram neste domingo (08/08) que terminaram de testar 11
milhões de habitantes, em um esforço para rastrear possíveis casos de covid-19.
Os testes começam na
terça-feira e, em apenas seis dias, proporcionaram a "cobertura
completa" de todos os residentes da cidade, exceto crianças com menos de
seis anos e estudantes em férias no exterior, anunciaram as autoridades em uma
coletiva de imprensa.
Wuhan, onde o vírus foi
detectado pela primeira vez em dezembro de 2019, estava sem registrar casos de
covid-19 desde junho de 2020.
No entanto, na segunda-feira
da semana passada, sete casos foram detectados entre pessoas que trabalham em
Wuhan e vivem em outras cidades.
Isso fez com que 28 mil
trabalhadores da área da saúde fossem alocados em 2.800 centros para realizar a
testagem em massa de todos os moradores.
No sábado, a cidade registou
37 casos de covid-19 transmitidos localmente e 41 portadores assintomáticos do
vírus Sars-CoV-2.
Após confinamentos estritos
de grande parte da população, a China anunciou há pouco mais de um ano ter
praticamente erradicado a doença.
Agora, no entanto, dezenas de
cidades de todo o país enfrentam surtos da variante delta, mais contagiosa,
depois que trabalhadores da área de limpeza do aeroporto de Nanjing, na
província de Jiangsu, terem sido infetados.
Em resposta ao ressurgimento
da covid-19, as autoridades chinesas decretaram o confinamento da população de
cidades inteiras e tomaram medidas como a interrupção das ligações de
transportes domésticos e a organização de testes em massa. Fonte: Deutsche Welle – 08.08.2021
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