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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Coronavírus: Notícias globais de 15 de agosto

DATAFOLHA: 89% DOS BRASILEIROS QUEREM SE VACINAR CONTRA A COVID-19 ASSIM QUE HOUVER OPÇÃO
Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste domingo mostra que 89% dos brasileiros dizem que irão se vacinar assim que houver uma opção viável. Apenas 9% afirmaram que não querem se imunizar contra a doença. Até o momento não existe uma previsão de quando uma vacina segura estará disponível no mundo -a Rússia anunciou ter concluído a sua, mas não divulgou resultados de testes clínicos para a comunidade científica.

METADE DOS BRASILEIROS EXIME BOLSONARO DE CULPA PELOS MORTOS DO CORONAVÍRUS
O presidente Jair Bolsonaro começa a colher frutos políticos de sua controvertida estratégia de combate à pandemia. Quase metade dos brasileiros (47%) considera que o chefe do Executivo não tem nenhuma responsabilidade pelas mortes causadas pelo coronavírus, segundo uma pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado. E isso apesar de o país somar 106.000 mortes, o que faz dele o segundo mais afetado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos —mesmo com a significativa subnotificação de casos, porque desde o começo há um baixíssimo índice de testagem da população para monitorar a evolução da doença. Os entrevistados consideram os seus governadores ainda menos culpados que o presidente, como se achassem que a abordagem dos gestores públicos é indiferente para o resultado final.

DATAFOLHA: 47% ACHAM QUE BOLSONARO NÃO TEM NENHUMA CULPA PELAS 106.523 MORTES PELA COVID-19 NO BRASIL
Criticado por ter minimizado a pandemia do coronavírus e ter sabotado alguns esforços de combate à doença, o presidente Jair Bolsonaro é isento de culpa pelas 106.523 mortes provocadas no país para 47% das pessoas, segundo pesquisa do Instituto Datafolha. Para 11% ele é o principal culpado. 

MANDETTA: “O SUS FOI MINADO. O QUE VEM PELA FRENTE É MAIS COMPLICADO DO QUE O QUE JÁ FICOU PARA TRÁS”
Ex-ministro da Saúde diz que o sistema perdeu a coordenação federal diante da pandemia e virou 'terra de ninguém'. Funciona, neste momento, com o esforço das esferas estadual e a municipal.

NEGACIONISTAS DA PANDEMIA PROTESTAM CONTRA USO DE MÁSCARAS EM MADRI
Sem máscaras na praça de Colón, em Madri, manifestantes que chamam a pandemia de "farsa" e "mentira" protestaram neste domingo. De acordo com eles, a obrigatoriedade do uso de máscaras para evitar o contágio pelo coronavírus é "ridícula". Centenas de pessoas participaram do ato, que teve aglomeração e desrespeito ao distanciamento social. Protestos semelhantes já ocorreram em Berlim e outras grandes cidades europeias. (Foto: EFE)

OS CRUZEIROS VOLTAM AO MEDITERRÂNEO
O primeiro grande navio de cruzeiro a regressar ao mar no Mediterrâneo partirá neste domingo à noite de Génova, num momento em que a indústria do turismo espera iniciar sua recuperação após uma interrupção devastadora devido à epidemia do coronavírus. A saída da MSC Grandiosa --da empresa MSC Cruzeiros-- do porto de Génova representa um teste de alto risco para o sector dos cruzeiros, tanto no mercado chave do Mediterrâneo como fora dele. É preciso fazer escala nos portos de Civitavecchia, perto de Roma, Nápoles, Palermo e Valletta, em Malta, durante este cruzeiro de sete dias. (AFP)

ITÁLIA CONSIDERA FECHAR BOATES
A Itália registrou 479 novas infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, número menor do que nos últimos dias, mas a partir de um número muito menor de testes para detecção realizados, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde. Embora o número de novos casos tenha caído --neste sábado foram 626 e nos dias anteriores mais de 500-- o Governo já pondera fechar casas de festa em todo o país, dada a convicção de que a animação nocturna é parcialmente responsável pelos novos focos. Com esses dados, são 253.915 casos no total desde o início da pandemia, além de 35.396 mortes, sendo quatro no último dia. (EFE)

PANDEMIA PERDE FORÇA NA ALEMANHA
A Alemanha registrou 625 novos casos de infectados pelo novo coronavírus em 24 horas, um pouco menos do que a metade dos dias anteirores. As autoridades sanitárias informaram neste domingo uma queda nos números da pandemia, uma vez que durante a semana a média diária de contágios estava na casa de 1.400. No auge da crise, em abril, a Alemanha tinha 6.000 novos casos diários. No total o país europeu soma 223.453 infectados desde o início da pandemia, e 9.231 mortos pela covid-19. (EP)

CONTÁGIOS NA FRANÇA SOBEM PARA MAIS DE 3.000 EM UM DIA
A França superou a marca de mais de 3.000 contágios em 24 horas, o que indica uma escalada na epidemia de coronavírus esta semana no país europeu. Diante de um possivel rebote da crise sanitária, as autoridades renovaram um dispositivo de prevenção que pode provocar restrição de viagens a outros países. A Agência de Saúde Pública francesa afirmou neste sábado que ao longo do último dia foram confirmados 3.310 casos positivos, um aumento ante os 2.846 de sexta-feira e os 1.397 de terça-feira. No total o país registrou 215.521 contagios. (EFE)

REINO UNIDO TEM MAIS DE 1.000 NOVOS CASOS DIÁRIOS PELO QUINTO DIA SEGUIDO
O Reino Unido registrou este sábado 1.012 novos casos de coronavírus, e supera a barreira dos mil contágios diários pelo quinto dia consecutivo. O país soma 317.379 infectados desde o início da pandeia, e teve três mortes pela covid-19 nos últimos 28 dias. (Reuters)

COREIA DO SUL CONSIDERA ADOTAR MEDIDAS MAIS RESTRITIVAS EM SEUL
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul informou neste sábado a possibilidade de adotar medidas mais severas para frear os contágios pelo coronavírus na região metropolitana de Seul. A capital passa por um aumento no número de casos nas últimas semanas. O país tem 15.039 casos positivos para a covid-19 desde o início da  pandemia, e 305 óbitos. (EP)

RÚSSIA TEM MAIS DE 5.000 CASOS CONFIRMADOS EM UM DIA
As autoridades russas confirmaram neste sábado mais de 5.000 contágios do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando mais de de 917.000 casos no país, que continua na quarta posição dos mais afetados no mundo, atrás de Estados Unidos, Brasil e Índia. (EP). EL PAÍS-São Paulo / Brasília - 16 AGO 2020 - 16:31 BRT

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