BRASIL TEM QUASE 35 MIL CASOS E 1.282 MORTES EM 24 HORAS
O Brasil registrou 34.918 novos casos confirmados de
coronavírus e 1.282 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas,
segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do
Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira.
O total de casos no país chega agora a 923.189, e as mortes
somam 45.241. O Brasil é o segundo país do mundo com mais infecções e mortes
por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos. Ao todo, 441.729 pessoas
infectadas se recuperaram.
São Paulo é o estado mais atingido pela epidemia, com
190.285 casos e 11.132 mortes. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 83.343
infecções e 7.967 óbitos – é a maior taxa de letalidade do país, de 9,6%. O
Ceará, em terceiro, tem 81.289 casos e 5.070 mortes.
HUNGRIA - PARLAMENTO APROVA FIM DO ESTADO DE EMERGÊNCIA
O Parlamento da Hungria aprovou nesta terça-feira a
suspensão do estado de emergência no país, que havia concedido ao
ultraconservador primeiro-ministro Viktor Orbán poderes quase ilimitados em
meio à pandemia de covid-19.
A lei aprovada agora, que devolve os poderes extraordinários
ao Parlamento a partir de 20 de junho, teve o apoio unânime dos 192 deputados
presentes na sessão.
A Hungria, que soma 4.077 casos confirmados de coronavírus e
565 mortes, vem gradualmente relaxando suas medidas de restrição impostas para
conter a epidemia. O uso de máscaras permanece obrigatório no transporte
público e em espaços fechados.
VENEZA SE PREPARA PARA A VOLTA DOS TURISTAS
Ainda vazia por causa da pandemia de coronavírus, cidade
italiana se prepara para receber visitantes novamente. Alguns querem rever as
multidões no local, outros pedem medidas para buscar clientela mais seletiva.
DEXAMETASONA SALVA VIDAS EM CASOS GRAVES DE COVID-19
Cientistas britânicos anunciaram que a dexametasona, um
esteroide barato e amplamente disponível, reduziu em até um terço as mortes de
pacientes graves de covid-19, num estudo. Os resultados do estudo, efetuado por
vários cientistas, incluindo da Universidade de Oxford, foram anunciados nesta
terça-feira (16/06).
No "teste amplo e rigoroso", escolheram-se
aleatoriamente 2.104 pacientes para receber o medicamento, comparando-os a
4.321 outros, submetidos apenas aos cuidados usuais, explicaram os
pesquisadores.
O medicamento foi administrado por via oral ou intravenosa e
após 28 dias reduziu em 35% as mortes entre os doentes dependentes de
respiradores, e em 20% para os que apenas necessitavam oxigênio suplementar. O
esteroide não pareceu ajudar pacientes menos graves.
ALEMANHA LANÇA APLICATIVO DE RASTREAMENTO PARA COVID-19
O governo alemão lançou nesta terça-feira um novo aplicativo
para celular que avisa os usuários caso tenham tido contato próximo com
indivíduos infectados com a covid-19.
Helge Braun, chefe de gabinete da chanceler federal alemã,
Angela Merkel, elogiou o Corona-Warn-App como pioneiro em seu campo. "Não
é o primeiro aplicativo de alerta em todo o mundo a ser desenvolvido, mas estou
bastante convencido de que é o melhor. Fazer o download e usá-lo é um pequeno
passo para cada um de nós, mas um grande passo na luta contra a pandemia",
ressaltou durante o evento de lançamento do aplicativo, em Berlim.
Os aplicativos de rastreamento têm sido apontados como uma
ferramenta de alta tecnologia no esforço de rastrear e controlar infecções pelo
novo coronavírus. Especialistas dizem que encontrar novos casos rapidamente é a
chave para reprimir novos focos de infeção, num momento em que países europeus
relaxam as restrições e tentam evitar uma segunda onda.
NOVA ZELÂNDIA VOLTA A REGISTRAR CASOS DE COVID-19 APÓS 24
DIAS SEM INFECÇÕES
O governo da Nova Zelândia afirmou nesta terça-feira que
registrou dois novos casos de covid-19, ambos relacionados a viagens recentes
provenientes do Reino Unido, encerrando um período de 24 dias sem novas
infecções pelo coronavírus no país.
Na semana passada, o país removeu todas as restrições
sociais e econômicas que haviam sido impostas para conter o avanço da pandemia,
com exceção do controle de fronteiras, declarando não ter mais nenhum caso
ativo de covid-19. O país foi um dos primeiros no mundo a retornar à
normalidade pré-pandemia.
A primeira-ministra Jacinda Ardern havia alertado que novos
casos poderiam aparecer à medida que cidadãos da Nova Zelândia retornassem do
exterior, e algumas pessoas tivessem permissão de entrar no país sob condições especiais.
As duas pessoas infectadas são mulheres na faixa dos 30 e
dos 40 anos de idade que chegaram à Nova Zelândia em 7 de junho, vindas do
Reino Unido, e tendo passado por Doha. Elas ficaram inicialmente isoladas em
Auckland e receberam permissão especial para visitar um parente à beira da
morte em Wellington, tendo retornado depois para o isolamento.
Com os novos casos, o total de infecções confirmadas no país
de 5 milhões de habitantes chegou a 1.506. Foram registradas 22 mortes em
decorrência da covid-19.
GLOBAL-NÚMERO DE CASOS DE COVID-19 PASSA DE 8 MILHÕES NO
MUNDO
Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, dos
Estados Unidos, o número de casos confirmadas da doença causada pelo novo
coronavírus superou a marca de 8 milhões.
·
Os EUA são o país mais atingido pela pandemia,
com mais de 2,1 milhões de infecções e 116 mil mortes confirmadas,
·
Seguidos pelo Brasil, com 888.271 casos e 43.959
óbitos.
·
O terceiro país mais atingido pela covid-19 no
mundo é a Rússia, onde mais de 544 mil pessoas testaram positivo. O número de
mortes confirmado no país, no entanto, é relativamente baixo (7.274), levando
críticos a questionarem os dados oficiais.
·
A Índia é o quarto país com mais casos no mundo,
cerca de 343 mil, tendo registrado 9.900 mortes.
·
A seguir, vem o Reino Unido, com mais de 298 mil
infecções confirmadas e 41 mil mortes - o país europeu é o terceiro do mundo em
número de mortes.
Fonte: Deutsche Welle-16.06.2020
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