A Defesa Civil da Itália anunciou neste
domingo (15) que o número de mortos no país em decorrência do novo coronavírus
(Sars-CoV-2) subiu para 1.809, um aumento de 368 vítimas em relação ao último balanço.
Segundo o chefe da Proteção
Civil, Angelo Borrelli, a quantidade de pessoas contaminadas aumentou mais
2.853, totalizando 24.747 casos ativos de infecções.
Até o momento, 2.335
indivíduos conseguiram se recuperar da doença, enquanto 1.372 pacientes estão
em terapia intensiva.
A região mais atingida
continua sendo a Lombardia, no norte da Itália, com 13.272 casos positivos e
1.218 mortos.
Emília-Romagna 3.093
pacientes,
|
Puglia (230),
|
Vêneto (2.172),
|
Abruzzo (137),
|
Piemonte (1.111),
|
Vale de Aosta (57),
|
Marcas (1.133),
|
Trentino Alto-Ádige (378),
|
Toscana (781),
|
Molise (17),
|
Campânia (333),
|
Úmbria (143),
|
Ligúria (559),
|
Bolzano (204),
|
Lazio (436),
|
Calábria (68),
|
Friuli Venezia Giulia
(347),
|
Sardenha (77) e
|
Sicília (188),
|
Basilicata (11).
|
Fonte: ANSA BRASIL - 14:50, 15 Mar 2020
Comentário:
Em 8 de março o
primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, assinou decreto que coloca em
isolamento a Lombardia, cuja capital é Milão, e 14 províncias de outras quatro
regiões, incluindo Veneza, por causa da epidemia do novo coronavírus
(Sars-CoV-2).
O texto proíbe a entrada e
saída nesses territórios, a não ser por "comprovadas exigências de
trabalho, situações de necessidade ou motivos de saúde". Além da
Lombardia, polo financeiro e industrial do país, o decreto engloba as
províncias de Pádua, Treviso e Veneza, no Vêneto; Modena, Parma, Piacenza,
Reggio Emilia e Rimini, na Emilia-Romagna; Pesaro e Urbino, em Marcas; e
Alessandria, Asti, Novara, Verbano-Cusio-Ossola e Vercelli, no Piemonte.
A princípio, as restrições
valem até 3 de abril e, segundo Conte, a polícia será autorizada a pedir
explicações aos cidadãos que estiverem nas ruas. "Haverá uma mobilidade
reduzida", declarou o primeiro-ministro, acrescentando que pessoas que moram
nessas áreas e estão em viagem poderão voltar para casa.
A região e as 14 províncias
afetadas abrigam 16,7 milhões de habitantes, o que equivale a 27,75% da
população da Itália. Além disso, englobam alguns dos principais polos
industriais do país, bem como dois concorridos destinos turísticos: Milão e
Veneza.
A Lombardia e as 14
províncias isoladas concentram quase 87% do total de casos confirmados no país.
(ANSA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário