Páginas

sábado, 21 de dezembro de 2019

Economia informal cresce pelo 5º ano seguido no país

A economia informal avançou pelo 5º ano consecutivo no Brasil, segundo o Índice de Economia Subterrânea (IES), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Ibre/FGV. A chamada "economia subterrânea" movimentou R$ 1,12 trilhão ao longo do ano – o equivalente a 17,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, e semelhante ao PIB de países como Suécia e Suíça.
A alta, de acordo com as entidades, é reflexo da crise econômica, iniciada em meados de 2014 e que reduziu o mercado de trabalho e a participação do setor formal da economia. No mercado de trabalho, por exemplo, a informalidade bateu recorde, atingindo 41,2% em outubro.
O indicador foi criado em 2003 para medir a chamada economia subterrânea, que consiste na produção e comercialização de bens e serviços que não é reportada oficialmente ao governo, e leva em conta tanto a sonegação quanto o descumprimento de regulamentações trabalhistas e previdenciárias.


Com a nova alta registrada este ano, o indicador é o maior desde 2010, quando a economia informal equivalia a 17,6% do PIB.

Para Edson Vismona, presidente do Etco, para reverter esse quadro é necessária uma sólida recuperação do ambiente econômico e a melhora do relacionamento do fisco com o contribuinte, "simplificando procedimentos para os cidadãos que querem pagar seus impostos e autuando duramente os que estruturam sua atividade para sonegar impostos".

Alta do PIB
No terceiro trimestre deste ano, o PIB brasileiro cresceu 0,6% em comparação com o anterior, segundo dados divulgados no início do mês pelo IBGE – o equivalente a R$ 1,842 trilhão. Com isso, no acumulado em 12 meses a alta foi de 1%. Fonte: G1-18/12/2019

Comentário:
Segundo dados do trimestre encerrado em julho/2019,  divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  o número de trabalhadores informais na população ocupada atingiu 38,683 milhões de brasileiros; número de desempregados  atingiu 12,4 milhões em outubro
Obs: Pessoas desalentadas - que desistiram de procurar emprego, não entra na estatística de desemprego e nem a população fora da força de trabalho.
Dados do INSS; 55 milhões de trabalhadores formais; 20,3 milhões de trabalhadores aposentados, 10,7 milhões de pensionistas do INSS. A conta futura não fechará.
Com esse dado o Balanço Previdenciário; trabalhador formal mais contribuições sociais, o resultado é um desiquilíbrio futuro da Previdência. Cada trabalhador na informalidade significa um contribuinte a menos para o sistema, fora os desempregados e desalentados.. Isso em escala produz consequências graves financeiros para o sistema previdenciário, provocando efeito dominó na sustentação do próprio programa. Existe um problema grave. Os próximos governos terão de descascar esse abacaxi.  É um vulcão social previdenciário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário