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sábado, 5 de outubro de 2019

As dez cervejas mais fortes do mundo

UTOPIAS, FABRICADA PELA SAMUEL ADAMS – 28%
Nesta garrafa de cerâmica que parece uma miniatura de caldeira de cobre usada em cervejarias está uma cerveja envelhecida 22 anos em barris onde já repousaram xerez, conhaques e uísques. A Samuel Adams, cervejaria de Boston (EUA), lança um novo lote da bebida com 27% de potência alcoólica a cada dois anos. Com um preço no varejo de 200 dólares, esta é a cerveja mais cara dos Estados Unidos.

TACTICAL NUCLEAR PENGUIN, DA BREWDOG – 32%
A cerveja é feita a partir de uma Imperial Stout (cerveja forte escura) congelada, o que inspirou o nome. A cerveja é congelada, e o gelo é removido, aumentando a graduação alcoólica, já que o álcool não congela. Os criadores sugerem que a bebida seja apreciada em pequenas doses, como "um bom whisky, um álbum de Frank Zappa ou a visita de um fantasma amigável".

BLACK DAMNATION VI MESSY, DA STRUISE – 39%
A Struise Brouwers é uma microcervejaria belga. A Black Damnation é feita a partir da Imperial Stout (cerveja forte escura). Entre as cervejas deles, a VI – Messy é a mais forte, com 39% de teor alcoólico. Ela nunca foi lançada comercialmente, mas quem a provou nos festivais de cerveja garante que o sabor é o mesmo de uma cerveja "normal", considerando as demais cervejas fortes desta lista.

SCHORSCHBOCK 40, DA SCHORSCHBRÄU – 40%
A Schorschbräu é uma séria concorrente da BrewDog na briga pela cerveja mais forte. Ela já havia demonstrado sua determinação com a Schorschbock 31%, uma Eisbock (a cerveja congela no tanque, e o gelo é retirado, daí o nome) mais forte do que qualquer outra, quando foi lançada em 2008. Sua versão de 40% foi fabricada no final de 2009, batendo a Penguin, da BrewDog.

SINK THE BISMARCK!, DA BREWDOG – 41%
A BrewDog respondeu em 2010 com esta, que batizou "Sink the Bismarck!" (Afundem o Bismarck!, maior navio de guerra nazista). Ela é descrita pela fabricante como uma IPA (India Pale Ale) quádrupla, com quatro vezes mais lúpulo, quatro vezes mais amarga e congelada quatro vezes. A 105 dólares a garrafa, também é pelo menos 40 vezes mais cara que uma cerveja convencional.

THE END OF HISTORY, DA BREWDOG – 55%
Para encerrar a batalha pelas cervejas mais fortes, a BrewDog lançou "The End of History" (o fim da história), com 55% de volume alcoólico. E deu também um toque controverso à embalagem: as garrafas vêm dentro de animais empalhados. Apenas 12 garrafas foram produzidas em 2010. Novas foram lançadas em 2016, e os apoiantes que investiram 20 mil dólares na empresa ganharam cada um uma garrafa.

SCHORSCHBOCK 57, DA SCHORSCHBRÄU – 57%
Em 2010, a Schorschbräu aumentou a graduação alcoólica da Schorschbock de 40% para 43%, e, no ano seguinte, lançou a Schorschbock 57%. A cervejaria alemã alega ser impossível aumentar ainda mais a potência alcoólica sem violar a Lei de Pureza da cerveja alemã, que existe há 500 anos e que segue em suas criações. Apenas 36 garrafas desta cerveja foram fabricadas, e cada uma custa 200 euros.

START THE FUTURE, DA KOELSCHIP – 60%
Também a holandesa Koelship criou uma série de cervejas fortes. Esta foi lançada um mês após a "The End of History", e por isso seu nome é "Start the Future" (comece o futuro). Apesar da produção limitada, o preço não disparou: 35 euros. Uma pechincha se comparada à da BrewDog em bichos empalhados, vendida a 750 euros.

ARMAGEDDON, DA BREWMEISTER – 65%
Outra fabricante escocesa, a Brewmeister, tentou o título de cerveja mais forte do mundo ao lançar a Armaggedon em 2012. Mas testes de laboratório comprovaram a adição de álcool ao produto. Desde então, ele não é mais produzida.

SNAKE VENOM, DA BREWMEISTER – 67,5%
Em 2013, a Brewmeister lançou a "Snake Venom" (veneno de serpente), que literalmente queima no estômago. O rótulo recomenda não exceder o consumo de 35 mililitros por vez. Com 67,5% de graduação alcoólica, realmente não é para puristas. O site RateBeer nem chega a classificar esta cerveja, pois também aqui teria sido adicionado álcool. A potência alcoólica de uma cerveja comum varia entre 4% e 7%. Fonte: Deutsche Welle- 01.10.2019 

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