Perto das 17h da quinta-feira (18h em Brasília), a Venezuela
ficou sem luz e assim continuou durante horas. Às escuras. À meia-noite, boa
parte do país continuava sem fornecimento de eletricidade. A capital, Caracas,
era uma cidade fantasma. Somente os prédios com geradores próprios, especialmente
os hotéis, iluminavam um pouco uma cidade de mais de seis milhões de
habitantes.
Um apagão de grandes proporções que também deixou mais de 20
Estados sem luz, entre eles Miranda, Barquisimeto, Táchira ou Carabobo. O
serviço telefônico, tanto de voz como de dados, também foi afetado, e o metrô
da capital – uma infraestrutura fundamental em pleno momento da volta dos
trabalhadores para casa – interrompeu as viagens, obrigando milhares de pessoas
a buscar meios alternativos de transporte ou caminhar quilômetros até suas
casas.
O corte de energia também afetou o aeroporto de Maiquetía e
o tráfego entre o litoral e o distrito metropolitano de Caracas. Os
funcionários da imigração tiveram de operar de forma manual, sem acesso aos
bancos de dados, e as informações sobre voos e conexões foram interrompidas.
A origem do apagão está em Guri (Estado de Bolívar), uma das
maiores hidrelétricas da América Latina, atrás apenas de Itaipu (entre o Brasil
e o Paraguai). Fonte: El País - Caracas 8 MAR 2019 - 12:43
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