Pesquisadores
do Centro de Energia Nuclear na Agricultura e da Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, descobriram que o molho shoyu
comercializado no Brasil não é feito de soja, mas sim de milho.
“O
que a indústria brasileira oferece ao consumidor não é shoyu propriamente dito,
é um molho escuro e salgado elaborado a partir de milho, que deveria ter outro
nome”, explica a bióloga Maristela Morais, uma das coordenadoras do grupo.
Em
outros países, como Japão, China e Coreia do Sul, o molho é feito com soja e
pequenas porções de outros cereais, como trigo ou cevada.
No
estudo, os pesquisadores mediram a proporção de duas variantes de carbono nas
amostras de shoyu de 70 marcas vendidas no país. No estudo, eles descobriram
que o milho é o principal componente do molho. Os produtos analisados tinham,
em media, menos de 20% de soja em sua composição.
De
acordo com os pesquisadores, a utilização do milho na produção do molho de soja
está relacionada ao barateamento na produção, já que o grão tem um preço menor
do que a soja. “O uso de milho na produção de shoyu não é ilegal, já que a
legislação brasileira não especifica qual deve ser a proporção de cereais
usados na sua fabricação”, afirma a bióloga. Fonte: Yahoo
Finanças – quarta-feira, 25 de abril de 2018
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