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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

EUA oferecem a Brasil e Colômbia ajuda com venezuelanos


Subsecretário Palmieri afirma que EUA proporcionam assistência a migrantes e refugiados, mas é melhor "mantê-los perto da fronteira", para que possam retornar. E lamenta Nicolás Maduro ter rejeitado ajuda humanitária.
Os Estados Unidos afirmaram nesta sexta-feira (09/02) que estão dispostos a oferecer ajuda técnica e humanitária à Colômbia e ao Brasil para prestar atendimento aos imigrantes venezuelanos que se acorrem em grande número a esses países, devido à crise política e social na Venezuela.

TENSÃO NAS FRONTEIRAS
Milhares de venezuelanos que nesta sexta-feira tentaram entrar na Colômbia pela passagem de Cúcuta viveram momentos de tensão na ponte internacional Simón Bolívar, onde começaram a funcionar os novos controles de acesso, anunciados na véspera pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Para tentar conter o fluxo migratório, tornou-se obrigatório carimbar o passaporte na entrada do país e suspendeu-se a emissão de Cartões de Mobilidade Fronteiriça.

Com a crise, chegaram à Colômbia cerca de 550 mil venezuelanos, aos quais se somam outros 37 mil a cada dia, muitos em busca de alimentos e medicamentos. Essa situação levou tanto a ONU como os EUA a oferecerem ajuda à Colômbia.
No Brasil, o governo estadual de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela, declarou em dezembro estado de "emergência social" para atender à crise provocada pelo elevado número de imigrantes venezuelanos que chegaram nos últimos meses.
De acordo com números oficiais, entre janeiro e setembro de 2017, 12.193 venezuelanos solicitaram asilo no Brasil, após ingressarem pela fronteira de Roraima. Esse número de requerimentos é mais de cinco vezes maior do que o acumulado nos últimos dois anos. Fonte: Deutsche Welle – 10.02.2018

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