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domingo, 28 de agosto de 2016

Dilma:Cronograma dia a dia do julgamento no Senado

O tempo que o julgamento demorará é imprevisível, já que dependerá de quantos senadores pretendem falar durante a sessão. No entanto, a própria base admite que no momento do questionamento de Rousseff, na segunda-feira, dificilmente os parlamentares abrirão mão de seu tempo para poder interrogá-la. A expectativa dos governistas é que o veredito saia até terça-feira (30), para que Temer tome posse já na quarta (31).

Veja o cronograma:
QUINTA-FEIRA E SEXTA-FEIRA - 25 DE AGOSTO E 26 DE AGOSTO
9h - Inicio da sessão, com a leitura do processo. Senadores poderão apresentar questões de ordem (dúvidas sobre o andamento do processo), respondidas pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal que presidirá a sessão. Começam, então, os depoimentos das oito testemunhas. Para cada uma, haverá a seguinte rotina: primeiro elas serão questionadas por Lewandowski; em seguida, cada senador que quiser terá seis minutos para fazer perguntas; e, depois, os advogados de acusação terão 10 minutos para esclarecimentos e os de defesa mais 10. A previsão é que essa fase dure toda quinta-feira e termine apenas na madrugada de sábado (27 de agosto).

SÁBADO E DOMINGO -  27 E 28 DE AGOSTO
Caso a fase de depoimento das testemunhas termine na madrugada de sábado, o final de semana será de recesso

SEGUNDA - 29 DE AGOSTO
Início da sessão, às 9h, com uma etapa que está dividida em quatro fases:

1. Defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff, que afirmou que estará presente no Senado. Ela terá 30 minutos para sua fala, prorrogáveis a critério do presidente Lewandowski. Ela pode optar por responder ou não a perguntas. Se aceitar, cada senador que quiser poderá questioná-la por mais 5 minutos. Esse é o mesmo tempo que terão os advogados de acusação e de defesa.

2. Discussão: a acusação terá 1h30 para iniciar a discussão. Depois, é a vez da defesa, que terá mais 1h30. Cada parte terá direito a 1h de réplica e a 1h de tréplica. Neste momento, os senadores também poderão se inscrever para falar por 10 minutos cada um.

3. Encaminhamento: Lewandowski lerá um relatório resumido com os fundamentos da acusação e da defesa. Também poderão falar dois senadores favoráveis à condenação e dois contrários, por cinco minutos cada.

4. Votação: Os parlamentares farão votação nominal, no painel eletrônico de votação. Eles terão de responder "sim" ou "não" à pergunta: "Dilma Rousseff cometeu os crimes de responsabilidade?". Serão necessários 54 votos "sim" (dois terços dos 81 senadores) para que ela perca o cargo e Temer seja empossado de vez. Se a votação não atingir esse número, o relatório é arquivado e Rousseff volta para o cargo. Fonte: El País - São Paulo 26 AGO 2016 -


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