A Itália amanheceu de luto neste sábado (20/02) após a morte
de Umberto Eco, um dos maiores nomes de sua cultura. Personalidades da
política, da música e da literatura lamentaram a perda do acadêmico e escritor
de 84 anos, que ganhou fama internacional com o romance “O Nome da Rosa”.
Filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo, Umberto Eco era
personalidade de renome no meio acadêmico. Sua obra mais célebre foi "O
Nome da Rosa", livro que mistura a estrutura de um romance policial com
referências eruditas. A obra, lançada em 1980, foi adaptada para o cinema seis
anos depois pelo diretor Jean-Jacques Annaud.
"O Nome da Rosa", que vendeu mais de 10 milhões de
cópias e foi traduzido para cerca de 30 línguas, foi a primeira obra em que
colocou em prática suas teorias sobre a literatura, tendência que seguiria em
seus outros romances.
Ele também escreveu obras como "O Pêndulo de
Foucault" (1988) e "O Cemitério de Praga" (2010), lançados no
Brasil pela editora Record, além de "Tratado Geral de Semiótica"
(1975) e "Apocalípticos e Integrados" (1964), publicados no país pela
editora Perspectiva. Seus trabalhos eram usados em cursos de comunicação em
todo o mundo. Fonte: Deutsche Welle e Folha de São Paulo – 20.02.2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário