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domingo, 21 de julho de 2013

Republica da meia-entrada, da Bolsa de Caridade, Quero uma Boquinha

Segmentos de todos os tamanhos da população estão sempre à procura de uma vantagem especial dos governos.

1-A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º - Ficam os restaurantes e similares que servem refeições a "la carte" e/ou "porções" obrigados a oferecerem desconto de 50% (cinquenta por cento) no preço das mesmas e/ou servirem meia porção para as pessoas que tenham o estômago reduzido através de cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia.

2- são aqueles que se beneficiam das pensões vitalícias por morte;

3- são os idosos (65 anos) que podem rodar no metrô e nos ônibus sem terem de pagar tarifa;

4-os estudantes ou os aposentados que pagam meia-entrada no cinema;

5- o empresário que sempre espera subsídios para sua indústria e reservas de mercado para seus negócios;

6- a categoria dos jornalistas, dos professores,  que arrancaram uma lei que autoriza a se aposentar aos 30 anos de trabalho e não aos 35;

7- o chefe político que se julga no direito de usar jatos da FAB para ir a casamentos de amigos ou, então, no direito a financiamentos preferenciais da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que ele pagará, ou talvez não, quando der…

8- O passe livre, tanto quanto a educação pública e a saúde básica, não sai de graça. O contribuinte acaba sendo chamado a dar cobertura para essas despesas.

9- Moradia de graça

10-Bolsa Família

11-Aposentadoria especial

12-  grupos especiais que conseguem obter privilégios e benefícios de agências do governo. Por exemplo, a Zona Franca de Manaus, cujos subsídios foram criados para ser temporários, mas vêm se estendendo indefinidamente

13- pedágio livre

O problema é que “no país da meia entrada” todos querem algum benefício equivalente, sem levar em conta que, justos ou injustos, esses benefícios acabam sendo pagos por aqueles que não podem escapar da fatura. Só é possível cobrar tanta meia-entrada no cinema ou em outras coisas na vida, se para os demais a entrada inteira custar mais, para compensar o que deixar de ser arrecadado. O passe livre, tanto quanto a educação pública e a saúde básica, não sai de graça. O contribuinte acaba sendo chamado a dar cobertura para essas despesas. Celso Ming

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