O ranking 2010 das 500 melhores instituições de ensino superior do mundo, realizada pela Universidade de Comunicações de Xangai (China), tem seis universidades brasileiras entre as 500 melhores. As universidades norte-americanas ficaram no topo da lista, com 17 dos 20 primeiros lugares.
Entre as universidades brasileiras, figuraram: a USP (entre as 150 melhores), Unicamp (entre as 300 melhores), UFMG, UFRJ, Unesp (as três entre as 400 melhores) e a UFRGS (entre as 500 melhores). A partir do número 100, os organizadores do ranking não especificam a classificação.
"A lista foi criticado por instituições europeias por priorizar critérios mais relacionados à pesquisa e desenvolvimento do que à formação"
As primeiras colocações ficaram com as americanas Harvard (1º), Stanford (2º), Berkeley (3º) e MIT (4º). As únicas universidades fora dos Estados Unidos presentes nas 10 primeiras colocações são as britânicas Cambridge (em 5º) e sua rival, Oxford (em 10º). O número total de universidades britânicas entre as 500 melhores do mundo caiu de 40 para 38.
Três estabelecimentos franceses estão na lista dos cem primeiros: Pierre-et-Marie-Curie, no 39º lugar (situação melhor em relação ao relatório de 2009); Paris-Sud Orsay está no 45º (duas posições perdidas) e a École Normale Supérieure (ENS-Ulm), no 71º (recuo de uma posição).
A lista, publicado pelo site Les Echos , foi criticado por instituições europeias por priorizar critérios mais relacionados à pesquisa e desenvolvimento do que à formação, como premiação de docentes e alunos, número de pesquisadores e de artigos publicados em língua inglesa (outras línguas não são consideradas). Além disso, a organização da lista só leva em conta as conquistas em pesquisa científica, não considerando as pesquisas na área de humanidades. A União Europeia já divulgou que pretende construir até 2011 sua própria classificação, concebida como ajuda aos estudantes para sua escolha.
O ranking foi criado para avaliar a situação das universidades chinesas em relação às suas congêneres mundiais. Em nota, a Jiao Tong disse que "embora a metodologia do ranking tenha sido mantida a mesma, o número de universidades chinesas entre as 500 melhores chega a 34 em 2010, o que é mais do que o dobro de 2004 (16)."
As universidades de Pequim, Tsinghua e Universidade Chinesa de Hong Kong aparecem entre as 200 melhores do mundo. A Universidade Nacional de Taiwan (ilha que Pequim considera ser uma "província rebelde") também surge na lista.
"O ranking foi criado para avaliar a situação das universidades chinesas em relação às suas congêneres mundiais"
O ranking usa seis indicadores, inclusive o número de ex-alunos e de docentes com Prêmios Nobel, o número de pesquisadores com alto índice de citações, o número de artigos publicados e citados em publicações científicas importantes, e o desempenho per capita, ou seja, levando em conta o tamanho da instituição.
O trabalho avalia anualmente mais de mil universidades, e as 500 melhores são publicadas no ranking on-line. Na região da Ásia-Pacífico, que teve 106 universidades entre as 500, as melhores são a Universidade de Tóquio, que se manteve na 20a posição, e a Universidade de Kyoto, na 24a. Mas o total de universidades japonesas na lista caiu de 31 para 25 neste ano. Fonte: Globo Online - 18/08/2010
Comentário: Entre as cinqüenta melhores Universidades, 37 são americanas, onze européias, duas japonesas. Não adianta criticar os EUA, como imperialistas, dominadores, etc. Entre as cem melhores Universidades do mundo, não existe nenhuma da América Latina. Isso é reflexo do subdesenvolvimento da educação, pois não é prioritária. Desde a época do período colonial os EUA preocupavam com a educação. Em algumas colônias eram obrigatório o estudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário