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domingo, 21 de abril de 2024

Brasil é campeão no Mundial de Robótica em Houston

O Brasil conquistou o primeiro e o segundo lugar na modalidade de 9 a 16 anos e levou mais sete prêmios técnicos, em todas as categorias, no Mundial de Robótica que começou na quarta‑feira (17) e terminou neste sábado (20) em Houston, nos Estados Unidos.

O Mundial de Robótica da FIRST ocorre anualmente e reúne 15 mil estudantes de 6 a 19 anos de 50 países. Neste ano, o Brasil teve a maior delegação desde que o primeiro time brasileiro disputou o torneio, em 2000. Foram 144 alunos de escolas públicas e privadas de dez estados.

Os oito integrantes da Los Atômicos, de Araras (SP), garantiram o primeiro lugar na categoria de 9 a 16 anos. “Sem dúvida, essa foi uma experiência única e um sentimento inesquecível. Só temos a agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram. É muito gratificante estar aqui e poder ser o campeão do World Festival”, comemorou Ana Clara Simionatto.

Outro time brasileiro que competia na mesma modalidade, a Pardoboots, de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), garantiu não só o segundo lugar, como também o prêmio de técnico/mentor. Os sete competidores e a técnica Monica Marques celebraram o título de Champion´s Award Finalist, que reconhece o sucesso da equipe em todos os critérios de avaliação.

“O prêmio representa a equipe inspiradora que foi bem em todas as áreas, então é o prêmio mais importante da competição. Estamos muito felizes!”, afirmou Otavio Andrade. Os brasileiros levaram mais seis prêmios técnicos: projeto de inovação, time estreante, espírito de equipe, inspiração, controle do robô e apresentação do pôster. Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro - Publicado em 21/04/2024  

domingo, 14 de abril de 2024

'Fazendas de cliques' no Vietnã

O fotógrafo britânico Jack Latham passou um mês na capital do Vietnã, Hanói, fotografando as famosas "click farms" ("fazendas de cliques", em tradução livre).

'PARECEM STARTUPS DO VALE DO SILÍCIO'

Em entrevista à CNN, Latham contou que visitou cinco fazendas de cliques no total. Enquanto algumas delas tinham uma configuração tradicional, com diversos de celulares operados manualmente, outras já funcionavam com um método mais moderno chamado "box farm".

Nele, vários telefones — sem baterias ou telas — ficam conectados entre si e também a uma interface de computador.

Todas pareciam startups do Vale do Silício. Havia uma enorme quantidade de hardware, paredes inteiras de telefones. Jack Latham à CNN

TikTok é a plataforma mais popular nas fazendas de cliques que o fotógrafo visitou. Segundo ele, os trabalhadores desses locais geralmente eram responsáveis por tarefas em plataformas específicas, como comentar em massa em contas do Facebook ou ver vídeos em sequência no YouTube.

Trabalhadores com quem Latham conversou anunciavam seus serviços online por menos de um centavo por clique, visualização ou interação, ainda de acordo com a CNN.

As imagens da viagem pelas fazendas de cliques do Vietnã aparecem no novo livro de Latham, "Beggar's Honey" ("O Mel do Miserável", em tradução livre). Em 134 páginas, o fotógrafo retrata uma mistura de telefones, redes de fios e computadores com frames do tipo de conteúdo que viu sendo impulsionado nesses locais.

Fazendas de cliques em todo o mundo também são usadas para espalhar desinformação. Ao jornal português Público, Latham reforçou que seu projeto busca retratar as máquinas usadas para espalhar desinformação.

As fábricas de cliques não são a causa do problema. O problema começa quando as pessoas se apoiam nas redes sociais para consumir informação. As fábricas de cliques nascem dessa premissa. As pessoas querem consumir informação de forma rápida e em formato de entretenimento. Jack Latham ao P3

Ele ainda afirmou que locais como esses "nunca tinham sido fotografados ou filmados profissionalmente até então". "Inicialmente, foi um pouco assustador, porque, obviamente, elas operam numa área cinzenta da lei. Depois das duas primeiras visitas, comecei a me sentir mais confortável", disse.

COMO FUNCIONA UMA FAZENDA DE CLIQUES?

Driblando o algoritmo. Basicamente, as fazendas de cliques vendem serviços de curtidas e comentários para empresas e pessoas físicas interessadas em aumentar sua influência e engajamento na internet, com o intuito de manipular algoritmos.

Esse conceito já é conhecido há algum tempo no sudeste asiático. Uma rápida pesquisa no Google gera uma série de imagens de pessoas manejando ao mesmo tempo incontáveis smartphones dispostos em prateleiras.

Também é possível controlar os dispositivos por meio de um computador. Inúmeros smartphones ficam conectados à internet 24 horas por dia e sete dias por semana e vão gerando curtidas e compartilhamentos aleatórios nas páginas e perfis das empresas e pessoas contratantes do serviço.

A prática tem a finalidade de reunir mão de obra barata para driblar os termos de uso das redes sociais, que proíbem a utilização de robôs para automatizar e alavancar o alcance das publicações.

A ilegalidade das fazendas de cliques, porém, não é regra no mundo todo. Especialistas acreditam que as fazendas de likes funcionem, principalmente, na China e na Rússia. Fonte: UOL Tilt  - 01/04/2024

Dengue: Brasil já tem mais de 3 milhões de casos em 2024

O Brasil já registrou, desde o início do ano, 3.062.181 casos prováveis de dengue. O número já é quase o dobro de todo o ano passado, quando foram detectados 1,6 milhão de casos.

Desde o início do ano, foram registradas 1.256 mortes por dengue em todo o país. Outros 1.857 óbitos estão em investigação.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Ministério da Saúde, por meio do Painel de Monitoramento das Arboviroses.

Estados

Segundo o Ministério da Saúde, nove unidades federativas estão com tendência de queda consolidada no número de casos de dengue: Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal.

Outros 13 estados apresentam com tendência de estabilidade: Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Sergipe permanecem com tendência de aumento no número de casos. Os números foram divulgados nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Saúde. Agência Brasil  - Brasília - Publicado em 10/04/2024