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sábado, 30 de julho de 2022

Varíola dos macacos: Brasil tem mais de 900 casos confirmados

O Ministério da Saúde confirmou, na sexta-feira, (29), a primeira morte relacionada à varíola dos macacos no Brasil. Em nota, a pasta informou que a vítima era um homem, de 41 anos de idade, que já tratava outras doenças, incluindo um câncer, o que ocasionou o agravamento do seu quadro de saúde.

Ainda de acordo com o ministério, o homem, cujo nome não foi divulgado, estava hospitalizado em um hospital público de Belo Horizonte, onde sofreu um choque séptico, agravado pela varíola dos macacos. De acordo com o ministério, "a causa do óbito foi o choque séptico".

Também em nota, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais reiterou que o paciente, que residia na capital mineira, já estava internado devido a “outras condições clínicas graves”. Segundo a secretaria, além dos casos confirmados, existem, no estado, outros 130 em investigação. Apenas em Belo Horizonte, foi registrado um caso de transmissão comunitária, ou seja, quando não há mais como identificar o local onde a pessoa foi infectada – um indício de que o vírus já circula entre as pessoas daquela localidade.

Até a tarde de quinta-feira (28), o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

Varíola dos macacos

Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.

Especialistas a classificam como uma doença viral rara, transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade. Fonte: Agência Brasil – Brasília- Publicado em 29/07/2022

domingo, 17 de julho de 2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 16 de julho de 2022

 VACINAÇÃO

O painel do vacinômetro do Ministério da Saúde aponta que um total de 457.767.790 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Destas, 177,7 milhões como primeira dose, 158,4 milhões como segunda e 4,9 milhões como dose única. A dose de reforço já foi aplicada em 98 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em 13,6 milhões. Fonte: Agência Brasil – 16/07/2022  

As 10 melhores cidades do mundo onde estudar, segundo consultoria britânica QS

 

Londres volta a liderar a lista das melhores cidades para estudantes internacionais, segundo a edição 2023 do ranking QS Best Student Cities, elaborado pela consultoria britânica QS.

São Paulo fica em 83º lugar na lista e o Rio de Janeiro apareceu pela primeira vez na publicação, em 121º.

A cidade mais favorável para os estudantes na América Latina é Buenos Aires (Argentina), que ocupa a 23ª posição.

Para ser considerada, cada cidade deve ter uma população superior a 250 mil habitantes e abrigar pelo menos duas universidades que já constam no ranking de universidades feito pela mesma consultoria.

Outros critérios levados em consideração são quantos alunos existem naquela cidade, quantos deles são internacionais e quão inclusiva é a cidade.

Também é avaliado se a cidade é segura, se o custo de vida e moradia é adequado para um estudante, assim como as oportunidades de emprego.

Apesar do alto custo de vida e moradia, a capital do Reino Unido está no topo da lista, diz a consultoria, por ser uma "cidade diversificada e culturalmente rica que oferece aos seus alunos desde museus de renome mundial a deliciosos restaurantes multiculturais".

A cidade abriga algumas das mais prestigiadas instituições acadêmicas do mundo, como o King's College London e a UCL (University College London).

Em segundo lugar fica Munique (Alemanha) e em terceiro, Seul (Coreia do Sul). As três cidades no pódio mantêm a mesma posição da última edição.

As 10 melhores cidades para estudantes, segundo a QS

- Londres, Reino Unido

- Munique, Alemanha

- Seul, Coreia do Sul

- Zurique, Suíça

- Melbourne, Austrália

- Berlim, Alemanha

- Tóquio, Japão

- Paris, França

- Sydney, Austrália

- Edimburgo, Reino Unido

NO BRASIL

As duas cidades brasileiras que se classificaram ocupam posições na segunda metade do ranking, que tem ao todo 140 cidades.

São Paulo, no 83º lugar, tem seis universidades no ranking de melhores instituições da QS, com a USP (Universidade de São Paulo) sendo a mais bem colocada, em 115º lugar.

Além da USP, também estão no ranking da QS a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e outras três universidades com campi que tecnicamente ficam em outras cidades, mas com distâncias que são consideradas acessíveis pela publicação: Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e Unesp (Universidade Estadual Paulista).

A consultoria aponta que apenas 3% dos estudantes universitários em São Paulo são internacionais, mas que a metrópole é a capital "financeira e cultural do Brasil" e tem uma "oferta generosa" de universidades de qualidade internacional.

Entre os outros critérios que colocam São Paulo na 83ª posição estão:

- custo de vida e de estudo na capital paulista, baixo em comparação com as outras cidades globais citadas;

- culinária na cidade, rica tanto em comida de rua como em restaurantes de diversos lugares do mundo;

- cultura paulistana - a consultoria afirma que não falta joie de vivre (alegria de viver, em francês) na metrópole -, que inclui o Carnaval de rua, a vida noturna, os mais de 100 museus e 300 cinemas e a diversidade etnorracial da população;

as oportunidades de emprego, com destaque para o número de vagas para pessoas com formação universitária em áreas como TI, comércio, setor financeiro e indústrias automotiva e farmacêutica - a instituição aponta, no entanto, que os estudantes internacionais precisam pelo menos de um pouco do conhecimento de português para a maioria das vagas.

Já o Rio de Janeiro entrou pela primeira vez na lista neste ano, na 121ª posição.

A consultoria aponta que há 4 universidades do seu ranking na cidade, com destaque para a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), na 333ª posição.

Como pontos positivos de estudar na metrópole, diz a consultoria, estão as "praias ensolaradas", a "simpatia dos cariocas" e o clima quente.

NA AMÉRICA LATINA

O ranking inclui 10 cidades latino-americanas, embora com desempenho desigual.

Buenos Aires lidera a lista da América Latina pelo quarto ano consecutivo, embora tenha caído um lugar em relação à edição anterior e ido para a 23ª posição.

A publicação afirma que a capital argentina é uma "cidade dinâmica, com oportunidades de crescimento e a melhor cidade para estudantes de língua espanhola".

Buenos Aires abriga 10 universidades classificadas no ranking das melhores universidades do mundo, segundo a mesma consultoria. Outro ponto é que os alunos formados nestas instituições têm boa reputação entre os empregadores.

Em contrapartida, o ranking aponta que a metrópole "ainda possui áreas muito pobres", o que torna sua nota menor no quesito qualidade de vida - mas a capital também acaba tendo um custo de vida menor.

É preciso descer ao 60º para encontrar a próxima cidade latino-americana no ranking, Santiago (Chile). Isso porque tem uma comunidade de estudantes internacionais relativamente pequena, mas ao mesmo tempo tem muitas oportunidades de pós-graduação.

A próxima da América Latina na lista é a Cidade do México, em 68º lugar. A consultoria afirma que, embora a cidade seja "conhecida e amada" por sua comida de rua, locais históricos e vida noturna diversificada, os alunos que optam por estudar lá devem estar atentos aos altos índices de poluição e criminalidade e se preparar para lidar com essas questões.

Outras cidades latino-americanas que aparecem, além das já citadas São Paulo e Rio, são Monterrey (México) na 96ª posição; Bogotá (Colômbia), na 99ª; e Lima, na 112ª.

Também entraram pela primeira vez no ranking Quito (Equador), em 130º lugar, e Montevidéu (Uruguai), em 135º. Fonte: BBC Brasil - 2 julho 2022

sábado, 16 de julho de 2022

Inflação nos EUA tem a maior alta em 40 anos

Taxa anual registrada em junho é a maior desde 1981. Gasolina e alimentos são principais causas do aumento dos preços. Dados fortalecem expectativa de que Fed eleve os juros em 0,75 ponto neste mês.

A inflação nos EUA atingiu a maior alta em quatro décadas em junho, com os preços ao consumidor subindo 9,1% em relação ao ano anterior, informou o governo americano nesta quarta-feira (13/07).

Essa é a maior taxa anual desde 1981, superando os 8,6% registrados em maio.

De um mês a outro, os preços subiram 1,3% entre maio e junho, enquanto de abril a maio apresentaram alta de 1%.

Os números ainda não mostram os efeitos da política monetária agressiva do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, que vem elevando as taxas desde março passado e pretende continuar fazendo isso até que a inflação seja contida.

GASOLINA E ALIMENTOS SÃO MAIORES VILÕES: A subida dos preços da energia, sobretudo da gasolina, assim como dos alimentos foram os fatores que, novamente, mais influenciaram a nova alta da inflação.

O aumento do preço da energia foi de 7,5% em um mês e contribuiu para quase metade do aumento mensal, e no caso específico da gasolina, subiu 11,2% no mês passado  – e 59,9% nos últimos 12 meses. A alta do custo dos alimentos em junho foi de 1%.

Nos últimos 12 meses, os preços da energia subiram 41,6%, o maior crescimento desde abril de 1980. Quanto aos alimentos, a alta foi de 10,4% em um ano, a maior desde fevereiro de 1981. Fonte: Deutsche Welle – 13.07.2022

Brasil tem 156,4 milhões aptos a votar nas eleições de outubro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o número de eleitores aptos a votar no pleito de outubro deste ano. De acordo com o TSE, 156,4 milhões de pessoas poderão comparecer às urnas no dia 2 de outubro para escolher presidente e vice-presidente da República, governadores e vice-governadores, além de senadores, deputados federais, estaduais e distritais.

Em caso de segundo turno para a disputa presidencial e para governos estaduais, a eleição será em 30 de outubro.

As informações do cadastro eleitoral mostram que a maior parte do eleitorado é formada por mulheres -- são 82,3 milhões de eleitoras, número equivalente a 52,65% do total. Os homens são 74 milhões e correspondem a 47,33%.

Com 22,16% do total de eleitores, o estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do país. Conforme estatística do TSE, a cada cinco eleitores brasileiros, um está no estado.

Minas Gerais tem o segundo maior colégio eleitoral, com 10,41% do total, seguido pelo Rio de Janeiro, com 8,2%).

O número de jovens entre 16 e 17 anos que poderão votar aumentou, passando de 1,4 milhão no pleito de 2018, para 2,1 milhões no neste ano.

O eleitorado acima de 70 anos também aumentou, passando de 12 milhões para 14 milhões entre as duas eleições.

Também houve mudança no nível de escolaridade da maioria do eleitorado. Neste ano, 41,1 milhões (26,31% do total) declararam ter ensino médio completo. Nas eleições gerais anteriores, realizadas em 2014 e 2018, a maioria era composta por pessoas com ensino fundamental incompleto.

O eleitorado brasileiro cresceu 6,21% em relação ao pleito de 2018, quando o total de pessoas aptas a votar foi de 147,3 milhões. Fonte: Agência Brasil - 15/07/2022

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Varíola dos macacos: Brasil tem mais de 200 casos confirmados

 O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado pela Agência Brasil, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

 O Ministério da Saúde registra 218 casos confirmados da doença, enquanto a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informa que registrou mais um caso de varíola dos macacos no estado.

Segundo o ministério, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença.

A pasta informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um). Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro- Publicado em 11/07/2022 -

terça-feira, 12 de julho de 2022

Os milhares de mortos em Waterloo viraram adubo?

Mais de 53 mil soldados morreram na Batalha de Waterloo, mas estranhamente poucos restos foram encontrados até hoje. Segundo um arqueólogo britânico, os ossos podem ter sido transformados em fertilizante.

Numa das batalhas mais sangrentas em solo europeu, em 18 de junho de 1815, o exército francês comandado por Napoleão Bonaparte perdeu o confronto decisivo contra as tropas britânicas, comandadas pelo Duque de Wellington, e prussianas, lideradas pelo marechal Gebhard Leberecht von Blücher. No final, na pequena cidade de Waterloo, ao sul de Bruxelas, havia mais de 53 mil homens mortos.

Curiosamente, até hoje apenas alguns restos mortais foram encontrados em escavações. E não foram encontrados vestígios de valas comuns. Usando cartas, pinturas, artigos de jornal e relatos pessoais de escritores, poetas, pintores, diplomatas e espectadores da época, o arqueólogo britânico e professor Tony Pollard reconstruiu o que aconteceu nos dias e semanas após a Batalha de Waterloo.

De acordo com Pollard, apenas alguns dias depois do fim da batalha, já chegaram a Waterloo os primeiros curiosos e saqueadores. Testemunhas relataram que a população local roubou roupas e objetos pessoais antes de enterrar os mortos. "Muitos vieram para roubar os pertences dos mortos, alguns até roubaram dentes para fazer próteses, outros vieram apenas para observar o que havia acontecido", explica Pollard.

De acordo com o arqueólogo, vários negociantes de ossos estavam entre os saqueadores. "Os campos de batalha da Europa eram boas fontes de ossos", contou o diretor do Centro de Arqueologia do Campo de Batalha da Universidade de Glasgow ao Journal of Conflict Archaeology.

OSSOS ERAM USADOS PARA ADUBO NA AGRICULTURA

"Pelo menos três artigos de jornal da década de 1820 mencionam o recolhimento de ossos humanos de campos de batalha europeus para fazer fertilizante", diz Pollard. "Nas duas décadas que se seguiram à Batalha de Waterloo, os campos de batalha europeus forneceram um rico suprimento de material para ser transformado em farinha de ossos, que era usada como fertilizante antes da descoberta de superfosfatos na década de 1840."

Aparentemente, um procedimento semelhante aconteceu com os mortos da Batalha das Nações, perto de Leipzig, na Alemanha, em que uma aliança de tropas da Prússia, Áustria, Suécia e Rússia triunfou sobre Napoleão Bonaparte em 1813. Cerca de 92 mil dos cerca de 600 mil soldados envolvidos morreram.

Um jornal inglês noticiou em novembro de 1829 que um proprietário de terras escocês havia comprado um cargueiro inteiro carregado de ossos do campo de batalha de Leipzig para transformá-los em fertilizante.

ENORMES PILHAS DE CADÁVERES

Muitos ingleses em particular foram atraídos para o famoso campo de batalha onde Napoleão Bonaparte sofreu sua derrota esmagadora que levou à sua abdicação e ao fim do Império Francês. "Vivenciar seu Waterloo" ainda hoje é uma expressão sinônima de derrota total.

Nos registros detalhados, descrições e pinturas feitas por escritores, poetas, pintores, diplomatas e espectadores do campo de batalha em Waterloo, as testemunhas relataram enormes montanhas de cadáveres que dificilmente poderiam ser manejados. Sempre que possível, os mortos eram enterrados em valas comuns ou em valas existentes no campo de batalha.

Muitas vezes, porém, os cadáveres eram queimados. A inglesa Charlotte Eaton relatou que as valas comuns cavadas não eram suficientes para todos os corpos: "As covas foram cavadas, mas seu conteúdo se projetava acima da superfície do solo", escreveu Eaton, que viveu em Bruxelas em 1815. "Esses montes pavorosos foram, portanto, cobertos com madeira e incendiados."

Pessoas sentadas em um campo assistindo a uma representação da Batalha de WaterlooPessoas sentadas em um campo assistindo a uma representação da Batalha de Waterloo

 O fato de que muitos cadáveres foram queimados em vez de enterrados também foi descrito pelo comerciante escocês James Ker, que visitou Waterloo imediatamente após a batalha: "No lado francês do campo, o fedor era tão forte que, em vez de enterrá-los, se julgou razoável queimar os mortos, homens e cavalos, por falta de tempo e de ajudantes."

AS VALAS COMUNS FORAM SAQUEADAS MAIS TARDE?

O arqueólogo Pollard acha improvável que ainda sejam encontradas valas comuns. "Apesar da liberdade artística e do exagero sobre o número de corpos nas valas comuns, os cadáveres foram claramente descartados em vários locais no campo de batalha, por isso é um tanto surpreendente que não haja registros confiáveis ​​da descoberta de uma vala comum", explica o arqueólogo.

As supostas valas comuns podem realmente ser bem localizadas com base em relatos e fotos de testemunhas oculares: supostamente a área ao redor de Hougoumont, uma área perto de La Haye Sainte e um areal em La Belle Alliance.

No entanto, esses lugares já foram extensivamente examinados por arqueólogos com escavações de teste e radar de penetração no solo, em vão. Não foram encontradas ali valas comuns ou locais de queima de corpos.

"No geral, as investigações não mostraram nenhuma evidência de covas, seja na forma de relíquias humanas, como ossos, seja de covas identificáveis", escreve Pollard. "Uma razão para essa falta de sepulturas pode ser a queima dos mortos, mas mesmo isso pode explicar apenas parcialmente as inúmeras relíquias que desapareceram."

Segundo o arqueólogo britânico, é bem possível que a população local tenha ajudado os  comerciantes de ossos. "Os moradores podem ter mostrado a localização das valas comuns aos compradores de ossos, já que muitos deles poderiam ter lembranças vívidas dos enterros ou até mesmo ter ajudado nas escavações."

Afinal, o comércio de ossos era um negócio lucrativo, pois havia um grande número deles nas valas comuns.

A PESQUISA CONTINUA

Do ponto de vista de hoje, no entanto, é muito surpreendente que uma perturbação tão irreverente da paz dos mortos tenha sido simplesmente aceita ou simplesmente silenciada. De acordo com Pollard, "em nenhum lugar dos registros foi comentada uma escavação em grande escala das valas comuns".

Provavelmente só haverá clareza quando as valas comuns descritas ou pelo menos vestígios delas forem encontrados. "Se restos humanos foram removidos na medida sugerida, em alguns casos ainda deve haver evidências arqueológicas das sepulturas de onde foram retirados", disse Pollard.

"Vamos retornar a Waterloo", anunciou o diretor do Centro de Arqueologia de Campos de Batalha da Universidade de Glasgow. Ele quer encontrar sepulturas com base em registros contemporâneos, com suas próprias escavações e medições do solo. Talvez isso traga certeza sobre o que realmente aconteceu com a dezenas de milhares de combatentes mortos em Waterloo. Fonte: Deutsche Welle – 09/7/2022

domingo, 3 de julho de 2022

Varíola dos macacos: Casos chegam a 76 em todo o país

O Ministério da Saúde informou neste domingo (3) que, até o momento, 76 casos de varíola dos macacos (monkeypox) foram confirmados em todo o país. Desse total, foram registrados um caso no Distrito Federal, um no Rio Grande do Norte, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará, 16 no Rio de Janeiro e 52 em São Paulo.

“A pasta, por meio da Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”, disse o ministério. Fonte: Agência Brasil - 03/07/2022

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Varíola dos macacos - Total de casos no Brasil sobe para 37

O número de casos de varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil chega a 37, segundo informações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. A secretaria confirmou na quinta‑feira (29) o sexto caso no estado. Agora, são cinco ocorrências na capital e uma na cidade de Maricá, no Grande Rio.

Já Minas Gerais confirmou o seu primeiro caso, um homem com 33 anos, que esteve na Europa no período entre 11 e 26 deste mês. Segundo a Secretaria de Saúde mineira, trata-se de um caso importado.

“O paciente está estável, em isolamento domiciliar. Os contactantes estão sendo monitorados e, até o momento, não houve identificação de caso secundário”, informa a nota.

Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem 28 casos confirmados. Somando-se os dois registros do Rio Grande do Sul e os do Rio e de Minas, o Brasil chega a 37 casos. Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro - Publicado em 30/06/2022