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terça-feira, 30 de outubro de 2018

domingo, 28 de outubro de 2018

Resultado da eleição









Quem ganhou em cada estado
Jair Bolsonaro
Fernando Haddad
Jair Bolsonaro
Fernando Haddad
AC

PA

76,81%
23,19%
45,19%
54,81%
AL

PB

40,08%
59,92%
35,02%
64,98%
AP

PR

50,23%
49,77%
68,43%
31,57%
AM

PE

50,67%
49,33%
33,50%
66,50%
BA

PI

27,35%
72,65%
22,95%
77,05%
CE

RJ

28,90%
71,10%
67,95%
32,05%
DF

RN

69,99%
30,01%
36,57%
63,43%
ES

RS

63,06%
36,94%
63,24%
36,76%
GO

RO

65,53%
34,47%
72,18%
27,82%
MA

RR

26,94%
73,06%
71,68%
28,32%
MT

SC

66,43%
33,57%
75,92%
24,08%
MT

SP

66,43%
33,57%
67,97%
32,03%
MS

SE

65,22%
34,78%
32,46%
67,54%
MG

TO

58,28%
41,72%
48,98%
51,02%
  

Fonte: O Globo – domingo, 28 de outubro de 2018



sábado, 27 de outubro de 2018

Pesquisa CNT/MDA: 26/27 Outubro

INTENÇÃO DE VOTOS VÁLIDOS PARA PRESIDENTE:
•Jair Bolsonaro (PSL): 56,8%
•Fernando Haddad (PT): 43,2%
Considerando os votos totais, que incluem brancos, nulos e indecisos, Bolsonaro aparece com 48,5%, contra 37% de Haddad. A pesquisa mostra ainda que 10,3% dos entrevistados votariam em branco ou anulariam o voto neste domingo.

INTENÇÃO DE VOTOS TOTAIS PARA PRESIDENTE
•Jair Bolsonaro: 48,5%
•Fernando Haddad: 37,0%
•Branco/Nulo: 10,3%
•Indecisos: 4,2%

O instituto MDA ouviu 2.002 eleitores entre dos dias 26 e 27 de outubro em 137 municípios de 25 unidades da federação e tem nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE com o número BR-06933/2018.
Na pesquisa anterior, divulgada pelo instituto na segunda-feira (22), Bolsonaro aparecia com 57% das intenções de votos válidos, contra 43% de Haddad.

REJEIÇÃO E MUDANÇA DE VOTO
A pesquisa divulgada neste sábado questionou ainda os entrevistados sobre a possibilidade de mudar a opinião de voto até o dia da eleição. Entre os que afirmaram votar em Bolsonaro, 91,3% dizem que a decisão é definitiva. Já entre os que afirmam que irão votar em Haddad, 91,4% afirmam que o voto é definitivo.
Entre os entrevistados, 41,4% afirmam que Bolsonaro é o único candidato em quem poderiam votar. Entre os eleitores de Haddad, 32,2% afirmam que só votariam no candidato petista.
Segundo os números da pesquisa, o índice de rejeição de Haddad é de 51,2%. Já o de Bolsonaro é de 42,7% --os números referem-se aos eleitores que disseram não votar em um dos candidatos em nenhuma hipótese. Fonte: UOL-27/10/2018

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Pesquisa DataFolha : 24 e 25 Out









Levantamento foi realizado nos dias nos dias 24 e 25 de outubro e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos. Veja os números por segmento.
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 9.173 eleitores em 341 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 24 e 25 de outubro
Registro no TSE: BR-05743/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e "Folha de S.Paulo"
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos. Fonte: Por G1-26/10/2018 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Proposta de governo de Fernando Haddad

SOBERANIA NACIONAL E POPULAR NA REFUNDAÇÃO DEMOCRÁTICA DO BRASIL

Versão original
O tempo presente impõe o desafio de refundar e aprofundar a democracia no Brasil na contramão do avanço do conservadorismo no cenário internacional, do autoritarismo na América Latina, do neoliberalismo e da intolerância no Brasil.

O pacto constitucional de 1988 foi quebrado pelo golpe de Estado de 2016, de natureza parlamentar, judicial, empresarial e midiática. O impeachment sem crime de responsabilidade da Presidenta Dilma e a prisão política sem crime e sem provas do Presidente Lula romperam os laços que sustentavam o ciclo político da Nova República, cujo pilar era a soberania do voto popular, segundo o qual quem ganha as eleições governa e quem perde vai para a oposição.

A cada dia que passa, vai aparecendo o principal objetivo da coalizão golpista: inverter as políticas que valorizaram, nos governos Lula e Dilma, o Trabalho diante do Capital, a Nação diante do Império, as maiorias e minorias oprimidas e discriminadas diante de uma elite misógina e racista, autoritária e excludente.

Versão light
Respaldados pela maioria parlamentar e embalados pela mídia golpista, vão dilapidando a soberania nacional, os ganhos sociais dos mais pobres e os direitos alcançados por mulheres, jovens, negros e negras, povos indígenas, quilombolas, LGBTI+, pessoas com deficiências, crianças e adolescentes em décadas de luta.

Nossa candidatura propõe dar um basta a todo esse retrocesso histórico. É preciso estabelecer o Estado Democrático de Direito para refundar democraticamente o Brasil, pôr fim ao Golpe e sua herança, recuperar a soberania nacional e popular, realizar as reformas democráticas e populares interrompidas para assegurar a soberania nacional, a distribuição de renda, riqueza e poder e a promoção dos direitos.

Além disso, é preciso avançar na efetivação dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, por meio do combate às desigualdades, geração de emprego e realização da reforma agrária e da reforma urbana. O ponto de partida será o enfrentamento ao Estado de exceção seletivo levado a cabo pelo governo golpista de Temer e do PSDB, com a cumplicidade dos três poderes, e, nesse processo, avançar na superação das desigualdades de classe, de gênero e étnico-racial que dilaceram a Nação brasileira desde a sua fundação.

ECONOMIA
1) Implantar um programa emergencial de empregos. O programa deve retomar obras paralisadas, retomar investimentos da Petrobras, do programa Minha Casa Minha Vida. Prevê também reforçar investimentos no Bolsa-Família, incluindo aqueles que voltaram à pobreza; criar linhas de crédito com juros e prazo acessíveis para atender as famílias que se encontram no cadastro negativo; implantar o programa nacional de apoio às atividades da economia social e solidária

2) Retomar a política de valorização  do salário mínimo

3) Estado deve voltar a ser indutor do crescimento  e investir em infraestrutura. A realização de obras públicas deve puxar o setor privado e gerar oito milhões de empregos em quatro anos

4) Retomar obras orçadas em R$ 120 bilhões, financiadas parcialmente com recursos de reservas internacionais. Fazer pequenas obras nos municípios com parte das reservas, segundo o economista Marcio Pochmann, um dos responsáveis pelo programa de governo. O fundo de investimentos será composto por 10% das reservas internacionais, contribuição de bancos públicos e debêntures, para financiamento de projetos de infraestrutura

5) Multiplicar as Parcerias Público Privadas(PPPs). Uma das propostas é realizar uma PPP nacional para substituição da iluminação pública de todo o país, trocando as lâmpadas convencionais pelos modelos de LED, com maior luminosidade e menor consumo

6) Revogar os pilares da reforma trabalhista , como o estímulo à pejotização, à terceirização e a vedação de acesso à Justiça Trabalhista, segundo Haddad

7) Propor um novo marco regulatório  da comunicação social eletrônica. Desconcentrar os investimentos publicitários estatais

8) Elaborar um novo Estatuto do trabalho . Valorizar sindicatos e associações de trabalhadores e empresários na orientação da preparação para a qualificação profissional

9) Reorientar  a política de preços de combustíveis da Petrobras

POLÍTICA FISCAL
1) Revogar  o teto de gastos por "impor uma ortodoxia fiscal permanente". Promete revogar também a reforma trabalhista, as mudanças no marco regulatório do pré-sal e  a reforma do ensino médio

2) Isentar o pagamento  de Imposto de Renda quem ganha até 5 salários mínimos, condicionado ao aumento das alíquotas para os super ricos

3) Municipalizar a Cide, tributo que incide sobre os combustíveis. Nas mãos dos prefeitos, o recurso deve ser usado para planos de mobilidade urbana

4) Taxar bancos para baratear o crédito. Segundo o coordenador do programa de governo, Fernando Haddad, haverá aumento de imposto aos bancos que mantiverem o spread nas taxas atuais. Introduzir o conceito de progressividade nos tributos para induzir “comportamentos desejáveis” no sistema bancário. O governo federal reduzirá o custo do crédito,combatendo os elevados níveis de spread bancário

5) Fazer reforma tributária  para transformar o atual modelo em um sistema progressivo, para que os mais pobres paguem menos. A reforma tributária compreenderá a tributação direta sobre lucros e dividendos, a criação e implementação gradual de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que substitua a atual estrutura de impostos indiretos, entre outros

6) Fazer a regulação econômica  dos meios de comunicação, segundo Haddad, para evitar a concentração na propriedade

7) Introduzir um imposto progressivo sobre heranças

8) Dar duplo mandato ao Banco Central, que reforçará o controle da inflação e assumirá também o compromisso com o emprego. Construir um novo indicador para a meta inflação, que oriente a definição da taxa básica de juros (SELIC)

9) Revitalizar  os bancos públicos, especialmente BNDES, BB e CEF, e os mecanismos de financiamento ao desenvolvimento nacional

10) Fortalecer  a Petrobras, manter o regime de partilha na área do Pré-sal e a política de conteúdo local

PRIVATIZAÇÃO
1) Suspender a venda de ativos da Petrobras . Segundo Haddad, o PT não pretende privatizar a Eletrobras

2) Rever o acordo Embraer/ Boeing  e eventuais vendas de ativos da Eletrobras e Petrobras, segundo Pochmann

PREVIDÊNCIA
1) Indicou que pretende abrir uma mesa de negociações  para discutir reformas , incluindo a Previdência; sinalizou que pode discutir idade mínima, mas não apresentou uma proposta definida;  Haddad mostra uma postura mais aberta que a dos formuladores do programa de governo do PT para a área

SEGURANÇA
1) Federalizar  o combate ao tráfico de drogas e o crime organizado. Ter mais policiais e juízes federais centrados no tema, fazendo o trabalho de inteligência das investigações. A medida deve liberar as policiais estaduais para fazer o policiamento e evitar o uso das Forças Armadas em operações de segurança, segundo o coordenador do programa de governo, Fernando Haddad

2) Combater o tráfico e consumo de drogas , combinando uma ação integrada de inteligência da Polícia Federal, com atendimentos de dependentes em rede ambulatorial e programa de prevenção nas escolas, segundo Haddad

3)  Refazer as bases para um Plano Nacional de Redução de Homicídios , tendo como referência o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança Pública - SINESP

4) Controlar  armas e munições, reforçando o rastreamento. Retirar armas ilegais de circulação e represar o tráfico nacional e internacional

5) Valorizar  o profissional da segurança e fortalecer a polícia científica

6) Mudar a política de drogas . O programa de governo diz que é preciso olhar atentamente para as experiências internacionais que já colhem resultado positivos com a descriminalização e a regulação do comércio de drogas

7) Enfrentar a política de encarceramento  em massa. Investir na reforma da legislação para reservar a privação de liberdade para condutas violentas e promover a eficácia das alternativas penais. Isso ocorrerá por meio de um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária que estabeleça uma Política Nacional de Alternativas Penais
SAÚDE
1) Governo federal deve ter maior participação  dos atendimentos de média complexidade, associado com programas de atenção básica e o Mais Médicos, segundo o coordenador do programa de governo, Fernando Haddad

2) Deve aprimorar a regulamentação  das relações com o terceiro setor de saúde, em particular com as organizações sociais. Regular de forma mais transparente os planos privados de saúde

3) Estabelecer forte ação  de controle do Aedes aegypti

4)  Criar a Rede de Especialidades Multiprofissional  (REM), integrada com a atenção básica, para garantir acesso a cuidados especializados por equipes multiprofissionais para superar a demanda reprimida de consultas, exames e cirurgias de média complexidade. Os polos serão
organizados de forma regional, com unidades de saúde fixas e unidades móveis e apoio aos pacientes em tratamento fora de domicílio.
Incluirá também hospitais-dia e a população poderá realizar  procedimentos como cirurgias ambulatoriais especializadas, exames ultrassonográficos, procedimentos traumato-ortopédicos

5) Organizar e intensificar os mutirões  de exames e cirurgias

6) Implantar prontuário eletrônico  de forma universal

EDUCAÇÃO
1) Revogar a reforma do ensino médio implementada pelo governo Michel Temer. Forte participação do governo federal na oferta do ensino médio. Convênio com os Estados e o Distrito Federal para que o governo federal se responsabilize por escolas
situadas em regiões de alta vulnerabilidade,  Atuar na formação dos educadores e na gestão pedagógica da educação básica. Expandir a educação integral. O programa de governo não traz metas para essa expansão

2) Rediscutir os repasses  da União por faixa etária e o financiamento das novas necessidades da educação básica

3) Defender a bandeira do “Escola com Ciência” , contrária à Escola sem Partido

4) Expandir  as matrículas no ensino superior e nos ensinos técnico e profissional. Ampliar os investimentos em ciência, tecnologia e inovação. Universidades e Institutos Federais serão fortalecidos, interiorizados e expandidos e seus orçamentos serão recompostos

5) Garantir  que todas as crianças, adolescentes e jovens de 4 a 17 anos estejam na escola e que aprendam. No ensino fundamental, serão realizados fortes ajustes na Base Nacional Comum Curricular. Implementar uma forte política nacional de alfabetização

6) Implementar  a Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente para subsidiar Estados, o Distrito Federal e municípios na realização de concursos públicos para a contratação de professores para a educação básica. A prova será realizada anualmente, de forma descentralizada em todo o país. Cada ente federativo poderá decidir pela adesão e pela forma de utilização dos resultados

MEIO AMBIENTE
1) Propõe uma mudança   na matriz produtiva liderada pela adoção de tecnologias verdes modernas, flexíveis e inteligentes, capazes de responder às crescentes demandas por sustentabilidade e inovação

2) Fazer uma reforma fiscal verde , que progressivamente aumente o custo da poluição e que dê prêmios a investimentos e inovação de baixo carbono. A reforma incluirá a desoneração de tributos sobre investimentos verdes (isenção de IPI, dedução de tributos embutidos em bens
de capital e recuperação imediata de ICMS e PIS/COFINS), reduzindo o custo tributário do investimento verde em 46,5%. Sem elevar a carga tributária, a reforma também criará um tributo sobre carbono, que já foi adotado em vários países para aumentar o custo das emissões de gases de efeito estufa. A receita será utilizada para reduzir tributos distorcivos e regressivos

3) Ampliar  os investimentos para expandir a geração com energias renováveis (solar, eólica e biomassa)

4) Zerar  as emissões de gás de efeito estufa da matriz elétrica brasileira até 2050. Também será perseguida a meta de instalar kits fotovoltaicos em 500 mil residências por ano

5) Assumir o compromisso com a taxa de desmatamento líquido zero até 2022. Para a expansão da produção agropecuária, os mais de 240 milhões de hectares já abertos para agricultura e pastagens no Brasil devem ser usados de forma mais eficiente

6) Regular  o grande agronegócio para mitigar os danos socioambientais, impedir o avanço do desmatamento, assegurar o ordenamento da expansão territorial da agricultura de escala, impedir excessos das subvenções públicas e subordinar sua dinâmica aos interesses da soberania alimentar do país. O crédito rural terá mudanças. Além de não financiar práticas produtivas ofensivas ao meio ambiente e aos direitos trabalhistas, serão valorizadas as boas práticas ambientais na agricultura. O novo marco legal do Plano Safra conterá diretriz para que, até 2030, o financiamento esteja integralmente voltado para a agricultura de baixo carbono (Plano Safra ABC)

PROGRAMAS SOCIAIS
1) Implementar a Renda Básica  de Cidadania

2) Incorporar famílias  em condição de pobreza sem acesso ao Bolsa-Família e promover a universalização da segurança de renda e ampliação de cobertura quanto a fatores de insegurança e desproteção social, especialmente inclusão produtiva. Ampliar o uso do Cadastro Único como fonte de diagnóstico para a implementação de políticas sociais

POLÍTICA EXTERNA
1) Retomar e aprofundar a política externa de integração latino-americana e a cooperação sul-sul  (especialmente com a África). Apoiar o multilateralismo, a busca de soluções pelo diálogo e o repúdio à intervenção e a soluções de força

2) Fortalecer o Mercosul  e a União das Nações da Sul-americanas– Unasul e consolidar a construção da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos – CELAC

3) Propõe fortalecer as iniciativas como o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (IBAS) e os BRICS. Promete empenhar-se em promover a reforma da ONU , em particular do Conselho de Segurança, assim como dos instrumentos de proteção aos Direitos Humanos no plano internacional e regional

4) Fortalecer o diálogo mundial pela construção da paz  e retomar a cooperação nas áreas de saúde, educação, segurança alimentar e nutricional, entre outras, em especial com países latinos e com a África. O Brasil voltará a ter presença ativa no Sistema Internacional de Direitos Humanos

5) Dar protagonismo  ao Itamaraty

REFORMA POLÍTICA
1) Adotar voto em lista preordenada, com paridade de gênero e de cotas de representatividade étnico-racial na composição das listas

2) Separar a eleição presidencial da eleição proporcional para o Congresso, com a realização em datas diferentes. O coordenador do programa de governo, Fernando Haddad, propõe que a eleição parlamentar seja feita no segundo turno das eleições. Com isso, o presidente eleito teria mais condições de eleger sua base aliada e implementar seu pleno de governo com apoio dos parlamentares

3) Expandir para o presidente da República e para a iniciativa popular a prerrogativa de propor  a convocação de plebiscitos e referendos

4) Fazer uma Assembleia Nacional Constituinte  no início do governo para rediscutir grandes temas nacionais

REFORMA DO ESTADO
1) Nomear um civil para o Ministério da Defesa. Recriar com status de ministério as pastas de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e para Promoção da Igualdade Racial

JUDICIÁRIO
1) Instituir tempo de mandatos  para os membros do STF e das Cortes Superiores de Justiça, não coincidente com a troca de governos e legislaturas. Mudar o processo de escolha dos integrantes do STF dos Tribunais superiores, conferindo transparência ao processo e um papel maior à sociedade civil organizada

2) Proibir  patrocínios empresariais a eventos das associações, instituições e carreiras do Sistema de Justiça

3) Acabar com o auxílio-moradia para magistrados, integrantes do Ministério Público e demais agentes públicos que possuam casa própria e residam no domicílio ou que usem imóvel funcional, bem como a regulamentação definitiva e segura da aplicação do teto ao funcionalismo público

4) Reduzir  o período de férias de 60 para 30 dias para todas as carreiras que conservam esse privilégio

5) Repensar o papel e a composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e instituir ouvidorias externa. Fonte: Valor Econômico

Obs: O candidato do PT à Presidência, na  quinta-feira (18 de outubro ), em São Paulo, entregou ao Tribunal Superior Eleitoral uma nova versão do programa de governo - que exclui a proposta de uma nova constituinte.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

´Pesquisa Ibope para presidência

A cinco dias do segundo turno da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) tem 57% dos votos válidos, contra 43% para Fernando Haddad (PT), aponta pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (23). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no dia 15, Bolsonaro tinha 59% e Haddad, 41%.
Os votos válidos são aqueles usados pela Justiça Eleitoral para determinar o resultado da eleição. São os votos dados diretamente em um dos candidatos, descontados os brancos e nulos.

A pesquisa Ibope foi feita entre os dias 22 e 23 de outubro com 3.010 entrevistados em todo o Brasil. O levantamento foi contratado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e a TV Globo, e registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-07272/2018.
O intervalo de confiança da pesquisa é de 95%. Segundo o Ibope, isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. Fonte: UOL 23/10/2018 

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Pesquisa Datafolha

Presidente
Votos válidos: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%
Nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 50%, e Haddad, 35%. Pesquisa ouviu 9.137 eleitores na quarta-feira (17) e na quinta-feira (18).

O Datafolha divulgou nesta quinta-feira (18) o resultado da mais recente pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado nesta e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 58% e Haddad, 42%. Fonte: G1-18/10/2018 

São Paulo
João Doria tem 53% e Márcio França 47% dos votos válidos em SP
Tucano é favorito no interior e pessebista na capital; eleitores de Skaf preferem candidato do PSDB
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, lidera as intenções de votos na primeira pesquisa Datafolha sobre a disputa ao estado no segundo turno. 
O tucano tem 53% dos votos válidos (conta que desconsidera nulos, brancos e indecisos) contra 47% do governador Márcio França (PSB), que disputa a reeleição. 
No levantamento, feito nesta quarta (17) e quinta (18), foram ouvidas 2.356 pessoas em 73 municípios. Fonte: Folha de São Paulo - 18.out.2018 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Menu indigesto


Sem crescimento nunca voltaremos ao equilíbrio
Não creio que haja algum cidadão razoavelmente informado no Brasil que não tenha a consciência do lamentável estado em que se encontram as nossas finanças e as consequentes tensões sociais que se vêm acumulando.
Desde a grave crise mundial de 1979/80, não conseguimos reengrenar nosso crescimento. Em apenas dois momentos —um no governo Sarney (1985-1990) e outro no Itamar Franco (1992-1994)— crescemos mais do que o mundo: no primeiro, 4,2% contra 4,0%, em média; e, no segundo, 5,0% contra 2,7%.

Sarney nunca contou com o apoio do núcleo do partido que o havia admitido no jogo eleitoral oportunista, que, ao final, acabou elegendo Tancredo Neves. Teve um momento de glória com o Plano Cruzado, mas terminou com uma taxa de inflação de 1.621% em 1990.
O pior foi que autorizou um estúpido “default” que atrasou uma década a negociação da dívida externa. Itamar fez um superávit primário de 5% do PIB e apoiou o então ilustre futuro ministro da Fazenda, Pedro Malan, a fechar o acordo da dívida externa.

No mais, as coisas andaram muito mal em matéria de crescimento, apesar de reformas e melhorias institucionais que começaram com o governo Collor (1990-1992). Vimos o crescimento do nosso PIB reduzir-se a menos 1,2%, enquanto o mundo crescia a 2,8%.

O PIB brasileiro no segundo trimestre de 2018 foi de R$ 1,693 trilhão. O valor ficou praticamente estagnado entre abril e junho de 2018, um crescimento de 0,2% em comparação com o trimestre anterior -  A construção caiu 0,8% no segundo trimestre, ante os primeiros três meses do ano -  O desempenho da despesa de consumo das famílias caiu 0,1% na comparação com o trimestre anterior -  Já as despesas de consumo do Governo avançaram 0,5% no período, em relação ao trimestre anterior -  Na ótica da produção, a indústria teve recuo de 0,6% no período de abril a junho, se comparado com os primeiros meses do ano -  A agropecuária se manteve estável e não apresentou nem queda nem avanço no segundo trimestre, se comparado com o período de janeiro a março de 2018 -  Os serviços avançaram 0,3% no segundo trimestre, na relação com o período de janeiro a março -

Na octaetéride fernandista (1995-2002) assistimos à execução do Plano Real, uma pequena joia em matéria de controle da inflação, iniciado por Itamar. Produziu avanços notáveis e uma tragédia: o instituto da reeleição. Após nos levar ao FMI duas vezes, terminou com um crescimento médio do PIB de 2,4% contra 3,5% do mundo.

O último surto de crescimento (ajudado pela melhoria das relações de troca) foi com Lula (2003-2010), mas, mesmo assim, crescemos em média 4,1%, praticamente igual ao mundial (4,2%), ou seja, ficamos parados.
Com Dilma, o caldo entornou de vez: crescemos 0,4%, em média, contra 3,6% do mundo! A partir de 2012, tivemos o pior quinquênio do século em matéria de crescimento. Do segundo trimestre de 2014 ao quarto trimestre de 2016, nosso PIB per capita caiu mais de 9%.

Seu governo deixou um rastro de “esqueletos”: 7.400 obras paradas pelo “festival” dos PACs e uma aventura no setor elétrico (MP 579) que ainda vai consumir mais de R$ 100 bilhões dos brasileiros.
Para encurtar a melodia. Entre 1980 e 2017, o PIB per capita do Brasil (em paridade de poder de compra de 2010) cresceu 30,6% (0,7% ao ano), enquanto o PIB per capita mundial cresceu 69,2% (1,4% ao ano).

Sem crescimento nunca voltaremos ao equilíbrio. Com o triste menu que, parece, será servido nesta eleição, há sérias dúvidas se vamos recuperá-lo. Fonte: Folha de São Paulo - 3.out.2018- Antonio Delfim Netto, economista, ex-ministro da Fazenda (1967-1974). 

Comentário: PIB comparativo: Brasil, Coreia e China


Ibope:Pesquisa eleitoral – 2º turno

Nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 52%, e Haddad, 37%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.

Governadores
Nos votos totais, Leite, do PSDB, tem 52%, e Sartori, do MDB, 36%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.
  
Nos votos totais, Romeu Zema, do Novo, tem 57%, e Antonio Anastasia, do PSDB, 29%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.

Nos votos totais, Fátima Bezerra, do PT, tem 48%, e Carlos Eduardo, do PDT, 42%.

Nos votos totais, Ibaneis Rocha, do MDB, tem 68%, e Rodrigo Rollemberg, do PSB, tem 23%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.  G1 - quinta-feira, 18 de outubro de 2018

domingo, 14 de outubro de 2018

14 partidos não atingiram a cláusula de barreira

Dos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 21 superaram a cláusula de barreira das eleições de 2018. Neste caso, todos esses partidos terão acesso aos recursos do fundo partidário e ao horário eleitoral gratuito.

Dos 30 partidos que elegeram parlamentares, 9 não atingiram a cláusula de barreira: PCdoB, REDE, PATRI, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC.  Não elegeram parlamentares e também não atingiram a cláusula de barreira: PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO. Fonte: Agência DIAP- 09 Outubro 2018 5

Alta renovação no Senado; são 47 novos representantes

Das 54 cadeiras em disputa para o Senado Federal, foram eleitos 47 novos senadores, o que corresponde a renovação de 87%. Apenas 8 dos atuais senadores conseguiram se reeleger.

O PSL e a Rede registraram maior crescimento no Senado, com a ocupação de 4 novas cadeiras cada. O PSD ganhou 2 e poderá obter outra, a partir de 2019, caso o senador Antonio Anastasia (PSDB) seja eleito para o governo de Minas Gerais.

O MDB foi o partido que mais perdeu cadeiras, 7 no total. Na sequência aparece o PT, que perdeu 3, o PSDB e o PSB, que perderam 2 cada.

O Senado será fragmentado na próxima legislatura: passa de 17 para 22 partidos com representação na Casa.

As maiores bancadas continuarão sendo do MDB (11) e do PSDB (8), sendo que o PSD (7) passará a ser a 3ª maior bancada, superando PT e PP, com 6 cada, dividindo a 4ª posição.

Nomes de peso no Senado, como o atual presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), além de Romero Jucá (MDB-RR), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), Edison Lobão (MDB-MA), Garibaldi Alves Filho (MDB-RN), Jorge Viana (PT-AC), Magno Malta (PR-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PPS-DF), não foram reeleitos para a Casa.

Mulher
O Senado Federal terá 7 senadoras na próxima legislatura. Foram eleitas Daniella Ribeiro (PP-PB), Eliziane Gama (PPS-MA), Dra. Zenaide Maia (PHS-RN), Juíza Selma Arruda (PSL-MT), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Leila do Vôlei (PSB-DF), e Soraya Thronicke (PSL-MS).

Em relação à bancada atual (13 senadoras), houve redução de 6 representantes das mulheres na futura composição do Senado Federal. Fonte: Agência DIAP - 08 Outubro 2018 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Eleição: Câmara Federal

De carona na popularidade do pai, que passou para o segundo turno na disputa presidencial, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) alcançou neste domingo (7) a maior votação da história para um candidato à Câmara. Com 98,28% dos votos já apurados, o filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) soma mais de 1,8 milhão de votos (8,75% dos votos válidos). Ele superou com folga a votação obtida em 2014 por Celso Russomanno (PRB), que recebeu na ocasião 1.524.361 votos (7,26% dos válidos), recorde até então.

Quantidade de deputados federais eleitos por partido-2018
PT
56 eleitos
PSL
52 eleitos
PP
37 eleitos
MDB
34 eleitos
PSD
34 eleitos
PR
33 eleitos
PSB
32 eleitos
PRB
30 eleitos
DEM
29 eleitos
PSDB
29 eleitos
PDT
28 eleitos
SD
13 eleitos
PODE
11 eleitos
PSOL
10 eleitos
PTB
10 eleitos
PC do B
9 eleitos
NOVO
8 eleitos
PPS
8 eleitos
PROS
8 eleitos
PSC
8 eleitos
AVA
7 eleitos
PHS
6 eleitos
PATRI
5 eleitos
PRP
4 eleitos
PV
4 eleitos
PMN
3 eleitos
PTC
2 eleitos
DC
1 eleito
PPL
1 eleito
REDE
1 eleito
Total - 513 vagas
274 são novos -53,41%
239 são reeleitos -46,59%

Fonte: TSE, Congresso Em Foco São Paulo- 07 out, 2018